RESENHA: O GOLPE DE 64 E A DITADURA MILITAR



Referência Bibliográfica:
CHIAVENATO,J. Jose. O golpe de 64 e a Ditadura Militar. 2º ed. São Paulo; editora: Moderna, 2004.

Podemos destacar algumas obras editadas pela editora Moderna como: Ética Globalizada e Sociedade de Consumo, Genocídio Americano, A Guerra do Paraguai, O Golpe de 64 e a Ditadura Militar, As lutas do povo brasileiro, Do Descobrimento a Canudos, O negro no Brasil, Da Senzala à abolição, Violência no Campo e O Latifúndio e a reforma agrária.
No momento estaremos trabalhando "O Golpe de 64 e a Ditadura Militar"; Chiavenato busca examinar a econômica, a sociedade e a politica, apontando os principais pontos que propiciaram o Golpe de 64.
Entre 1964 a 1984, notamos que a ditadura no Brasil destruiu a estrutura econômica e institucionalizou a corrupção. Este livro tem como base representar o chamado "regime militar" que foi instaurado em Abril no ano de 1964.

Credencias do Autor:

Júlio Jose Chiavenato nasceu em Pitangueiras, cidade interior de São Paulo, em 03 de Janeiro de 1939. Teve uma infância pobre, participou dos grupos escolares e começou desde cedo a trabalhar. Faltou dinheiro para fazer curso superior. Chiavenato tem formação autodidata. Trabalhou em jornais da região de Ribeirão Preto.
Chiavenato conheceu boa parte da América Latina de motocicleta. É autor de muito requisitado para palestras sobre os temas que aborda em seus livros.
Podemos destacar algumas obras editadas pela editora Moderna como: Ética Globalizada e Sociedade de Consumo, Genocídio Americano, A Guerra do Paraguai, O Golpe de 64 e a Ditadura Militar, As lutas do povo brasileiro, Do Descobrimento a Canudos, O negro no Brasil, Da Senzala à abolição, Violência no Campo e O Latifúndio e a reforma agrária.
No momento estaremos trabalhando "O Golpe de 64 e a Ditadura Militar"; Chiavenato busca examinar a econômica, a sociedade e a politica, apontando os principais pontos que propiciaram o Golpe de 64.
Entre 1964 a 1984, notamos que a ditadura no Brasil destruiu a estrutura econômica e institucionalizou a corrupção. Este livro tem como base representar o chamado "regime militar" que foi instaurado em Abril no ano de 1964.
Entretanto é visível que a partir de 1964, ocorrera a evolução politica, algo que seguiu em "diferentes direções".
O Brasil neste período se fundamentava em uma colonização de modo brutal, constituindo um trabalho escravo de emancipação, sob o patrocínio do imperialismo inglês, uma herança de miséria moral e politica, de estoicismo e equívocos, onde se tem uma auto preço apagar.
Chiavenato conseguiu quebrou com os paradigmas que envolve o caráter brasileiro, cujo objetivo revelou a incapacidade dos brasileiros de entender a "sociedade em que vive".
As propostas de Goulart de reforma ameaçavam os privilégios das elites econômicas urbanas e latifundiários. Notamos também que as ideias nacionalistas buscavam romper com o modelo dependente de nossa economia, algo que não favorecia os interesses da indústria; colocando em risco o capital estrangeiro.
Neste momento ocorria uma forte propaganda, financiada pelos Estados Unidos no período da Guerra Fria, isto atormentava a classe media e favorecia a sociedade civil.
Em o Golpe de 64, Chiavenato nos revela a historia, aos poucos visando esclarecer os rumos da politica, dos militares e dos diversos confrontos e repressões sócias.
O livro esta dividido em 12 capítulos e Chiavenato busca comentar as incoerências dos presidentes; a conspiração contra João Goulart, O Golpe em si, a desnacionalização, a ditadura militar, a repressão, a luta armada e a linha dura no poder. Podemos notar no decorrer do livro a utilização de inúmeras siglas onde o autor busca deixar claro suas ideias com um glossário de siglas que parte da A-2 serviço da Aeronáutica, a Vanguarda Popular Revolucionaria.

CONCLUSÃO DO AUTOR

Chiavenato busca deixar sempre uma pergunta no ar; não evidenciando uma conclusão geral em seu livro. Chiavenato, como pesquisador consegui descrever o passado e presente em um paralelo interligado.
No decorrer do livro, conseguimos compreender o que ocorreu no período da ditadura militar, mas chegamos à conclusão que o livro não acaba no capitulo 12, pois a ditadura segundo o Chiavenato(2004) não morre lentamente a partir do desmascaramento da linha dura no poder, mas permanece resquícios no mundo contemporâneo.

QUADRO DE REFERENCIA DA AUTORIA
Chiavenato, trabalha com a nova historia, historia politica, econômica e social, utilizando como base os ideais comunistas e marxistas, visando destacar a oposição entre os diferentes grupos sociais.
Para maior compreensão o autor estrutura sua obra com inúmeras referencias bibliográficas onde podemos destacar Hugo Abre, tempo de crise; João Batista Bernardo, Guerrilhas e Guerrilheiros; Paulo Francis, O Brasil no mundo; Celso Furtado, Analise do modelo brasileiro; Jacob Gorender, Combate nas trevas; Caio Prado Junior, A revolução brasileira; Partido Comunista do Brasil, Guerra Popular; Daniel Aarão Reis Filho, A paixão de uma utopia; Nelson Werneck Sodré, O governo militar secreto e etc.

QUADRO DE REFERENCIA DO RESENHISTA

O golpe de 64 e a ditadura militar, nos trás uma abordagem clara; e uma completa aula de historia em formato de livro. É um documento histórico que não deve ser esquecido, e sim estudado, investigado, analisado e relembrado para que possamos ter uma compreensão dos motivos de tantas diferenças da população em meio às trocas de governos e a constante influencia da corrupção.
O livro se constitui de uma linguagem clara, coerente, simples, porém com uma constante preocupação em aprofunda nas questões que envolvem a ditadura, enfatizando uma análise fria do período, buscando as raízes da luta ideológica e econômica e por que não social? Uma relação que pauta na estrutura da sociedade brasileira, desde os governos de Getúlio Vargas, Jânio Quadros e João Goulart.
Chiavenato, em sua obra se utiliza de recursos lógicos e sistematizados, com objetivo de retratar com propriedade a tortura, a censura, a corrupção, a inflação e o período violento que marcou os anos de 1964 a 1984.
Podemos notar que o autor dirige sua obra ao grande público, visando orientar os jovens do século XXI, a buscar os seus direitos. Propriamente dito, notamos uma independência dos fatores que alimentava um realismo politico que em poucos anos revelou a sua "verdadeira face".

Na aurora da análise podemos compreender que Chiavenato além de registrar com grande propriedade, os mais importantes momentos da história brasileira, ele tem como preocupação relatar as mortes, perseguições dos intelectuais, estudantes, artistas e trabalhares, que compunha as estruturas da ditadura militar. Tornando possível o estudo de um período que envolve uma sociedade que nem se quer sonhava em "chegar aqui".



Autor: Dhiogo José Caetano


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