O QUE É MEDITAÇÃO



Dizer alguma coisa sobre meditação é uma contradição. Meditação é algo que qualquer pessoa pode ter. Diversos estudos foram realizados para falar sobre meditação, esta tendência que invade todas as classes do Ocidente, mas qualquer que seja as descobertas resulta em uma grande descoberta.
Consiste basicamente numa disciplina mental que visa à quietude e o silêncio interior, esvaziando a mente de toda forma de pensamento, deixando-a num estado profundo de mansidão e esvaziamento total de construções cognitivas.
Escutar é uma operação mecânica, qualquer animal que possua ouvidos consegue escutar. Na meditação acontece o inverso, em vez de escutar, quem realiza a meditação vai explorar um campo denominado perscrutar a voz interior, que é totalmente diferente da voz que é fruto do mundo exterior. No mundo exterior há um complexado jogo de sons, a natureza resulta numa enorme harmonia equilibrada, os sons se transformam numa eterna musicalidade, esta sinfonia toca sem cessar até a hora da morte do ser.
A meditação resulta essencialmente em distorcer os acontecimentos que passam constantemente no filme mental. Quando uma pessoa escuta termos como, por exemplo, casa, mesa, etc. não exigem esforço mental para relacionar estas palavras com a realidade.
A meditação deve ser entendida como algo subjetivo e não objetivo. Ainda não se sabe ao certo quando iniciou esta prática subjetiva de acalentar os pensamentos, o mais provável é tenha florescido no Egito, o mais antigo relato, quanto mesmo o surgimento do termo, derivado do latim, cujo vocábulo pode ser facilmente traduzido para o português, de meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e volta a atenção para dentro de si. Em Sãnscrito, é chamada dhyana e em japonês é entendida como Ch?an e Zen.
Em português há três palavras que se aproxima do que é meditação: a primeira é concentração.
Concentração é um estado da mente, significa que a mente esta focada em um único ponto. A concentração é uma ferramenta de suma importância para se fazer ciência, embora a ciência não tenha surgido no Ocidente, fato é que a concentração por lá nunca foi valorizada, por não ser necessaria para a religião.
Através da concentração, focando em um único ponto, é possível ir cada vez mais fundo em um objeto. É o que a ciência faz: descobre cada vez mais coisas sobre o mundo objetivo. O cientista é aquele sujeito que elabora uma visão concreta da realidade, por isso, deve estar ciente do que faz.
P que faz todo cientista é esquecer o mundo que está em sua volta e coloca toda a sua consciência um umaúnica coisa. A ciência é uma arte.
No Oriente, ao contrário do Ocidente, a concentração é entendida como religião, despertando nos adeptos da meditação essa prática enormes poderes, mas são na verdade poderes da mente.
Num segundo ponto sobre o entendimento da meditação é não associá-la com contemplação. A contemplação envolve uma determinada amplitude, quase sem limites. A essência da concentração é estar restrita omente a um objeto.
A ciência utiliza da concentração como método eficaz e adequedo para obter o que deseja, enquanto a filosofia se utiliza da contemplação. A contemplação consite num sonho lógico, é algo raro. A filosofia, entendida por alguns eruditos como a arte mais nobre do saber humano, é necessariamente contemplativa, mas não se abstém completamente a concentração.
Foi atrv´s de Buda e de sua revolução, jhana chegou à China, termo utilizado por Buda, em contraposto da palavra dhyana, pois ele usou a linguagem do povo como parte de sua revolução por que disse ele: "a revelação precisa usar aquilo que é comum, a linguagem corrente, de forma que os sacerdotes não sejam mais necessários."
Meditação é sentar-se sem fazer nada ? não usar o corpo nem a mente. Mes é contrária a ação . pode se meditar realizando todas as tarefas habituais, depertando para uma vida referta de alegria com maior clareza e mais criatividade.
Quem medita está no topo da montanha, excluindo todos os problemas e impecílios para almejar a uma vida plena e cada vez mais intensa.
A meditação não se constitui de uma ciência ou arte, é um jeito simples de observar, uma busca interior com o propósito de almejar o êxtase.
O terceiro ponto que abrange a essência da meditação, é aquela em que o sujeito que medita deve observar a causa de algum problema que é pertubante e no silêncio interior encontrar a solução para os enigmas existenciais, que é o maior problema da humanidade nos dias atuais.
Alcançar o êxtase, que comporta um estado de elevação espiritual, um arrebatamento íntimo, onde literalmete acontece um desprendimento da mente com o corpo, ocasionando uma paz e tranquilidade tão profunda que não há explicações racionais para este enlevo místico. O êxtase exige um caminho árduo, exaustivo, mas compesador.
Enfim, meditar não é uma tarefa fácil, embora não se faça ou pense em nada, esulta nm incômoo, pois a mente tem prazer em criar conflitos, é da natureza mental analisar e pensar qualquer coisa o tempo todo. Conseguir dominar as operações emntais e concentrar num único ponto, por exemplo, a respiração, é um avanço significativo para a conquista do ser, aquele que consegue esta façanha se abre para uma nova perspectiva. É um novo olhar para o Eu interior, é estar aberto para a dissolução do ego, encontrando o verdadeiro silêncio interior, meditação é essenciamente silêncio e vazio. Meditar é um dom que todos deveriam se dedicar, possibilita a entrada para um mundo em um outro plano, que é meramente espiritual e metafísico.

Autor: Guilherme Campelo


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