LÉXICO LINGUÍSTICO



Natureza arbitrária do sistema: segundo Robert J. Sternberg, refere-se à falta de qualquer razão para se escolher um determinado símbolo (STERNBERG: 2008, p. 295)

Arbitrariamente simbólica: refere-se à segunda propriedade da linguagem, onde a linguagem cria uma relação arbitrária entre um símbolo e seu referente ? uma idéia, uma coisa, um processo, um relacionamento ou uma descrição. (STERNBERG: 2008, p. 295)

Multiplicidade da estrutura: refere-se à quarta propriedade da linguagem, onde qualquer enunciado com significado pode ser analisado em mais de um nível. (STERNBERG: 2008, p. 297)

Compreensão verbal: é a capacidade receptiva de compreensão de inputs lingüísticos recebidos, escritos ou falados, como palavras, sentenças e parágrafos. (STERNBERG: 2008, p. 298)

Fluência verbal: refere-se à capacidade expressiva de emitir outputs lingüísticos. (STERNBERG: 2008, p. 298)

Alófonos: são as variantes sonoras do mesmo fonema. (STERNBERG: 2008, p. 298)

Morfemas de conteúdo: refere-se às palavras que transmitem o núcleo do significado de uma língua (STERNBERG: 2008, p. 299)

Morfemas de função: refere-se às palavras que acrescentam detalhes e nuança ao significado dos morfemas de conteúdo gramatical. Ex: o sufixo "-ista", o prefixo "dis-", a conjunção "e" ou o artigo "o". (STERNBERG: 2008, p. 299)

Sintagma verbal: no nível da sintaxe, refere-se à segunda parte de uma sentença que contém pelo menos um verbo e aquilo sobre o que ele age. Pode ser denominado também de predicado, porque afirma ou declara algo em relação ao sujeito. (STERNBERG: 2008, p. 299)

Sintagma nominal: no nível da sintaxe, refere-se à primeira parte de uma sentença que contém pelo menos um substantivo e inclui todos os descritores relevantes do substantivo. (STERNBERG: 2008, p. 299)

Coarticulação: na percepção da fala, refere-se ao que acontece quando os fonemas ou outras unidades são produzidos de maneira sobreposta no tempo. Um ou mais fonemas começam, enquanto outros ainda estão sendo produzidos. As articulações coincidem. (STERNBERG: 2008, p. 302)

Teoria do refinamento fonético: (Pisoni et al, 1985), cita Robert J. Sternberg, que diz que começamos com uma análise de sensações auditivas e mudamos para processamento de nível superior. (STERNBERG: 2008, p. 302)

Efeito de restauração fonêmica: (Samuel, 1981; Warren, 1970), cita Robert J. Sternberg, é o efeito que envolve a integração daquilo que sabemos com o que ouvimos quando percebemos a fala. É semelhante ao fenômeno visual do fechamento, que é baseado em informações visuais incompletas. (STERNBERG: 2008, p. 302)

Percepção categorial: são categorias descontínuas de sons de fala, ou seja, embora os sons de fala, que de fato ouvimos, incluam um contínuo de variação em ondas sonoras, experimentamos sons de fala categoricamente. (STERNBERG: 2008, p. 303)

Efeito McGurk: (McGurk e Mac Donald, 1976), cita Robert J. Sternberg, que é a sincronia de percepções visuais e auditivas. (STERNBERG: 2008, p. 304)

Teoria motora: refere-se, na percepção da fala, à teoria que explica a integração com muita facilidade, porque a informação articulatória inclui a visual e a auditiva. (STERNBERG: 2008, p. 304)

Estrutura superficial: na Gramática Transformacional, refere-se à estrutura que diz respeito a qualquer das várias estruturas frasais que podem resultar das transformações destas. (STERNBERG: 2008, p. 310)

Papéis temáticos: na Gramática Transformacional, são as formas nas quais os itens podem ser usados no contexto da comunicação. (STERNBERG: 2008, p. 311)

Balbucio inarticulado: nos estágios de aquisição da linguagem, diz respeito à maioria dos sons vocálicos. (STERNBERG: 2008, p. 312)

Balbucio articulado: nos estágios de aquisição da linguagem, diz respeito aos sons consonantais e vocálicos. (STERNBERG: 2008, p. 312)

Erros de superextensão: nos estágios de aquisição da linguagem, está relacionado a estender equivocadamente o significado de palavras, no léxico existente, para cobrir coisas e idéias para as quais não há uma nova palavra. (STERNBERG: 2008, p. 314)

Fala telegráfica: é a combinação de palavras isoladas para produzir enunciados de duas ou três palavras, ou mesmo algumas um pouco mais longas, se contiverem omissão de alguns fonemas de função. (STERNBERG: 2008, p. 315)

Metacognição: no inato e o adquirido, refere-se ao nosso conhecimento e controle de nossa cognição. (STERNBERG: 2008, p. 315)

Psicologia da linguagem: segundo Ari Pedro Balieiro Jr., refere-se aos estudos típicos da colaboração da Psicologia e da Lingüística abordavam uma questão central à Psicologia e à Lingüística: o relacionamento entre o pensamento (ou o comportamento) e a linguagem. (BALIEIRO JR: 2001, p. 172)

Concepção mentalista: no movimento da Psicologia para a Lingüística, é a concepção oriunda da tradição européia, que buscava explorar o pensamento através do estudo da linguagem. (BALIEIRO JR: 2001, p. 173)

Concepção comportamentista: no movimento da Psicologia para a Lingüística, é a concepção oriunda da tradição norte-americana, que buscava entender o comportamento lingüístico, reduzindo-o a uma série de mecanismos de estímulo-resposta. (BALIEIRO JR: 2001, p. 173)

Período formativo: é um enquadramento epistemológico mais consistente para os estudos psicolingüísticos. (BALIEIRO JR: 2001, p. 175)

Período lingüístico: é o período de grande dispersão teórica e uma postura operacionalista. A Psicolingüística passa a ter o modelo chomskyano, oriundo da lingüística como paradigma teórico central, adotando uma postura metodológica fortemente racional ? dedutiva do design de seus experimentos. (BALIEIRO JR: 2001, p. 176)

Ontogênese: refere-se aos fatores de amadurecimento subtendidos nos processos de aprendizagem. (AIMARD: 1998, p. 58)

Evolução descrita: aquela que segue naturalmente seu curso que, de alguma forma, faz parte da evolução normal de uma criança. (AIMARD: 1998, p. 58)

Pré-linguagem: o que passa pelo corpo, pelas atitudes, pela postura; os olhares; os sorrisos; os gestos; a voz e suas modulações. (AIMARD: 1998, p. 59)

Balbucio: pequenas produções vocais emitidas por acaso, como se os órgãos da fonação simplesmente entrassem em funcionamento. (AIMARD: 1998, p. 59)

Auto-imitação: o gosto que a criança tem de repetir sons que acabou de produzir. (AIMARD: 1998, p. 60)

Forma acústica ? Forma motora: uma espécie de esquema memorizado do fonema. (AIMARD: 1998, p. 60)

Repertório fonético: relativo às duas línguas maternas. O ouvido e os órgãos efetores serão treinados, formados com relação aos fenômenos das duas línguas. (AIMARD: 1998, p. 60)

Heteroimitação: são produções que contêm apenas o repertório fonético da língua e assumem o papel de modelo. Quando o bebê conversa com um adulto, ele tem mais facilidade para reconhecer e reproduzir os fonemas. (AIMARD: 1998, p. 60)

Bilingüismo: a capacidade de expressar-se em duas línguas. (AIMARD: 1998, p. 60)

Reduplicação silábica: quando, por volta dos 10 meses ou um pouco mais, a criança começa a gostar de brincar com formas repetidas, juntando dois fonemas. (AIMARD, 1998, p. 61)

Parâmetros temporais: o adulto fala com o bebê, fazendo pausas. Isso parece introduzir um convite, como se o adulto esperasse que o bebê tomasse a palavra. (Bloom: 1988, p. 61)

Prosódia: pronúncia regular das palavras. (AIMARD: 1998, p. 61)

Jargão: linguagem corrompida, palavras vagas. (AIMARD: 1998, p. 62)

Variantes fonéticas: dificuldades em pronunciar as palavras. (AIMARD: 1998, p. 64)

Provedor de modelos: primeiras palavras importantes na vida da criança. (AIMARD: 1998, p. 64)

Ecolalia: é o ato da criança repetir o fim da frase do adulto, ou as últimas palavras, como se fosse um eco. (AIMARD: 1998, p. 64)

Feedback corretivo: é a compreensão, a tradução e repetição da forma correta daquilo que a criança pronunciou à sua maneira. (AIMARD: 1998, p. 65)

Léxico: engloba o conjunto de signos lingüísticos por meio dos quais o homem não só se expressa, mas também cria novos conhecimentos. (Dicionário Didático de Português: 1998)

Holófrase ou palavra-frase: são enunciados que, no decorrer do segundo ano de vida, constituem-se por uma palavra, mas querem dizer muito mais. (AIMARD: 1998, p. 66)

Amálgama: designa um dos processos morfológicos de formação de novas palavras (neologismos), isto é, um dos tipos de neologia. Consiste numa unidade lexical. (Infopédia: 2003-2009)

Justaposições: primeiros enunciados de duas palavras. (AIMARD: 1998, p. 74)

Tipologia: baseada nas relações semânticas que unem duas palavras. (AIMARD: 1998, p. 74)

Construção da linguagem: marca uma espécie de entrada oficial no mundo da gramática, com suas primeiras regras. (AIMARD: 1998, p. 75)

Progressos lingüísticos: enunciados mais longos , um vocabulário maior, que utiliza um certo número de termos interrogativos. (AIMARD: 1998, p. 77)

Curiosidade intelectual: avidez de saber, descoberta do mundo. (AIMARD: 1998, p. 77)

Metalingüística: a língua é o objeto imediato da curiosidade. (AIMARD: 1998, p. 78)

Gaguejos psicológicos: repetição para ter tempo de encontrar o que vem em seguida, a idéia, a palavra. (AIMARD: 1998, p. 80)

Perifrástico: o que se utiliza frequentemente na linguagem cotidiana. Construído com "va". (AIMARD: 1998, p. 84)

Defasagem semântica: captar as nuanças de emprego de algumas palavras cujos territórios semânticos são próximos. (AIMARD: 1998, p. 88)

Derivação: é o procedimento mais simples da criação de palavras. (AIMARD: 1998, p. 89)

Enfático: impressão de brincadeira: banalidades são ditas com tom solene, como se tratasse de projetos ou de personagens muito importantes. (AIMARD: 1998, p. 93)

Interlocução: interromper-se para deixar o outro falar; saber escutar; prestar atenção àquilo que o outro diz. (AIMARD: 1998, p. 94)

Apropriação da linguagem: escuta da linguagem ou do mundo sonoro em geral. (AIMARD: 1998, p. 94)

Ordem acústica: diferenças entre fonemas que só diferem por um critério, como surdo-sonoro. (AIMARD: 1998, p. 99)

Cadeia falada: pronuncia a forma familiar. (AIMARD: 1998, p. 99)

Repetição imediata: é um dos procedimentos de apropriação mais produtivos. (AIMARD: 1998, p. 100)

Apalpadelas: numerosas aproximações fonéticas, morfológicas, semânticas, das quais, às vezes, ela é consciente (ou não). (AIMARD: 1998, p. 102)

Problemas articulatórios: afetam a produção oral da palavra. (AIMARD: 1998, p. 106)

Gesto articulatório: a voz é modulada em diferentes pontos da boca. (AIMARD: 1998, p. 106)

Distúrbio articulatório: afeta todos os fonemas. (AIMARD: 1998, p. 106)

Fissuras palatinas: malformações congênitas, cujo diagnóstico leva à aplicação de um programa terapêutico precoce. (AIMARD: 1998, p. 106)

Nasalização: a criança fala como se estivesse muito resfriada. Malformação do céu da boca. (AIMARD: 1998, p. 107)

Bucofacial: afeta a coordenação fina e complexa necessária à produção dos fonemas e ao seu encadeamento. (AIMARD: 1998, p. 107)

Fala: é a colocação da língua em palavras; sua realização oral. (AIMARD: 1998, p. 107)

Linguagem: realiza-se mediante gestos ou pela escrita. (AIMARD: 1998, p. 107)

Lentidão dos progressos: prolongamento do tempo nas aquisições. (AIMARD: 1998, p. 109)

Disfunções: gravidade de certos problemas na linguagem. (AIMARD: 1998, p. 109)

Atrasos globais: retardo ou debilidade mental profunda ou média. (AIMARD: 1998, p. 110)

Déficit neurológico: problemas graves na linguagem. (AIMARD: 1998, p. 110)

Surdez evolutiva: audição normal ou subnormal. (AIMARD: 1998, p. 111)

Episódios rinofaríngeos: longos e repetidos, cujas conseqüências são diferentes. (AIMARD: 1998, p. 111)

Afasia: regressão ou perda de uma linguagem já constituída. (AIMARD: 1998, p. 112)

Sintomatologia: característica de uma lesão do hemisfério esquerdo. (AIMARD: 1998, p. 113)

Minimal brain diseases ou minimal brain disability: dificuldades motoras, de coordenação, de ritmo, hipo ou hipertonia; instabilidade. (AIMARD: 1998, p. 113)

Disartria: dificuldades articulatórias graves. (AIMARD: 1998, p. 113)

Grafismo: explicações com termos mais simples (AIMARD: 1998, p. 114)

Mutismo: a criança não diz nada, embora pareça compreender a linguagem. (AIMARD: 1998, p. 115)

Solilóquios: fala de alguém consigo mesmo. (AIMARD: 1998, p. 115)

Estereotípias verbais: repetição das mesmas palavras e expressões; (AIMARD: 1998, p. 115)

Longitude de ondas: pequena brecha no universo fechado da criança psicótica. (AIMARD: 1998, p. 116)

Atípicos: sintomatologia que, em alguns aspectos, parece-se com o das psicoses. (AIMARD: 1998, p. 116)

Audiomudez: quando não há elaboração na fala e na linguagem; (AIMARD: 1998, p. 117)

Intercâmbios sonoros: ausência de balbucio. (AIMARD: 1998, p. 117)

Registro de linguagem: mutismo, gaguejo, regressão. (AIMARD: 1998, p. 118)

Inapetência: falta de apetite; conflitos alimentares. (AIMARD: 1998, p. 119)

Psicossomáticos: distúrbios no sono, no apetite. (AIMARD: 1998, p. 113)

Limítrofes: progressos são frágeis e questionados em todas as áreas da vida. (AIMARD: 1998, p. 119)

Subestimulação: insuficiência de cuidados, de afeto, comunicação, modelos lingüísticos. (AIMARD: 1998, p. 119)

Disfasia: com o prefixo "dis", introduz a noção de uma disfunção, como no caso de "dislexia", "discórdia" e na síndrome de "dispraxia", descrita em neurologia. (AIMARD: 1998, p. 113)

Curvas entonacionais: a forma melódica de uma palavra, uma entonação interrogativa. (AIMARD: 1998, p. 121)

Frases prosódicas: um esboço de entonação em forma de exclamação, de pergunta, utilizando apenas uma vogal oral ou nasal. (AIMARD: 1998, p. 121)

Aptidões intelectuais: avaliações psicológicas. (AIMARD: 1998, p. 123)

Decodificar: palavras simplificadas e deformadas. (AIMARD: 1998, p. 125)

Atividades vocais: produções variadas moduladas, jogos vocais e repetições que muito frequentemente, no início, não dão nenhum resultado. (AIMARD: 1998, p. 125)

Perceptivo auditivo: afeta todo o mundo sonoro e não só a palavra. (AIMARD: 1998, p. 126)

Mnemônicas: noção de memória. (AIMARD: 1998, p. 128)

Itinerários: caminho a percorrer. (AIMARD: 1998, p. 128)

Rítmico: articulação de palavras. (AIMARD: 1998, p. 128)

Lentidão da memorização: repetição de palavras no discurso cotidiano. (AIMARD: 1998, p. 129)

Erros bons: são as generalizações abusivas que a criança forma naturalmente. (AIMARD: 1998, p. 130)

Distúrbios práticos: incapacidade de realizar o encadeamento dos gestos motores. (AIMARD: 1998, p. 132)

Requisitos: aptidões para que a criança possa abordar a leitura. (AIMARD: 1998, p. 135)

Forma clônica: reprises, repetições involuntárias, às vezes incontroláveis. (AIMARD: 1998, p. 137)

Forma tônica: paradas inexplicáveis e involuntárias que interrompem e cortam o fio do discurso. (AIMARD: 1998, p. 137)

Hipertonia: gesticulação, gestos parasíticos. (AIMARD: 1998, p. 138)

Gagueira primária: se manifesta a partir do momento da formação da linguagem. (AIMARD: 1998, p. 138)

Ambivalente: desejo de autonomia e angústia de separação.
Inapetência: falta de apetite; conflitos alimentares. (AIMARD: 1998, p. 140)

Lateralização: problemas motores. (AIMARD: 1998, p. 140)

Disostografia: dificuldades para se apropriar do sistema da língua escrita. (AIMARD: 1998, p. 141)

Evolução da palavra: associação de idéias, a produção da primeira letra. (AIMARD: 1998, p. 133)

Distúrbio de evocação: faz aumentar a imprecisão do discurso. (AIMARD: 1998, p. 133)

Visoespaciais: reprodução gráfica. (AIMARD: 1998, p. 135)

Onomatopéias: as vozes dos animais, os ruídos. (AIMARD: 1998, p. 124)

Dislexia: deficiência na aquisição dos sons da linguagem e de habilidades no pensamento e no raciocínio. (SHAYWITZ: 2006, p. 83)

Mar de habilidades: método que contém o guia mais útil para a identificação precisa e para o tratamento eficaz da dislexia. (SHAYWITZ: 2006. p. 83)

Conversa de bebê: trata-se das dificuldades na pronúncia de uma criança que começa a falar. (SHAYWITZ: p. 84)

Circunlóquio: quando a fala está cheia de hesitações, há pausas longas, ou talvez fique buscando a palavra certa, usando muitas palavras indiretas no lugar da palavra correta que não consegue encontrar. (SHAYWITZ: 2006, p. 85)

Estágio logográfico: quando uma criança começa a ler. (SHAYWITZ: 2006, p. 89)

Sinal arbitrário: quando a criança não prestam atenção à própria palavra, mas memorizam algum sinal. (SHAYWITZ: 2006, p. 89)

Leitura primitiva: quando as crianças aprendem os nomes das letras, em geral, acontece durante no maternal ou na pré-escola. (SHAYWITZ: 2006, p. 89)

Código fonológico: apresenta os sons como unidades distintas (fonemas) no sistema lingüístico. (SHAYWITZ: 2006, p. 90)

Leitura fonológica: a leitura correta dos sons presente no código fonológico. (SHAYWITZ: 2006, p. 90)

Área occipitotemporal: área da forma das palavras. (SHAYWITZ: 2006, p. 90)

Leitor experiente: aquele que já tem internalizado um enorme dicionário de palavras. (SHAYWITZ: 2006, p. 90)

Leitor aspirante:aquele que usa primeiro o código fonético para criar seu próprio estoque individual, para depois, como todos, continuar a usar esse código ao longo ao longo da vida. (SHAYWITZ: 2006, p. 90)

Modelo estocado: onde está incluso a ortografia, a pronúncia e o significado. (SHAYWITZ: 2006, p. 91)

Fluência: quando se lê a palavra com precisão, rapidez, suavidade e boa expressão. (SHAYWITZ: 2006, p. 91)

Fluente: para o autor, termo usado para descrever como um leitor experiente lê. (SHAYWITZ: 2006, p. 91)

Automático: para o autor, termo usado para descrever os processos neurais subjacentes à leitura fluente. (SHAYWITZ: 2006, p. 91)

Habilidades fonológicas: aptidão e facilidade para lidar com os sons (fonemas). (SHAYWITZ: 2006, p. 92)

Palavras funcionais: aquela que o significado não pode ser inferido do contexto. Elas são tão neutras que é difícil para a criança disléxica encontrar algo no texto que a ajude a fixá-las e lembrar delas. (SHAYWITZ: 2006, p. 95)

Consciência fonêmica: formam a coordenação motora fina correspondente aos fonemas. (SHAYWITZ: 2006, p. 97)

Erosão da auto-estima: ataca ao longo dos anos, quando a criança luta por ler. (SHAYWITZ: 2006, p. 101)

Discurso não fluente: apresenta pausas ou hesitações freqüentes, muitos "hummm" durante a fala, pouca loquacidade. (SHAYWITZ: 2006, p. 103)

Loquacidade: para entender o termo acima, significa a qualidade da fala. (Dicionário Didático de Português: 1998)

Memória imedita: dificuldade, problema ao lembrar datas, nomes, números de telefones, listas aleatórias. (SHAYWITZ: 2006, p. 103)

Leitura entrecortada: não é fluente nem suave. (SHAYWITZ: 2006, p. 103)

Referência:

Amálgama (linguística). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-03-30].
Disponível na www: Autor: Mara Rogelma Soares Torres Frazão


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