REVOLTA



Queria eu ser capaz de estar-nos mais diferenciados lugares, para me distanciar das coisas amenas que me causam repúdio, pois assim seria apto de sentir um gostinho sequer de felicidade.

Felicidade está que a tempos não da às caras por aqui, me deixando somente os brindes da decepção e do fracasso, que a vida de forma inóspita me apresenta, não estou presente no grupo dos eleitos, porque não partilho de suas arrogâncias sociais, que estes são capazes de chamar de princípios.

Dentro de mim permanece o sentimento de revolta diante de tamanha sujeira que surge e me arrebata dos sonhos e caminhos que um dia desejei trilhar, fecham se as cortinas, e não mais estarei no palco da vida ofertando o meu sorriso, que se faz de forma tão sutil e cálido.

Tu não és capaz de entender os meus anseio e revoltas, mais presencia minha guerra interior, que se farta de coisas vagas, é chegada hora de declarar guerra contra os meus mais temidos sentimentos que desolam o meu coração, a ponto de corromper minha ideologia tão desejada.

Autor: Joao Paulo Da Silva


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