MORTE NO TRÂNSITO



MORTE NO TRÂNSITO

A violência no trânsito cresce assustadoramente.
Os carros cada vez mais velozes nas mãos dos motoristas cada vez mais lunáticos aumentam os números de vítimas.
São muitas famílias perdendo parentes.
São vidas humanas se entregando ao perigoso doping da adrenalina.
Motoristas se achando pilotos.
Como todo bêbado, sempre acha que está em condições de dirigir.
Transforma seu carro numa arma e em função disso se transforma num criminoso, um assassino.
A lei estimula o infrator, afinal assassinato no trânsito não é crime.
O máximo que acontece é converter a pena em pagamento de cesta básica.
É o que vale a vida, um prato e feijão com arroz.
O pai não faz falta, marido não faz falta, cidadão de bem não faz falta.
Quem já teve um parente ou um amigo perdido nessa guerra, sabe o que isso significa.
Se alguém jogar o carro propositalmente com a finalidade de matar alguém, será apenado com infrator de trânsito.
Aquele que bebe e sai por aí feito um louco nas estradas, deveria ser proibido definitivamente de conduzir.
Não se pode dar uma segunda chance, com vidas humanas não se deve apostar.
Ele deveria ser considerado inábil, incapaz, doente, assassino.
Parece exagero, mas tente dizer isso a quem perdeu alguém.




Autor: Cesar Gonçalves


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