Pena



E ela soltou a franga de vez na praça

Deu a primeira pirueta obscena

A fim de seduzir o povo que ali passa

Virou esquina beco viela pequena




Eu já estava quase com a mão na taça

E ela fez a curva do "S do Senna"

E adentrou-se pela fresta na vidraça

Da padaria lá na Rua Santa Helena




E fez um voo tão razante ali na massa

Que seu autógrafo ficou lá na maezana

E o padeiro com as mãos de quem só assa

Correu atras dela até na torre da antena




E numa cambalhota tão maravilhosa

Seguiu voando leve livre sã serena

De uma vez por todas a pobre penosa

Peninha não terá jamais nenhum problema




Desceu e fez uma cosquinha carinhosa

Na mão de quem denunciou-me no Datena

A pena não pena mais com a linda Rosa

Não pena mais a pena com a Rosa Pena
Autor: João Germano Rodrigues


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