Salva-me
que me devoro lentamente
Devolva-me minha voz
que já não me reconheço mais
Deixa-me sentir novamente
que gosto tem minha pele
Tira de mim essa dor alucinante
que mancha de vermelho a alma
Envolve-me em seus braços
que já não tenho mais calor
Empresta-me, enfim, seus olhos
que, agora, a escuridão me engole
Livra-me desse vazio amargurante
no qual eu sucumbo eternamente.
Salva-me
por favor.
Autor: E Azevedo
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