DO ACESSO A PERMANÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR



DO ACESSO A PERMANÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Ana Cristina de Oliveira
RESUMO
O estudo objetiva analisar e discutir as dificuldades relacionadas ao acesso e a permanência de acadêmicos ao ensino superior, bem como relatar a realidade vivenciada no decorrer do curso. Fatores como: os processos avaliativos, auto regulação e motivação são destacados. Os instrumentos de pesquisa foram questionários e entrevistas, a amostra do estudo foi composta por nove acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia, Muitas foram os problemas identificados a partir da coleta dos dados, o acesso ao ensino superior é para todos, porém, muitos encontram dificuldades em relação às vagas oferecidas pelas instituições, entretanto, existem fatores que contribuem neste sentido, as desigualdades sociais, as políticas de acesso e permanência, as desigualdades de escolarização e a longevidade escolar são casos atípicos na sociedade, que foram analisados a partir dos dados disponibilizados.

Palavras chave: Ensino Superior; Motivação; Acesso e Permanência; Longevidade Escolar.

A necessidade de realizar o estudo deu-se a partir de observações envolvendo o meio acadêmico do curso de Pedagogia do Campus de Rolim de Moura. Devido às dificuldades encontradas no acesso e na permanência ao curso superior fez-se necessário realizar uma pesquisa que se constituiu em uma abordagem quali - quantitativa. Juntamente com os instrumentos de coleta de dados a partir dos questionários foram obtidos dados quantitativos que proporcionou uma reflexão sobre as questões propostas e explicaram de forma objetiva os aspectos coletados, já as entrevistas apresentaram dados qualitativos, explorando amostras que permitiram uma maior compreensão da situação proposta.
Outro fator que teve relevância é o fato de que muitos alunos são oriundos de escola pública, isso dificulta a disputa pelas vagas oferecidas pelo vestibular, a escolarização visa formar o sujeito para se ingressar no mercado de trabalho, e não para inserção nas universidades, assim, muitos se sentem despreparados para encarar a concorrência. O objeto dessa pesquisa é levantar dados que comprovem a realidade vivenciada pelos universitários. O trabalho muitas vezes é visto como um concorrente das universidades, pois, muitos alunos têm que trabalhar para se manter, isso os priva de participar de projetos e atividades oferecidas ao meio acadêmico.
O ensino superior cresce quantitativamente e se torna acessível a todos que concluem a educação básica, só que de certa forma esta expansão não beneficiam as camadas pobres, os jovens de classe pobre acabam optando por cursos períodos noturnos, isso para conciliar o estudo com o trabalho, assim, o governo cria programas de inclusão, mas na verdade, acabam por excluir alguns, de certo modo tais programas oferecem isenções, mas há de se convir que nem todos são beneficiados. Se considerarmos a origem social e o passado escolar dos inscritos e aprovados os resultados evidenciam a forte desigualdade de acesso ao ensino superior e a produtividade fundada na hierarquia dos cursos universitários.
A escola faz parte de nossas vidas desde que somos ainda crianças, muitos são os processos pelos quais passamos até o ingresso na universidade. Passamos pela educação infantil, em seguida somos submetidos há nove anos no ensino fundamental e a três no ensino médio. O papel do ensino médio torna-se cada vez mais decisivo na vida dos alunos, pois, tende a preparar os adolescentes para enfrentar os desafios impostos pela sociedade, nele encerra um ciclo de transformações que estimulam os adolescentes para a vida adulta. Atua também no ponto de vista formativo, preparando os adolescentes para obter êxito em exames de ingresso e acesso a universidade.
Muitos acadêmicos ao ingressarem na universidade encontram obstáculos no decorrer do curso, tanto que muitos não chegam a concluir, esta realidade é constatada através de pesquisas que aproximam a realidade vivenciada ao cotidiano dos universitários. Muitos são os processos que constituem a universidade, dentre eles podemos destacar o processo avaliativo, avaliar é necessário, não há como não estar na universidade e não passar por este processo, pois, ele objetiva a aquisição de conhecimento, ocupando um espaço importante em debates educacionais. Considerando algumas definições sobre avaliação, percebemos diversos aspectos que permeiam tal questão. Assim:
A avaliação escolar é o termômetro que permite avaliar o estado em que se encontram os elementos envolvidos no contexto. Ela tem um papel altamente significativo na educação, tanto que nos arriscamos a dizer que a avaliação é alma do processo educacional. (...) o que queremos é sugerir meios e modos de tornar a avaliação mais justa, mais digna e humana. (SANTANA, 1995, p.7).

Desse modo, a avaliação escolar é considerada um termômetro que avalia a real situação de conhecimentos obtidos pelos que se encontram envolvidos neste processo. Libaneo (apud Ribeiro e Silva 2008, p.08.) assegura que a aprendizagem universitária está associada ao aprender a pensar, e ao aprender a aprender. A metodologia utilizada pelo professor, ou seja, como o professor ajuda seu aluno a pensar com os instrumentos conceituais e o processo de investigação da ciência é fundamental nesse processo. Na fala de Libaneo percebe-se que o processo de avaliação na universidade se dá individualmente onde cada professor considera fatores importantes para analisar o grau de compreensão de cada aluno sobre o conteúdo. Este fato é percebido na fala do sujeito quando diz que:
O processo de avaliação na universidade é difícil, quando estamos na escola o olhar sobre avaliação é de um modo, mas quando chegamos à universidade tudo diferente, existe uma variedade de métodos avaliativos, na faculdade existem seminários, trabalhos orais, trabalhos escritos, tudo é avaliado, até mesmo a maneira que nos portamos para apresentar determinados seminários. (Entrevista realizada com um acadêmico do V período de Pedagogia/Noturno, dia 14/06/2010).

No decorrer dos tempos o processo avaliativo é influenciado pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, acentuando a importância da avaliação, considerando-a um resultado do processo ensino aprendizagem. Partindo desse pressuposto, Oliveira; Santos, (2005), afirmam que as maneiras de avaliação devem ser diversificadas, a fim de atingir a diversidade do aluno e suas diferentes formas de expressar o conhecimento adquirido. Assim, percebemos que a avaliação faz parte do processo político- pedagógico e devem contemplar todos os anseios do ser humano, implicando em uma reflexão crítica e continuada para o processo pedagógico. Universitários acreditam que a nota é mais importante que o conhecimento adquirido, e discordam de alguns métodos avaliativos utilizados por alguns professores, e assim declaram:
Discordo de alguns processos avaliativos, alguns professores avaliam de modo estranho, pois muitos alunos não colaboram, não assistem à aula, não fazem as leituras propostas pelos professores e, no entanto ficam com notas, e notas altas, muitas vezes mais altas que a, de alguns que se empenham e acabam ficando sem nota satisfatória. (Entrevista, realizada II período de Pedagogia/Noturno dia 15/06/10).

Como enfatiza Oliveira e Santos (2005), a nota ocupa um lugar de destaque na vida do qualquer estudante, principalmente dos estudantes universitários, onde muitos consideram a nota um processo fundamental. No ensino médio, os alunos se deparam com critérios de avaliação sistematizada, onde o processo avaliativo não é diversificado e ao ingressarem na universidade encontram dificuldades para aderir ao novo sistema avaliativo. Cada disciplina é aplicada de uma maneira, sendo assim, os acadêmicos se vêem obrigados a encontrar formas diversificadas para conciliar as disciplinas.
Em estudos realizados por Almeida, (apud Ribeiro e Silva 2008, p. 8) é exigida dos alunos uma autonomia considerável nos seus estudos, o que implica a utilização deliberada de estratégias ativas de aprendizagem. A utilização eficaz de competências que permitam interpretar e compreender a informação, a resolução de problemas a reflexão critica e a generalização de conceitos, a formulação de questões, e a expressão oral e escrita são cruciais.
Ao longo do processo escolar, é necessário que o acadêmico separe um tempo para se dedicar as tarefas escolares, um fator que determinará bons resultados é a vontade de querer saber mais, para que isso ocorra cabe ao aluno saber aonde quer chegar, ter objetivos definidos. A autodisciplina tende a auxiliar o acadêmico a treinar-se para obter domínio, a este fator dá-se o nome de auto-regulação, ela procura demonstrar a forma com que cada um busca o conhecimento, mostra as diferenças e as dificuldades que cada um tem de buscar seu conhecimento.
Eu me dedico a todas as matérias de forma igual, gosto muito das práticas, pois a pedagogia me ensinou a me organizar. Penso que mesmo que não gostem, todos teriam que fazer este curso, pois ele prepara o individuo para a vida. Eu sou muito organizada em meus horários de estudo, bem, agora posso dizer isso, pois atualmente não trabalho, isso faz com que me dedico à faculdade de modo integral, tanto é que participo de um projeto oferecido pela universidade e estou realizada, estou indo para o sétimo semestre com a certeza deque vou ser bem sucedida. (Entrevista realizada com um acadêmico do IV período/Noturno dia 05/06/2010).

Mas esta diferença com relação à aquisição de conhecimentos é vista nos resultados em função do curso, desse modo é favorável aos alunos a aquisição e seleção de informações. A motivação na universidade é vista de diversas modalidades, estas influenciam para que o ensino aprendizagem seja significativo, mas tudo é influenciável, o contexto sociocultural, relacionado ao ambiente, os fatores internos e comportamentais são importantes, desse modo, as desigualdades sociais relacionadas ao acesso e a permanência dos alunos na universidade é um fator que deve ser levados em consideração, muitos acadêmicos trabalham período integral, são oriundos de classe baixa, isso implica em uma série de questões, como por exemplo; além de trabalhar para colaborar na renda familiar, muito deles, principalmente as mulheres ao chegarem do trabalho ainda tem que cuidar da casa e dos filhos antes de irem para a faculdade. As políticas de permanência no sistema de ensino superior também devem ser analisadas, esse fator é destacado pelos os sujeitos participantes da entrevista, vejamos:
Pensei que fosse mais fácil estar na universidade, o fato é que temos que comprar apostilas, pagar o transporte escolar, e também deve ser considerado que trabalhar o dia todo implica em algumas coisas, por exemplo; eu trabalho como vendedora em uma loja de confecções o dia todo, imagine só, ter que vir pra faculdade todas às noites, e antes de vir pra facilidade, tenho que arrumara casa e fazer o jantar para o esposo e para os filhos. Meu esposo trabalha de vigilante, ele sai de casa às seis da tarde, e antes de vir pra escola os dias que ele trabalha eu ainda tenho que levar meu pequeno para a vizinha que cuida dele, ela mora umas cinco quadras da minha casa. (Entrevista realizada com uma acadêmica do II período/Noturno dia 15/06/2010).

Desse modo, os fatores citados acima se repetem constantemente, e a com o passar do tempo, torna-se mais difícil o acesso e a permanência e a conclusão dos cursos em instituições de ensino superior.
MÉTODO
PARTICIPANTES
A pesquisa se desenvolveu em um contato direto com a universidade. De acordo com Ludke e André (1986, p. 11) "este tipo de estudo se caracteriza como pesquisa qualitativa (...) a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que se está sendo investigada (...)". Os sujeitos participantes foram escolhidos dentre universitários do II, IV e VI período do Curso de Pedagogia noturno da Universidade Federal de Rondônia ? UNIR, campus de Rolim de Moura, assim, analisei as respostas de nove acadêmicos, sendo 03 acadêmicos do II período, 03 acadêmicos do IV período e 03 acadêmicos do VI período. Dentre eles, 03 são do sexo masculino e 06 do sexo feminino. A faixa etária varia de 19 a 45 anos.
INSTRUMETOS
As coletas dos dados ocorreram por meio de entrevista e questionário, no decorrer do projeto, foi entregue um questionário para cada acadêmico, ao todo foram nove questionários, estes propiciaram uma visão analítica facilitando a compreensão sobre o acesso e a permanência dos mesmos ao ensino superior. De acordo com Ludwing (2009), o questionário como técnica de pesquisa é um instrumento de coleta de dados a ser preenchido por determinados informantes. Roesch (2000), afirma que na entrevista o pesquisador tem que cativar a confiança dos entrevistados, para que os mesmos sejam verdadeiros e não se deixam ser influenciados.
Diante da escolha dos instrumentos para a coleta de dados, procurei fazer um planejamento, pois em todas as atividades que o homem se propõe a fazer é necessário que haja planejamento, por isso questionei o que pretendia alcançar e o tempo de duração. Tendo concluído os questionários, houve uma conversa informal com os acadêmicos que aceitaram participar da entrevista, em seguida foi marcada a data da entrevista onde cada uma teve duração de uma hora.
Assim, o preparo para uma entrevista é de suma importância:
A preparação da entrevista é uma etapa da pesquisa: requer tempo (o pesquisador deve ter uma idéia clara da informação de que necessita). E exige algumas medidas:
(a) planejamento da entrevista: deve ter em vista o objetivo a ser alcançado.
(b) conhecimento prévio do entrevistado: objetiva conhecer o grau de familiaridade dele com o assunto.
(c) oportunidade da entrevista: marcar com antecedência a hora e o local, para assegurar-se de que será recebido.
(d) condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidências e maior variabilidade de informações.
(e) preparação específica: organizar roteiro ou formulário com questões importantes.
(Lakatos e Marcone, 1991, p.199)

Após o preparo da entrevista e aplicação da mesma com os acadêmicos tive um desfecho significante, pois consegui informações verbais necessárias para embasar o assunto em estudo.
A grande vantagem da entrevista sobre outras técnicas é que ela permite a capacitação imediata e corrente da informação desejada, praticamente com qualquer tipo de informante e sobre o mais variados tópicos. (Ludke e André, 1986, p.34).

A entrevista permite o tratamento de diversos assuntos, atingindo informações que provavelmente seria difícil adquirir a partir de outros meios. Para Barros e Lehfeld (1990, p.81) "a entrevista é uma importante técnica que permite o relacionamento entre entrevistado e entrevistador." Desse modo temos que nos atentar para a interação que permeia na entrevista, não permitindo uma situação hierárquica, mas facilitando a extração de informações.
Assim, a entrevista possibilitou a investigação baseada em perguntas que foram direcionadas a três acadêmicos, sendo um de cada período citado anteriormente. Sabe-se que a entrevista tem por característica básica a relação de influência recíproca entre quem pergunta e quem responde desse modo, a análise das entrevistas propiciou uma comparação do progresso dos acadêmicos do ingresso do curso até o presente momento, com isso, pode-se estabelecer um paralelo que justificam o acesso e a permanência dos mesmos na universidade.
PROCEDIMENTOS
Para que o estudo fosse realizado, no primeiro momento construiu-se um projeto coletivamente. Pensou-se a forma de coleta de dados e decidiu-se por entrega de questionário e realização de entrevistas. A escolha dos sujeitos participantes foi criteriosa, bem como a decisão das turmas, para a coleta dos dados foi necessária prévia autorização dos professores, após a concessão, me dirigi às salas de aula onde o orientador apresenta aos futuros participantes da pesquisa qual o objetivo do referido projeto, foi mencionado que as informações adquiridas seriam confidenciais e que as pessoas que se propusessem a participar, não havia necessidade de se identificar que, desse modo houve voluntários e a aplicação do questionário deu-se de forma coletiva.
O mesmo procedimento foi utilizado na escolha dos entrevistados, a diferença foi que para o questionário foram escolhidos nove acadêmicos, já para a entrevista selecionamos apenas três, um que teria ingressado a universidade após concluir o ensino médio e dois que retardaram o ingresso. Este critério foi utilizado para facilitar a resposta da questão proposta pelo projeto.
RESULTADOS
Os resultados desta pesquisa na Universidade Federal de Rondônia- UNIR, no campus de Rolim de Moura, constatou que não basta ter acesso ao ensino superior, mesmo sendo público, mas é necessário que os sujeitos tenham capacidade de permanecer e concluir o curso superior, tais resultados foram obtidos mediante uma metodologia de natureza quantitativa e qualitativa, baseada em dados sobre os candidatos.
Os dados mostram que, todos os participantes da pesquisa concluíram o ensino médio em instituições públicas de ensino, destes, oito são do sexo masculino e dois do sexo feminino, sendo, sete casados e dois solteiros, os dados revelam também que dos nove entrevistados sete trabalham e que a renda familiar deles varia de um a quatro salários mínimos.
Dos entrevistados, cinco moram em casa própria, dois moram em apartamentos (quitinetes) e dois moram em casa de parentes, apenas um possui veículo, os demais usam ônibus e bicicleta como principal meio de transporte. A maior dificuldade encontrada pelos sujeitos é conciliar os estudos com as atividades acadêmicas. Dos entrevistados dois afirmaram que a escolha pelo curso de pedagogia deu-se, pois era oferecido na localidade onde eles moram e que a concorrência no exame para o ingresso, ou seja, a concorrência do vestibular era baixa e também por não ter condições financeiras suficientes para se manter no curso desejado.
Muitas são as dificuldades encontradas pelos acadêmicos os que responderam o questionário que se encontram no segundo período afirmam que sentem dificuldades em compreender a linguagem dos professores, já os que estão no quarto período afirmam que a maior dificuldade é a conciliação do trabalho com estudos, assim vemos que a permanência dos alunos na universidade é permeada por fatores que são capazes de levá-lo ao sucesso e também ao insucesso.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
As análises dos dados mostram que as dificuldades encontradas por alunos que tentam o ingresso nas instituições de ensino superior começam ao término do ensino médio, alguns deles não têm uma formação que possibilitará o acesso imediato retardando assim o ingresso, alguns demoraram até nove anos para entrar na universidade. Este fato é percebido na fala de um acadêmico do V período quando diz: " eu ingressei nove anos após terminar o ensino médio,na realidade fiz três vestibulares na universidade federal, mas sem sucesso...".
Outra questão observada nos acadêmicos é referente às exigências de mercado, que faz com que a corrida por uma vaga na universidade seja mais concorrida, fazendo com que muitos façam um curso superior apenas para ter um diploma universitário, não se dedicando como deveria para tornar-se um profissional qualificado. A falta de tempo para participar de atividades extras curriculares é outro fator que o acadêmico trabalhador não consegue participar devido à carga horária de trabalho exaustiva, são vários os fatores que contribuem para o insucesso acadêmico. No caso do curso de Pedagogia foram pesquisadas e entrevistadas turmas onde a maioria são mulheres, em suas falas percebe-se que são mulheres com compromissos familiares que sentem dificuldades em conciliar os estudos e a vida pessoal.
Esta pesquisa teve como finalidade mostrar a realidade que os acadêmicos de universidade pública enfrentam no seu cotidiano, tentando assim ajudar a compreender os fatores do sucesso e o insucesso acadêmico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Mª de Andrade. Fundamentos de Metodologia científica. 3. ed. São Paulo:Atlas, 1991.
LUDWING, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de Metodologia Científica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LUDKE, Menga e ANDRÉ, Marli. Pesquisas em educação: abordagens qualitativas. São Paulo SP: EPU: 1986.
MOROZ, Melania. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano, Editora, 2002.
RIBEIRO, Iolanda da Silva; SILVA, Carla Ferreira: Auto - Regulação: Diferenças em função do ano e área em alunos universitários, Brasília; out./dez. 2007.
ROESCH, Silvia M.A. Projetos de Estágios e de pesquisas em administração. Guia para estágios, trabalhos de conclusão e dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas, 2006.
SANT?ANNA, Ilza Martins. Por que Avaliar? Critérios e Instrumentos. Petrópolis; Vozes, 1995.
SILVA, Maelin da; PADOIN, Maristela Jorge Ensaio: Relação entre o desempenho vestibular e o desempenho durante o curso de graduação. Rio de Janeiro; jan./mar. 2008
ZAGO, Nadir. Do acesso à permanência no ensino superior: percurso de estudantes universitários de camadas populares. Rio de Janeiro: maio/ago. 2006.



Autor: Ana Cristina Oliveira


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