POSSIBILIDADES E LIMITES DA EDUCAÇÃO



Saber para quê é um dos maiores desafios para os educadores hodiernos. Logo, como educador, as contribuições possíveis, à sociedade a qual estamos inseridos, partem do princípio de uma prática educativa emancipatória. Mas, nos como escola, reivindicamos ou legitimamos o papel de tutores desse processo - isso até onde nos é permitido dessa forma estamos promovendo "emancipação podada" dos sujeitos.
Entender o trabalho como fim para o qual a escola deve levar os sujeitos é diminuir seu papel de ser campo onde acontecem educações entre outras formas de inserção. Quanto ao modo de produção, há uma contradição que deve ser entendida e debatida pelo professor na sala de aula e na academia: a educação está fora da dinâmica da produção de capital, visto que não participa da sua gestão, idealização e recepção de bônus econômico direto, ao mesmo tempo em que está dentro dele quando se torna necessária para a preparação dos sujeitos segundo as demandas do mercado, do consumo e do capital. Isso evidencia que o debate sobre a escola para o século presente e futuro não é tanto sobre o acesso que se tem a ela quanto à qualidade desta educação agora massificada e não acessível e, que tipo de pessoa esta sendo preparado e para quê papel social e histórico. A educação pode se torna o espaço de possíveis conscientizações e encaminhamentos de mudanças processadas pelo diálogo onde estão implicados as relações entre classes sociais e suas culturas distintas.

Autor: Wellington Amâncio Da Silva


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