Louco.



Nunca vou falar dum louco.
Pouco importa o que ele diz,
Gesticula e diz tão pouco,
Quando não: pelo nariz.

Não há senso e itinerário,
Que o conduza à sociedade.
O seu jeito temerário,
Vê em tudo a maldade.

Não convive em sintonia,
Ao redor, não há seu mundo.
Não crê em cidadania,
Nem em dogmas profundo.

Questiona: não estás a ver?
Um caos; que mundo é esse?
E só, junto ao seu sofrer,
Duvida! Há interesse!

Então, fico no meu canto,
Concordo, pra ser amado.
Mas invejo tanto encanto:
E de louco, ser chamado!
Autor: José Carlos Tressino


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