Insegurança



Insegurança
Francielle Borges da Conceição

Por entre as veias corre o medo
Sufocando a respiração, o alento, as ganas
A dor já não se sente, apenas amortece
Cala a voz no silêncio

Um sussurro se sente ao longe,
Mas nada se ouve, um estranho temor
Circunda a cidade, as ruas, as almas
Se sobrepondo ao puro e ingênuo querer

A vida caminha lenta e deserta
Somente o eco de outros dias te acompanha
Dias que foram e não serão, já escureceu
Uma neblina eterna se coloca sobre o tempo

Anoitece, amanhece e tudo permanece
Já não há mais distinção, percepção
Ficou sem ar, sem poder falar, não importa
O consolo que resta, ser nada e nada sentir.





Autor: Francielle Borges Da Conceição


Artigos Relacionados


Justiça

O Que Restou De Mim

O Amor Que Eu Quero.

Ah O Amor!

Poesia - Homenagem Aos Poetas Pelo Dia Da Poesia - 14 De Março

Desgraça Própria

''paranóia''