Livro - O monge e o executivo



O livro relata a história de John, um executivo bem sucedido casado e pai de dois filhos, que após um movimento sindical na fábrica de vidros que trabalha, as reclamações de sua esposa e a desobediência de seus filhos, começa a perceber que sua vida está fora de controle. Até que um dia sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro em um mosteiro cristão. John decidiu ir, quando tomou conhecimento que o ex-executivo de sucesso Len Hoffman, estaria sendo responsável pelo curso de liderança. Uma grande curiosidade é o fato de John ter uma grande ligação com o nome "Simeão". E é surpreendido quando chega ao mosteiro, e descobre que o maior responsável de sua ida, teria recebido o nome de "Simeão" pelos frades.
Em um primeiro momento do livro, John se depara com o Irmão Simeão agachado em seu quarto concertando o vaso sanitário e em uma breve conversa John o interrompe diversas vezes, Simão o surpreende dizendo que John não prestava atenção naquilo que ele falava e que sua cabeça estava mais preocupada com a resposta, acreditando que sua opinião é mais importante do que a de Simeão. É preciso saber ouvir.
Durante as aulas ministradas, o primeiro debate foi sobre a base da liderança, e a diferença entre poder e autoridade, poder seria a obrigação de fazer, a ordenança, já a autoridade se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, ser uma influência. O monge defende que a base da liderança não é o poder e sim a autoridade. Essa reunião fez com que fossem levantados vários questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor.
Em muitos momentos Simeão fala sutilmente sobre a influência que Jesus Cristo fez no mundo todo, hoje mais de dois bilhões de pessoas, um terço dos seres humanos deste planeta, se dizem cristãos. Ninguém está próximo do segundo lugar. Ele nunca usou o poder, nunca forçou ou coagiu ninguém a segui-lo. E ainda proferiu as palavras "Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir".
Simeão acredita também que para exercer a autoridade e liderança é preciso ser confiável, ser um bom exemplo, cuidadoso, comprometido, bom ouvinte, tratar as pessoas da mesma forma que gostaria de ser tratado, incentivar as pessoas, ter uma atitude positiva, e tratar com amor e bondade.
No fim da estada no mosteiro, Simeão aborda a diferença entre a alegria e a felicidade. Acredita que felicidade é baseada em acontecimentos e Alegria é um sentimento muito mais profundo, que não depende de circunstâncias externas, ou seja, Alegria é a satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida








Autor: Gisele Ramos


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