A picada do mosquito
O Jornal Meio Norte (PI), matéria de responsabilidade da jornalista Socorro Carcará, não confundir com o nosso, Polyborus plancus, alarma na primeira página: "Zoobotânico traz risco a visitantes". Em não falando, obviamente, o mosquito caso pudesse, diria assim: "Teresina hoje é o nosso lar". Visitam o Parque Zoobotânico de Teresina não muito menos de 110.000 alunos das redes públicas e privadas, com predominância de 90% das redes públicas, e até a presente data não consta registro de picada no local. A jornalista, impressão errônea, imprecisa da aparência (não essencial); recinto das tartarugas Podocnemis expansa / jacarés Caiman crocodylus, ao sujo referido, às vezes, não podemos afirmá-lo como verdade absoluta. Reproduzem o pântano e não uma piscina cristalina qualquer, infestado de larvas, mosquitos em um bairro nobre da nossa cidade. O perigo espreita nos bairros, ruas, casas, sem exceção, inclusive na residência do senhor prefeito Sílvio Mendes, preocupado como as demais autoridades. Com relação aos bebedouros dos felinos, de hábitos um tanto exóticos, expelem na própria água alguns excrementos, sendo diariamente os bebedouros lavados. O guaxinim Procyon cancrivorus leva ao bebedouro todos os alimentos que ingere diferentes de vários no Brasil que camuflam a sujeira embaixo do tapete persa. No tocante ao serpentário, por exemplo, Jibóia Boa constrictor e Cascavel Crotalus durissus cascavela, em não sendo de enfeite, algumas bastante perigosas, dificultam a troca diária que é feita em dias alternados para não estressar os animais, precavendo-se o desenvolvimento das larvas, com o procedimento adotado, informado pelos funcionários da Fundação Municipal da Saúde que monitoram o ano todo a incidência do mosquito, entre outras áreas, no Parque Zoobotânico de Teresina. Temos nos pautado pela responsabilidade profissional e determinação do Secretário do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Dalton Macambira, na condução do manejo dos animais silvestres, quase 300 espécimes (de 70 espécies), bem nutridos, sadios, vários processos reprodutivos de animais ameaçados de extinção que zoológicos importantes do Brasil não conseguem. Fato: a reforma, a revitalização do Parque tem urgência, o Plano de Manejo, Plano Diretor foi concluído e definitivamente a problemática do Parque será resolvida, sem amadorismo. A imprensa cabe a missão de informar, inclusive desenvolver com as instituições responsáveis, a consciência dos perigos da dengue e da necessidade de nos educarmos com medidas simples para contermos os índices que já se tornam inaceitáveis. A distorção dos fatos, matéria da jornalista, caso do Zoobotânico, prejudica o grande número de escolas das redes públicas municipais e estaduais, as da rede privada que visitam semanalmente o Parque. Por fim, nada sendo comprovado pela Fundação Municipal da Saúde, vistoria realizada, convidamos a jornalista e a população em geral a visitar o Parque Zoobotânico.
Por Renato Uchôa (Educador)
Autor: Renato Uchoa
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