Fonoaudiologia e Inclusão Social - Um sonho em Construção



Fonoaudiologia e Inclusão Social ? Um sonho em construção



Existe um pré-conceito a tudo o que se diz diferente, como o homossexual, negro, aidético e portador de necessidades especiais, fazendo com que a exclusão social se destaque perante estas diferenças. A exclusão social sem dúvida nenhuma é um dos piores cânceres que afetam um ser humano por dentro e isso é refletido por fora, muito mais do que marcas, são como cicatrizes.
A fonoaudiologia ainda é uma profissão recente no Brasil e existem poucos estudos científicos e artigos publicados relacionados à inclusão social perante a orientação sexual e as diferenças em gerais de um ser. Ambos estão inteiramente ligados na relação da comunicação do individuo com a sociedade, pois tais circunstâncias englobam uma série de fatores emocionais e sociais da qual afetam diretamente a comunicação interpessoal do individuo com a sociedade.
Segundo o Código de Ética dos Princípios Gerais do fonoaudiólogo. Art.3°, publicado no DOU de 21.12.95 "o fonoaudiólogo é o profissional da área da saúde legalmente credenciado nos termos da lei nº 6965, de 9 de dezembro de 1981 e pelo Decreto n° 87.218, de 31 de maio de 1982, que atua na comunicação oral e escrita, voz e audição, pesquisando, prevenindo, diagnosticando, habilitando e aperfeiçoando, sem descriminação de qualquer natureza".
Alem de trabalhar com pessoas portadoras de necessidades especiais, como síndrome de dawn, paralisia cerebral e outras síndromes atuando na estimulação do desenvolvimento da fala e da linguagem, o fonoaudiólogo também trabalha com transexuais, dos quais procuram um fonoaudiólogo para mudar seu tom de voz e tornar-se mais feminino. Sendo assim, este procura também diversos outros profissionais do qual devem cumprir o seu dever como profissional e cidadão, respeitando as diferenças.
Todos merecem qualidade de vida e atendimento igualitário, precisamos juntos fazer a diferença, começando pelo profissional da área da saúde cuja função é atender bem todos os que assim o buscarem, em seu Consultório Particular ou em sua Atenção Básica de Saúde. Precisamos de profissionais qualificados para atuarem, principalmente aos que tem pouco ou nenhuma qualidade de vida, e os que necessitam de atendimentos diferenciados, destacando-se os portadores de necessidades especiais, como física, sensoriais ou intelectuais.
Querer não é poder, e poder é lutar para isso. Não adianta mais ter algumas pessoas que advogam pela causa ou adornar cartazes de inclusão social, é preciso de uma comoção geral, manifestações, projetos a serem desenvolvidos e que todos ajudem nesse processo, é preciso mudança para que se tenha crescimento. Afazeres é o que não falta e todos, temos que lutar para que isso aconteça. Esperança de que todos um dia saibam valer a verdade, de respeitar o ser humano sem restrição da diversidade. Um sonho em construção.





Aluna do curso de fonoaudiologia da Universidade do Vale do Itajaí:
? Mayara Cristina da Conceição
Professora do curso de fonoaudiologia da UNIVALI
? Neusa Amorim Machado Fleury


Autor: Mayara Cristina Da Conceição


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