Tempo da colheita.



Planto os versos sem os ter,
Lavrado em minha mente,
Meu arado é o escrever
E a semente a minha gente.

Tal qual árvore, os meus versos.
Sem as folhas, se entorpece.
Galhos secos e dispersos
Não faz sombra e entristece.

Porém, sinto o desespero,
E a dor junto de mim.
E os meus versos, qual tempero:
Cheira outono e chega ao fim!

Autor: José Carlos Tressino


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