AUTO-AMOR - A FORÇA DA AUTOGESTÃO



A verdadeira fonte da nossa vida está em nós mesmos.

Auto-amor é essa fonte que quando gerenciada de forma sábia , só semeia luz nos nossos caminhos.

A NOSSA VIDA SÓ MUDA DE DENTRO PARA FORA. CASO ESTEJA FAZENDO O CONTRÁRIO ESTARÁ APENAS MUDANDO DE LUGAR.

INTRODUÇÃO:

A nossa fraqueza começa ao achar que é fundamental para as nossas vidas que as pessoas nos aceitem, nos considerem, nos amem, etc. É bom, porém não é essencial e sim que nos aceitemos do jeito que somos.
Como esperar que as pessoas desfrutem de nossa companhia, se nós mesmos não as desfrutamos.Quando sentimos mal conosco, bloqueamos todo o bem que a vida reserva para nós.
A vida foi sábia ao colocar todo poder de transformação dentro de nós, só depende de nós a nossa transformação, portanto está sobre o nosso controle, se vamos usá-lo ou não, o problema passa a ser só nosso.

Pense:
"Você só tem você para mudar você."

A rejeição de si faz com que se torne algoz da sua vida.

ACEITE-SE!!!!!!!!!!!!!!!!

VOCÊ é uma promessa DESSA VIDA.

DESENVOLVIMENTO:

Auto-amor é a força capaz de romper correntes, trancas, cadeados, grilhões que nos aprisionam ao vazio da alma e aos pactos que nos trazem sofrimentos e quando o entendemos, mudanças começam a ocorrer nas nossas vidas.
O poder de cuidar de nós é único, não pode ser dividido com ninguém. Como pode haver equilíbrio dentro de nós, se abrirmos mão desse poder.
O único pacto que poderá nos dar segurança nessa vida, é confiar nas nossas próprias forças. Só assim seremos autores e atores dos nossos próprios pactos.

O auto-amor nos ensina:

? A nos unir a nós mesmos e nos tornarmos únicos.
? A buscarmos o apoio em nós.
? A nos termos como referência. A acreditar, respeitar e confiar em nós mesmos.
? A não dependermos da aprovação dos outros.
? A ter consciência e respeitar os nossos valores.
? A respeitar os nossos limites.
? A expressar nossos sentimentos sem medos.
? A sentirmos capaz e competente de enfrentarmos qualquer desafio.
? A assumirmos a responsabilidade do nosso mundo interior e exterior.

Não confundir auto-amor, ter uma atitude de auto-respeito, querer aquilo que é bom para si, assumir o que se é, sem ilusão e sem desrespeitar a si e ao outro, com amor-próprio (orgulho, vaidade, mimo, egoísmo) que são atitudes que acarretam uma falsa auto-estima.
As pessoas que assim agem, tem uma atitude de querer o melhor para si, em detrimento de si e dos outros.
Sem a força do auto-amor nos colocamos num estado de indiferença, ficamos alheios a nós mesmos, num estado obsessivo-compulsivo, sendo incapaz de nos livrarmos de pensamentos e comportamentos irracionais e absurdos que só nos levam e nos mantém em sofrimento; tornando-nos fantoches das circunstâncias, das pessoas e das nossas ilusões, sem a mínima autonomia para dirigir as nossas próprias vidas. Perdemos o direito de sermos autores e atores das nossas escolhas.
Sem a força auto-amor nos submetemos a qualquer tipo de relação. Perdemos o nosso auto-apoio, a nossa auto-estima e a nossa capacidade de julgar, nos obrigamos, a aceitar a dependência, a dor, o sofrimento como uma forma de ser e ter algo ou alguém; tornando-nos dependente dessa forma de ser, em vez de conquistar o que somos, nos torturamos para conquistar uma ilusão. Não é errado ser o que se é.Viemos para crescer e não para nos criticarmos.

Cuidado! Sem a força auto-amor nos tornamos vítimas de nós mesmos, pois ao nos colocarmos na mão dos outros voluntariamente, na esperança que irão cuidar e lutar por nós e que serão justos conosco, nos dando o que achamos merecedores, acabamos nos autoflagelamos a espera de um salvador.
Esta autorização dada ao outro de nos governar, além de lhe dá o direito de ser o gestor das nossas vontades, das nossas decisões, torna-o senhor das nossas vidas, nos colocando no papel de serviçal.
Ao conferir a responsabilidade de sua vida aos outros, passa a ser autora de tudo o que os outros fizerem com você, não podendo acusá-los de serem injustos, já que se colocou em suas mãos.
Ao criarmos e vivermos nesse mundo de ilusões, nos magoamos pelo fato das pessoas não estarem nem aí para nós. Chegamos, em alguns momentos, até nos autoflagelar para culpá-las, por negar as suas responsabilidades conosco.

Acordem Cinderelas e Romeus! Na verdade, ninguém nos magoa ou nos decepciona e sim, somos nós, que criamos ilusões e ficamos na expectativa que os outros a realizem para nós.
Queremos que os outros nos cuidem, nos respeitem e nos considerem, sem termos cuidados, respeitos e considerações por nós.

As dúvidas a respeito de nós mesmo, dos nossos valores, afetam a nossas capacidades de assumirmos uma série de atitudes e comportamento em nossas vidas, incapacitando-nos de tomarmos decisões e lutarmos por nossos ideais.

Que tal investirmos em nós?

Abram os olhos!!!

As pessoas nos julgam não pelo que somos por dentro e sim pelo que revelamos aqui fora.

Não é o que somos por dentro e sim o que FAZEMOS que as pessoas julgam. Que tal sermos mais parecidos conosco ao nos relacionarmos com as pessoas. Só assim permitiremos que as pessoas nos conheçam e ajam mais de acordo com a pessoa que somos.

Ninguém adivinha a pessoa que existe dentro de nós se não a expressarmos.

Segundo a lei da atração nós só atraímos aquilo que revelamos e projetamos no universo.

Logo, se quisermos ser reais, é preciso encararmos a nossa realidade sem medo e culpa e isto vai depender de um trabalho interior. Teremos que sair das nossas fantasias e viver a nossa verdade, pois ao perdemos a conexão com o nosso interior, nos perdemos de nós mesmos.

Concluindo:

Sem a força do auto-amor envenenamos as nossas vidas com razões. Razões para isso, para aquilo, para aquilo outro.... Em vez de vivermos nossas vidas, passamos a justificar a vida que estamos levando.



"Um dos grandes mal desse século é que desistimos de nós facilmente."

As pessoas podem me ver diferente da forma que sou mas eu não.

A nossa divisão parte de nós mesmos, não do outro




EVOLUIR É SER ORQUÍDIA QUE VIVE DE SI E GERA AS MAIS BELAS FLORES.





Hoje
Taiguara
Composição: Taiguara
Hoje
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero, a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo...
Hoje
Trago no olhar imagens distorcidas
Cores, viagens, mãos desconhecidas
Trazem a lua, a rua às minhas mãos,
Mas hoje,
As minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas...
Na solidão das noites frias por você.
Hoje
Homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte
Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte
Sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim como eu te amei.

Drº Cláudio de Oliveira Lima ? psicólogo -

e-mail:
[email protected]

hotmail:
[email protected]

blog:
wwwnovaconsciencia.blogspot.com
Autor: Cláudio De Oliveira Lima


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