O Destino do Pardal
Já nasce com uma predestinação
De sofrer, ser descriminado.
E ser apedrejado
Só lhe resta, porém.
Sua liberdade
Liberdade esta
Que é dolorosa
Pois ele é esquecido
Pela sua falta de beleza
Por sua cor acinzentada
E por sua fama de sujo
Por isso, ele vive tão livre.
Que pena tenho desse pássaro vadio!
Ninguém nunca se importa
Com o seu habitat
Pobre do pardal
Que destino desgraçado
O seu fim é ser morto
Pelo estilingue do garoto.
Autor: Ricardo Tenorio Rodrigues
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