AQUISIÇÃO DO NÚMERO GRAMATICAL NA CONCORDÂNCIA INTERNA AO DP NO PORTUGUÊS BRASILEIRO NOMINAL
Resumo: Neste artigo, objetiva-se discorrer sobre a aquisição do número gramatical na concordância nominal interna ao DP no Português Brasileiro de forma a apresentar uma breve exposição de trabalhos que tratam desse mesmo tema. Enquadra-se no quadro teórico gerativista em seu modelo de Princípios e Parâmetros (PP) e em seus desenvolvimentos mais recentes, O Programa Minimalista (PM). Assim, está estruturado da seguinte forma: na primeira parte apresento a fundamentação teórica e a hipótese que norteiam este trabalho, em seguida faço uma concisa descrição da categoria lingüística de número e apresento alguns dados do PB com suas respectivas análises, assumindo que a informação concernente a número contido nos elementos que formam a categoria funcional Determinante (D) é de fundamental importância para a identificação do sistema gramatical de número no português. Concluo o trabalho em seguida.
Palavras-chave: Aquisição da Linguagem; Concordância nominal; Categoria Determinante; Princípios e Parâmetros; Valores de parâmetros.
Abstract: This article aims to discuss the acquisition of grammatical number in concord internal to DP in Brazilian Portuguese in order to present a brief summary of work dealing with this same theme. Fits the theoretical framework of generative grammar in its model of Principles and Parameters (PP) and their latest developments, The Minimalist Program (MP). So, is structured as follows: The first part presents the theoretical and the hypothesis that guide this work, then make a concise description of the linguistic category of number and present some data of PB with their analysis, assuming that the information concerning number contained in the elements that form the functional category Determinant (D) is of fundamental importance to identify the grammatical system of number in Portuguese. Conclude the work then.
Keywords: Language Acquisition; nominal Agreement; Determinant Category Principles and Parameters, Values of parameters.
INTRODUÇÃO
A Aquisição da Linguagem é uma área que se apresenta como disseminadora de inúmeras teorias derivadas de pesquisas que visam explicar esse processo e entender a linguagem humana de modo a responder as mais variadas indagações. Este trabalho consiste em uma tentativa de caracterização da aquisição inicial pela criança, da concordância nominal de número gramatical interna ao DP no Português Brasileiro.
Este se insere na corrente teórica gerativista, mais especificamente em seu modelo de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981 e outros), e em suas reformulações mais recentes, a saber, o Programa Minimalista (Chomsky, 1995 e outros).
A escolha dessa corrente teórica se justifica pelo fato de que desde as suas primeiras formulações até os seus desenvolvimentos mais recentes, especificados acima, essa tem se voltado para a problemática da aquisição da linguagem, visando definir o estágio inicial do processo de aquisição e aquilo que é adquirido, de modo a conceber a linguagem como um sistema cognitivo biologicamente determinado e exclusivo da espécie humana, ou seja, inato.
A referida Teoria defende que a aquisição da Linguagem se dá pela fixação de parâmetros já existentes na Gramática Universal. A GU é composta por princípios universais comuns às diversas línguas existentes no mundo, e de parâmetros a serem fixados pela criança no decorrer da aquisição da língua a que a criança está sendo livremente exposta. A enorme variação observada entre as línguas seria produto das diferentes possibilidades de fixação destes parâmetros, os quais estariam restritos à força dos traços das categorias funcionais, conforme afirma Neto (2003).
Este trabalho também toma como ponto de partida os estudos de Ferrari Neto (2003), Lopes (2004), Lopes (2006), Magalhães (2004) e Simioni (2007).
A hipótese que orienta esta pesquisa é a de que a informação concernente a número contida nos elementos que formam a categoria funcional Determinante (D) é de fundamental importância para a identificação do sistema gramatical de número no português. Os valores relativos a número identificados nos elementos da categoria D como marcado/não marcado são interpretados semanticamente como singular e plural por meio do mecanismo da concordância. (Neto 2003).
De forma mais geral, assume-se com Magalhães (2004), a hipótese de que há evidências que demonstram ser o traço de número interpretável nos determinantes, diferente do que diz a hipótese da Chomsky, segundo a qual, o traço de número é interpretável nos nomes.
Segundo Magalhães (2004), mesmo no inglês, em que o morfema de plural aparece manifesto apenas no nome, há evidências de que o traço seja interpretado em D. A autora traz como exemplo o plural em itens como os demonstrativos these, those.
REFERENCIAL TEÓRICO
A teoria gerativa tem por objetivo primordial caracterizar os aspectos da forma e significado de uma língua que são determinados pela Faculdade da Linguagem. Para tanto, a referida Teoria procura caracterizar o estágio do conhecimento lingüístico do adulto (o estado estável da gramática da língua) e o estado inicial da Faculdade da Linguagem, visando mostrar como a experiência lingüística é mapeada ao estado estável.
Concernente à categoria gramatical de número, "é preciso dotá-lo de um status tal que seja possível explicar a sua aquisição por qualquer falante normal (que não apresente deficiências cognitivas específicas para a língua) de qualquer língua do mundo". (FERRARI NETO, 2003 p.7). Em outras palavras, é preciso inserir essa categoria em uma teoria da língua que dê base teórica para a explicação do que deve ser adquirido representando assim o marco inicial de qualquer descrição do processo de aquisição.
Tendo em vista a abordagem do problema da aquisição de número, recorre-se ao modelo de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981) e à sua reformulação mais recente, o Programa Minimalista (Chomsky, 1995), uma vez que essa teoria apresenta a língua como um sistema cognitivo, comprometendo-se, portanto, com a questão da aquisição da linguagem.
Dessa forma, o pressuposto teórico que orienta este trabalho é o de que existe uma capacidade genética, específica da espécie humana e especializada exclusivamente para a linguagem, responsável pela aquisição de uma língua, definida como um conjunto inato de princípios que guiam a criança no processo de aquisição dessa língua. A GU é a teoria que procura explicar como se dá o processo de aquisição da linguagem e vem sendo formalmente caracterizada como uma série de princípios universais pertencentes à faculdade de linguagem, e de parâmetros não-marcados que têm seu valor fixado por meio do contato com a língua materna.
Assim como nos trabalhos anteriores, no Programa Minimalista, concebe-se a GU como sendo um sistema computacional lingüístico que atua sobre os dados do input. A GU é concebida como o estágio inicial do processo de aquisição de linguagem, sendo as diferentes línguas do mundo, diferentes combinações de parâmetros ativados. Sobre esta perspectiva, a questão da aquisição da linguagem pode ser posta em termos de fixação de valores paramétricos por parte da criança, com base nas informações retiradas do input lingüístico que lhe é oferecido.
Ferrari Neto (2003), afirma que do ponto de vista de uma criança que está adquirindo número, sua tarefa é primeiramente reconhecer que partes do input contêm informação relevante neste sentido, seguindo os passos de Bloom & Wynn (1997).
Assim, o autor ressalta que ela deve ter a capacidade de reconhecer diferenças fonéticas como as existentes entre as diferentes produções do morfema de plural português ?s; variações morfológicas, como os vários morfemas e alomorfes de número; sintáticas, como no caso do número indicado por padrões de concordância e semânticas.
Faz-se importante ressaltar que, mesmo quando a criança é perceptualmente capaz de fazer estas distinções, essas informações só se tornam relevantes para ela quando consideradas à luz de uma programação biológica geneticamente especializada, responsável pelo tratamento lingüístico da informação processada.
Conforme já foi dito anteriormente, A Teoria Gerativa concebe esta programação biológica inata em termos de princípios universais e parâmetros a serem fixados pelo contato com uma língua materna qualquer.
Embora não fique muito claro o que seja exatamente um parâmetro de variação concernente ao número gramatical, assume-se aqui a hipótese de Simioni (2006) que afirma haver um parâmetro relativo à concordância nominal.
A CATEGORIA LINGÜÍSTICA DE NÚMERO
Pode-se definir número como uma categoria gramatical que leva em conta a quantidade de indivíduos designados nos nomes (Câmara Jr., 1992). Essa categoria tem sido objeto de estudo de pesquisadores preocupados com sua manifestação lingüística em termos fonológicos, morfossintáticos e semânticos, em sua representação mental, em termos de acesso e representação lexical, nos problemas relativos à sua posição na estrutura do sistema computacional da língua, como um traço formal ou como uma categoria funcional), e em sua aquisição.
Essas pesquisas mostram ser a categoria gramatical número um tema extremamente complexo e de grande dificuldade descritiva, devido à riqueza com que tal categoria se manifesta nas diferentes línguas do mundo.
Um conceito que pode ser apresentado aqui como um dos mais freqüentes, apesar de haver muitas acepções é a de "classe" ou "conjunto", referindo-se a qualquer grupo de elementos reconhecidos na descrição de línguas particulares (cf. Lyons, 1979). Essas "classes" ou "conjuntos" seriam traços universais da linguagem humana: cada língua manifestaria, em sua forma particular, categorias universais, como o tempo, o modo, o caso, o gênero, etc. O número seria, assim, uma destas categorias universais.
De fato, o caráter universal da categoria gramatical de número poderia ser atestado pelo fato de estar presente em grande parte das línguas conhecidas no mundo.
No que compete à categoria lingüística de número nas diferentes línguas do mundo, uma observação minuciosa indica uma vasta e diferente manifestação dessa (Corbett, 2001). É possível encontrar indicações da categoria de número na sintaxe de um nome, na morfologia, no léxico e na fonologia. A semântica do número também é muito variada, ocorrendo distinções entre valores de número muito além da famosa distinção entre singular e plural.
No que se refere à aquisição, Ferrari Neto (2003) coloca as seguintes questões:
o que é que a criança deve adquirir ? Que conhecimentos, lingüísticos e não-lingüísticos, ela já deve possuir para que a aquisição se dê sem problemas (como de fato já acontece, uma vez que, a despeito de toda a variação observada, a criança adquire o sistema de número em tempo razoavelmente curto e com alta proficiência)? Que tipo de informação semântica e morfofonológica deve ser retirada do input ? (2003, p.12)
Estas questões são altamente relevantes em qualquer estudo sobre o processo de aquisição do número gramatical.
Este trabalho, além intentar uma descrição da aquisição da concordância de número interna ao DP no Português Brasileiro (PB),também pretende, seguindo os passos de Simioni (2006), explicar a aparente opcionalidade encontrada na gramática infantil no que diz respeito à representação gramatical de número. Em relação ao PB adulto, sabe-se que este apresenta variação na marcação morfológica de plural (cf., p. ex., Scherre 1988; 1991; 1996):
(I) a. As casas vermelhas (PB1 ? marcação redundante)
b. As casa vermelha (PB2 ? marcação não-redundante)
Da mesma forma outros trabalhos (Ferrari Neto, 2003; Lopes, 2004; Lopes, 2006; Simioni, 2006) demonstram que as crianças em fase de aquisição do PB "copiam" a variação encontrada nos dados de fala adulta.
Faz interessante ressaltar que os dados evidenciam uma grande variação não entre crianças, mas também entre a fala adulta e a fala infantil, e mesmo na fala de uma mesma criança, conforme é possível comprovar nos exemplos que se seguem:
(II) Marcação não-redundante, apenas em D:
a. é as fruta (G., 2;3)
b. e os jacaré (A.C., 3;7)
c. os pauzinho (E., 2;9)
(III) Marcação redundante, em todos os elementos do DP:
a. ele quer lavar as mãos (A.C., 2;3)
b. agora vamos tirar os pregadores (G., 2;8)
c. as patas (E., 3;0)
No entanto, além dos padrões exemplificados em (II) e (III), também encontramos no PB infantil dados como os de (IV):
(IV) Marcação agramatical, apenas em N:
a. a pessoas (E., 3;2)
b. a folis (G., 2;1)
c. aqui tem uma coisas (A.C., 2;8)
Sem dúvida alguma, essa variedade é agramatical no PB adulto, não estando, portanto, pelo menos em tese, presente no input a que a criança tem acesso. Analisar e tentar explicar o que licencia tais ocorrências e como se dá a passagem para a gramática adulta também faz parte dos interesses desse trabalho.
Em relação a isso, pretende-se corroborar com Simioni (2006), quando diz que,
apesar das diferentes estratégias iniciais adotadas por cada criança para a representação gramatical de número, existem correlações importantes visíveis nos dados, correlações estas que corroboram a visão de aquisição paramétrica e de uniformidade no processo de aquisição defendida pela Teoria Gerativo-Transformacional. (p.18).
Fazendo o contraponto do PB adulto com línguas como o inglês (V) e o italiano (VI), percebe-se que os padrões de marcação de plural são ainda mais variáveis:
(V) The red houses
D-sg vermelha-sg casa-pl
(VI) a. Le case rosse
D-fem-pl casa-fem-pl vermelha-fem-pl
b. La casa rossa
D-fem-sg casa-fem-sg vermelha-fem-sg
c. Il piccolo letto
D-masc-sg pequeno-masc-sg cama-masc-sg
d. I piccoli letti
D-masc-pl pequeno-masc-pl cama-masc-pl
Nos exemplos (V) e (VI) acima, percebe-se que o inglês apresenta o determinante no singular, o nome no plural e o adjetivo no singular; não há indicação morfológica de gênero.
Já no italiano há ocorrência de marcação redundante de número, ou seja, a marca se manifesta em todos os elementos flexionáveis do sintagma; além disso, a marcação de gênero e número nessa língua é expressa pelo mesmo morfema.
No caso do PB, têm-se dois padrões: em (Ia), o padrão redundante, semelhante ao italiano (ou seja, com marcação redundante de número), porém com morfemas diferentes para gênero e número; e em (Ib), temos marcação de número apenas no determinante, mas sempre com marcação redundante de gênero.
Por fim, os exemplos de (VII) a (IX) abaixo apresentam padrões agramaticais (não atestados na fala adulta) nas línguas em análise.
(VII) *A casas vermelha(s)
(VIII) a. *Le casa rossa
D-fem-pl casa-fem-sg vermelha-fem-sg
b. *La case rosse
D-fem-sg casa-fem-pl vermelha-fem-pl
(IX) *Thes reds houses
D-pl vermelha-pl casa-pl
Com relação à aquisição, o que se observa é que crianças adquirindo o PB produzem padrões do tipo exemplificado em (VII); além disso, pode haver alternância entre padrões até a fixação da gramática adulta. Crianças adquirindo o italiano, por sua vez, segundo Simioni (2006), não produzem padrões como (VII), e a morfologia de concordância ?entra no lugar? (palavras da autora) desde cedo (por volta de 1;10 a 2;0 anos).
Finalmente, ainda segundo a autora, crianças adquirindo o inglês demoram mais a produzir determinantes preenchidos (por volta dos 3 anos apenas). Outro dado relevante sobre o PB consiste na hipótese de que as crianças adquirindo esta língua dependeriam crucialmente da informação presente no determinante para identificar o sistema de número do português (cf. Ferrari Neto, 2003).
CONCLUSÃO
Sem dúvida parece impossível concluir um artigo que se apresenta como um panorama de uma pesquisa que ainda está em curso. No entanto podemos encerrar algumas considerações.
Seguindo os passos de Magalhães cuja proposta se baseia principalmente nos dados do PB, assumimos que a informação concernente a número contida nos elementos que formam a categoria funcional Determinante (D) é de fundamental importância para a identificação do sistema gramatical de número no português, baseando-nos em dados do PB em que há presença de marca morfológica de plural apenas no determinante em alguns dialetos.
Entretanto, não podemos esquecer de que há línguas como o inglês, nas quais a marca de plural aparece apenas sobre os nomes; e ainda que algumas variedades do PB apresentam marca morfológica redundante de plural. Portanto a idéia de uma categoria funcional como responsável por esse traço parece mais atraente. Quanto à concordância no interior do DP, parece ser mais coerente propor um mesmo mecanismo para os níveis da sentença e do sintagma, uma vez que a existência de mecanismos diferentes estaria em desacordo com a proposta do PM.
Dentre as propostas discutidas na literatura, a idéia de compartilhamento de traços parece apresentar vantagens: a primeira delas é a manutenção de algumas características da operação Agree conforme originalmente proposta por Chomsky. Com isso, pode-se defender a idéia de Magalhães (2004) de que a operação Agree opera também no nível do sintagma.
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Autor: Jomson Teixeira Da Silva Filho
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