O Mistério Indecifrável Da Intermitência
O mistério indecifrável da intermitência
Assim eu chamo à condição humana
Talvez tão somente a minha
Quem sabe a de ninguém mais
O estado impresumível das reticências
Labaredas inconstantes em sua chama
De uma alegria que remorsos tinha
No impossível de se alçar para trás
E muito triste por não ser capaz
De enxergar-se uma permanência
No além da visão instantânea
Nessa bruma de emoção fugaz
Só se vislumbra uma evidência:
Sentir é coisa momentânea.
Autor: Luiz Francisco Ballalai Poli
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