Síndrome do Túnel do Carpo



A Síndrome do Túnel do Carpo, é mais comum em mulheres na faixa etária entre 35 a 60 anos, mas acredito que hoje em dia, o número de casos em adolescentes vem aumentando.
Movimentos constantes com as mãos e algumas atividades profissionais que envolvem a flexão contínua dos dedos, acarretam a compreensão do nervo na região dos punhos, através do estreitamento do canal de passagem por inflamação crônica.
Doenças também afetam a região, mas este caso não é muito freqüente.
Os sintomas ocorrem geralmente no período noturno, no momento em que mais desejamos e precisamos descansar nossas mentes, sendo provenientes de dormência e formigamento nas mãos, principalmente nas extremidades dos dedos, causando certo desconforto e algumas vezes muita dor.
Com muita freqüência as pessoas imaginam que estão tendo um infarto, derrame, ou problemas de circulação, levando-as a procurar um cardiologista, por exemplo.
Mas a descoberta da doença é revelada apenas por um exame denominado eletroneuromiografia, onde os nervos da região são estimulados por choques de pequena intensidade.
Para que o tratamento seja feito, o primeiro passo é descobrir a gravidade em que a doença esta, caso seja mais leve, é necessário imobilizar o punho por "splints"- pequenas talas de material duro, porém flexíveis - colocados desde a mão até o antebraço.
Remédios também são eficazes mas não resolvem o problema definitivamente.
Em casos mais graves a cirurgia seria mais adequada e para isso ser feito, deve-se abrir o canal por onde o nervo passa.
Mesmo que o texto não tenha mencionado, a fisioterapia seria indicada após este processo.
Mas, o fato revoltante é que a ausência de informação existente na sociedade, sobre certos tipos de doenças, faz com que algumas pessoas deixem de lado o tratamento, não porque querem, mas por falta de conhecimento e aquilo que começa de maneira sigilosa, termina agravante.
Nesta Síndrome citada, o nervo não pode ficar muito tempo sendo comprimido, pois resulta em uma atrofia, onde a recuperação não possui uma resposta positiva, como qualquer outra enfermidade que não é cuidada desde o início.
Diria que é sempre bom informar-se o quanto antes e se comprometer em realizar exames médicos, mesmo sem indícios de patologias sempre que possível.

Autor: Tamara Rubio


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