SOLIDÃO






SOLIDÃO

Vejo o cair da tarde ao longo
Do horizonte dos meus olhos
O sol vai se desvanecendo...
Seus raios como mãos aflitas
Tentam agarrar-se ao límpido azul
Para não cair nas trevas.
Mas como se algo o despojasse
Desmancha como lágrimas...

O infinito agora é só
Aquela imensa luz que lhe dava vida
Murchou!
Tudo é treva
E aqueles seres que com suas asas
O contemplavam... partiram
E naquela vasta imensidão nada mais
Existira.


Autor: Luiz César Frade


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