Salão de beleza como um estabelecimento ecologicamente correto



Salão de beleza como um estabelecimento ecologicamente correto Larissa Caires da Cruz ? aluna da FAAL Jerusha Mattos Câmara ? Prof.ª Dra. da FAAL (FAAL - Faculdade de Administração e Artes de Limeira) Resumo A questão ambiental é uma realidade que chegou definitivamente às empresas modernas. E não se trata de um tardio despertar de consciência ecológica, a adesão a práticas ambientalmente corretas tem sido realizada por empresas que querem não só estar em conformidade com a legislação ambiental, mas também desenvolver medidas que diminuam o impacto sobre o meio ambiente garantindo um bom marketing ambiental. O objetivo principal deste artigo é relatar como um salão de beleza pode aplicar técnicas ecológicas a fim de ser um estabelecimento ecologicamente correto, baseada na metodologia experimental, através da observação do local em estudo, com intuito de analisar a instalação e identificar possibilidades de melhorar o uso de matérias primas, insumos, água e energia. 1 - Introdução A questão ambiental é uma realidade que chegou definitivamente às empresas modernas. E não se trata de um tardio despertar de consciência ecológica dos empresários e gerentes, mas uma estratégia de negócio, por que pode significar vantagens competitivas (BERNA, 2006). Também responsáveis pela poluição da natureza, os salões de beleza devem buscar soluções ecologicamente sustentáveis. Segundo o Hairstylist Robson Trindade em uma matéria para BSG cabelelireiros.com, aderir a práticas ecológicas, só traz benefícios para os salões de beleza. A quantidade de lixo gerado pelos salões, e a falta de separação do mesmo, assim como gasto de energia e água, são grandes prejuízos tanto para o meio ambiente, quanto para o empresário. Da maneira que o mundo se encontra, com muitas catástrofes naturais acontecendo, aderir atos que contribuam com a melhoria do meio ambiente, é trazer uma melhoria a longo prazo, para as presentes e futuras gerações. De acordo com a Pnud (1998) toda a ação produtiva deve ser realizada de maneira consciente, respeitando o meio ambiente e preservando os recursos; possibilitando assim a recuperação do equilíbrio ambiental, econômico e social. Adaptar técnicas e espaço para economizar recursos naturais, são iniciativas que poupam o meio ambiente. A proteção da natureza independe de educação, a cultura ambiental vem crescendo, e desta forma aderir a práticas ecologicamente corretas, é uma maneira de se destacar no mercado, que está cada vez maior e mais competitivo. O objetivo principal deste artigo é relatar como um salão de beleza pode aplicar técnicas ecológicas a fim de ser um estabelecimento ecologicamente correto, através de objetivos específicos como substituição de lâmpadas, reaproveitamento da água, aproveitamento da luz natural e ventilação, além da realização da separação de resíduos para reciclagem. Segundo Roaf (2006, p.245) torneiras normais gastam cerca de 6 a 12 litros por minuto variando conforme o modelo e a pressão da água. Para a lavagem dos cabelos nos salões de beleza demora-se de 5 a 10 minutos dependendo de seu comprimento e do tipo de tratamento que está sendo feito. Somando as informações, conclui-se que para o serviço de higiene capilar pode-se gastar até 120 litros de água por lavagem. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) prevêem que, até 2030, um em cada três habitantes do planeta não terão acesso à água potável De acordo com Carlos Oristânio consultor de gerenciamento e administração de salões de beleza, com medidas bastantes simples, o dono do negócio, junto com seus funcionários, podem preservar o meio ambiente e, indiretamente, reduzir algumas de suas próprias despesas. Aderir práticas ecológicas, optando por fontes alternativas de descarte de embalagens, diminuição de resíduos significa menos gasto financeiro e melhoria contínua. Através destas práticas é possível também reduzir a poluição de ecossistemas, melhorar a administração do salão e obter melhor imagem no mercado. A justificativa para este estudo está no fato de que a adesão a práticas ambientalmente corretas tem sido realizada por empresas que querem não só estar em conformidade com a legislação ambiental, mas também desenvolver medidas que diminuam o impacto sobre o meio ambiente garantindo um bom marketing ambiental. As estratégias são diversas, nas quais se pode optar pelo descarte adequado de embalagens e a diminuição de resíduos, o que pode acarretar em menos gasto financeiro e melhoria dos processos da organização Com o crescimento da preocupação ambiental, as pessoas não querem trabalhar em organizações consideradas como poluidoras do meio ambiente. Ter empregados interessados, dedicados e comprometidos depende também de uma imagem institucional positiva. ( Donaire e North, 1999) 2. Referencia Bibliográfica 2.1 Salão de beleza ecológico Os salões de beleza surgiram na Grécia antiga. Mas, de acordo com Esteticderm (1998), foi só no século XX que os cabelos aliaram-se a tecnologia. A pesquisa científica começou quando a higiene pessoal se tornou um meio de prevenir o acúmulo de piolhos e sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas, pós-perfumes e poções que vinham sendo usados pelo homem. Segundo Bellaguarda e Braga (2006), os salões de beleza, são grandes geradores de emprego e pela diversidade de características que possuem, representam um segmento de serviço que pode se apresentar mais diferenciado, atingindo nichos diferentes de mercado. O maior desafio dos salões de beleza talvez seja descobrir como realizar a responsabilidade ecológica, e continuar fazendo isso, sem perder a qualidade dos serviços. A falta de separação do lixo, o gasto de água e energia são os maiores e mais visíveis problemas dos salões. É sabido que medidas bastante simples, utilizadas por todos os membros do salão, podem preservar o meio ambiente. É claro que assim como qualquer outro tipo de administração de implantação, é necessário sempre pensar nos três "Rs" (reduzir, reciclar e reutilizar). Adaptar técnicas e espaço para economizar recursos naturais, são iniciativas que poupam o meio ambiente. A proteção da natureza independe de educação, a cultura ambiental vem crescendo, e desta forma aderindo-se a práticas ecologicamente corretas, é uma maneira de se destacar no mercado, que está cada vez maior e mais competitivo. Segundo Elisa Ayres e Isabella Monteiro, projetar o ambiente de modo que a luz natural possa ser bem aproveitada e instalar sensores de movimento nas áreas internas são outras medidas para diminuir bastante a conta no fim do mês. Secadores de cabelo e outros aparelhos devem receber manutenção periódica, pois uma vez desregulados consomem mais energia que o normal. Tirar os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estão sendo usados também é importante, pois as luzes de stand by continuam consumindo eletricidade. 2.2 Administração financeira Atribuir técnicas para economizar energia e água, assim como materiais, significa a redução de custos, ou seja, maior rentabilidade. Segundo Carlos F. Bühler, presidente da Holcim Brasil, ao mesmo tempo em que é possível estar reduzindo ou eliminando o desperdício, também é possível economizar muito dinheiro. Economizar energia por exemplo, além de fazer bem ao bolso, também contribui para o adiamento da construção de novas hidrelétricas, que causam grandes impactos ambientais ou para diminuição da exploração de recursos naturais não renováveis como o petróleo. Realizar melhorias que geram lucros a curto prazo é sempre vantajoso, ainda mais quando se trata da diminuição do impacto ao meio ambiente. De acordo com Carlos Oristânio, já citado anteriormente, com medidas bastante simples, o dono do negócio, junto com seus funcionários, podem preservar o meio ambiente e, indiretamente, reduzir algumas de suas próprias despesas. Segundo Sanvicente (1987), "o objetivo básico implícito nas decisões de administração financeira é a maior rentabilidade possível, sobre o investimento efetuado por indivíduos ou instituições caracterizados como proprietários acionistas ordinários, no caso de uma sociedade anônima". O objetivo da administração é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. Quando se fala em melhorar resultados, estes podem estar ligados a diminuição dos custos das atividades empresariais. No salão, poderíamos notar a lucratividade através das seguintes modificações: ü Na substituição do papel alumínio pelo roller meches, que estaria trazendo para o salão maior rentabilidade, pois não seria necessário mais aderir ao papel, uma vez que o roller meches é um material reutilizável, ao contrário do papel alumínio. Ou até mesmo a lavagem destes papéis alumínios após o uso fazendo encaminhamento para reciclagem. ü Na substituição de alguns pontos de luz artificial por luz e ventilações naturais, é possível lucrar em consumo de energia elétrica. ü Na reciclagem dos materiais como restos de embalagens, copos descartáveis e etc, como forma de ajudar aos catadores gerando renda para eles, ou até mesmo vendendo este material, revertendo o lucro para o próprio salão. 2.3 Poluição de ecossistemas O salão de beleza gera muitas formas de agentes poluidores como: resíduos químicos lançados em rede de esgoto (restos de tinturas, xampus, oxigenadas), e a grande quantidade de descarte de materiais recicláveis (embalagens) sem a devida separação. O maior impacto causado no ecossistema a partir do salão de beleza é a poluição das águas, através dos resíduos químicos lançados. Através destes resíduos, ocorrem diversas alterações nos corpos de água, comprometendo a qualidade da mesma. A eutrofização é uma dessas alterações, causada pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Quanto maior a quantidade de resíduos químicos lançados, maior é a quantidade e área afetada pela eutrofização, causando a destruição da fauna e da flora de muitos ecossistemas aquáticos, transformando-os em esgotos a céu aberto. A eutrofização também prejudica a utilização de mananciais de água potável. O impacto introduzido pelo despejo de esgotos domésticos em corpos de água ocorre principalmente pela diminuição da concentração de oxigênio dissolvido pelos organismos decompositores. (Braga, 2006) Além da eutrofização, os restos de embalagens também poluem os ecossistemas, pois muitas vezes são descartados de maneira totalmente incorreta, sendo lançados nas ruas, entupindo bueiros e contaminando as águas subterrâneas. Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA N° 275 DE 25 DE ABRIL 2001 a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água. Desta maneira viabilizando a reciclagem, obtém a redução do aumento de lixões e aterros sanitários, que por sua vez também agridem os ecossistemas. 3. Material e métodos Está pesquisa está baseada na metodologia experimental, através da observação do local em estudo, com intuito de analisar a instalação e identificar possibilidades de melhorar o uso de matérias primas, insumos, água e energia. Para auxiliar na condução deste projeto foi utilizado o método proposto pelo Programa SEBRAE de redução e desperdício (2007), onde o projeto é realizado em 2 fases: ü A primeira envolve a caracterização do empreendimento, avaliação dos principais processos produtivos, consumos de matéria-prima, insumos, água e energia, bem como os resíduos gerados. ü Na segunda fase, as fontes de desperdício são avaliadas isoladamente dentro do processo produtivo. Para os desperdícios apontados na fase 01 são desenvolvidas metodologias que visam quantificá-las quanto ao desenvolvimento e a implantação de técnicas mais econômicas e eficientes para o uso. 4. Discussão dos resultados A aplicação do estudo foi realizada em um salão de pequeno porte, com 5 funcionários, localizado em Limeira interior de São Paulo. Todos os funcionários estiveram envolvidos, cada um contribuindo com sua parte para que as práticas ecológicas ocorressem de forma mais rápida e eficiente. Na 1º fase foram avaliados os processos produtivos realizados pelo salão desmembrados em 2 etapas: 1ª etapa: Química, corte, escovas e penteados de cabelo; 2ª etapa: Manicure e pedicure Na primeira etapa de química, corte, escovas e penteados de cabelo, foram identificados através de observações, sobra de químicas (produtos para alisamento, oxigenadas, tinturas), que posteriormente são descartadas. Para processos de balaiagem e luzes são utilizados papel laminado (alumínio) para o tingimento de mechas. Após todos os processos de químicas citados os cabelos são lavados em local apropriado (lavatório) com shampoo e condicionar e posteriormente preparados para secar e finalizar. No processo de corte, após a definição do corte o cabelo também é lavado com shampoo e condicionador e após realizado o corte é finalizado com escova e alguns casos com posterior uso de prancha (chapinha). Para os processos de escova e penteados são realizados os processos de lavagem com shampoo e condicionador e logo após uso de secador e eventualmente uso de prancha (chapinha). Em todos os processos relatados são utilizadas toalhas de pano, capas nas clientes e os funcionários utilizam luvas e aventais quando necessário. Foram constatados resíduos gerados nesta primeira etapa: água com resíduos (shampoo, condicionador, tintas, produtos de alisamento) que são descartados em esgoto, papel laminado, tubos de tinta, embalagens plásticas e etc., os produtos para cabelo representam 80% dos gastos do salão. Na segunda etapa manicure e pedicure, foram constatados materiais descartáveis (lixa descartável para pé e mão, touca plástica para bacias de mão e pé e toalha de pano) e outros materiais para execução do serviço (acetona, esmalte, algodão, hidratante, esfoliante, alicates). Para realização do serviço é removido com algodão e acetona o esmalte velho, logo depois a cutícula é envolvida em creme para que os pés e mãos fiquem "de molho" em água. Logo após é retirada toda a cutícula com alicate, os pés são lixados, unhas cortadas e lixadas e após estes procedimentos as unhas são pintadas em seguida passa-se óleo ou spray secante. Neste processo não foi verificado perda, já que cada cliente apresenta seu kit de lixas e palitos, e os alicates por sua vez são esterilizados, podendo ser utilizado em outras clientes. Os resíduos gerados são de algodão com esmalte, vidros de esmaltes de pouco volume, água suja com resíduos de cutícula e hidratante. Os produtos de manicure e pedicure representam 20% dos gastos do salão e são adquiridos em lojas de produtos para salões ou até mesmo em farmácias. É possível após estas observações relatar como matérias primas e insumos de ambos os processos, tintas, descolorantes, água oxigenada, shampoo, condicionador, cremes para alisamentos, cremes hidratantes e reconstrutores, spray modelador, gel, pomadas, papel laminado, luvas, avental, esmalte, acetona, algodão, hidratante, esfoliante, touca plástica para bacias de mãos e pés, alicates, palito de metal, espátula. Os efluentes são decorrentes do processo produtivo. São caracterizados por grande quantidade de água e resíduos de lavagem de cabelo (tinta, descolorantes, água oxigenada, shampoo e condicionador). O volume médio de produção é de 312 m3/mês. A energia elétrica é utilizada para funcionamento de secadores de cabelo, prancha (chapinha), estufas, aquecimento da água, iluminação. De uma maneira geral as principais limitações observadas: ü Falta de controle sobre o consumo de água e de energia. ü Uso inadequado de equipamentos como a prancha (chapinha). ü Uso ocioso de estufas. ü Lavatório faltando à ducha para racionalização da água ou com aquecimento com defeito. Nos lavatórios o equipamento ducha não tinha alavanca (como a ducha higiênica de banheiro) para racionalização de água, portanto a ducha de mangueira foi trocada pela de alavanca, evitando o desperdício.A redução média do consumo de água de consumo mensal foi de 31,57m³ de água, com valor de R$ 82,39 ao mês. Os valores de consumo de energia foram obtidos através da observação do uso contínuo de equipamento de esterilização, procedimento de uso de equipamento prancha e secador, e através do uso de lâmpadas incandescentes. Foi observado o uso ocioso de parte do tempo de estufa ligada, sendo que é necessário apenas 2 horas para esterilização do material. A sugestão de ação é de ligar a estufa 2 vezes ao dia, uma no início da manhã para esterilizar o material utilizado no dia anterior e no início da tarde para esterilizar o material do uso da manhã. A redução média do consumo de energia foi de 16,55% em relação à média de consumo mensal de 503,67kwh energia, com um valor de R$ 176,28 ao mês. Foi observado o uso do secador de cabelo e a prancha ao mesmo tempo, sendo que o secador só é acionado quando necessário e a prancha requer um mínimo de tempo (aproximadamente 3 minutos) para seu aquecimento e seu uso é contínuo para realização do serviço, sendo desligado após o término do serviço. Como solução, primeiro usa-se o secador e depois liga-se a prancha e termina-se o alisamento. A redução média do consumo de energia foi de 0,27% em relação à média de consumo mensal de 620kwh de energia, com um valor de R$ 217,00 ao mês. Neste local de estudo foram constados 14 pontos de luz artificial incandescentes, porque reproduzem 100% das cores, ou seja, trazem a perfeição das cores, o que auxilia nos processos de coloração, porém seu consumo de energia é muito mais elevado cerca de 80w enquanto as fluorescentes consomem 20w. Como solução, foram substituídas 9 lâmpadas incandescentes por fluorescentes, em pontos que não alteram as cores dos cabelos, está solução contribuiu para uma redução de 33,3% do consumo de energia, pois com as lâmpadas incandescentes eram consumidos mensalmente 840 kwh à um custo de R$294,77 , com a substituição por lâmpadas fluorescentes, passaram-se a ser consumidos mensalmente 280kwh à um custo de R$98,25. Foram aplicadas também técnicas básicas de sustentabilidade, tais como: substituição do papel alumínio ou até mesmo a sua lavagem no final do processo, recipientes específicos para cada tipo de resíduo como cabelo, plásticos, papelão, substituição de portas e janelas para uma perfeita ventilação e luminosidade natural, instalação de filtros de tecido nos lavatórios com intuito de diluir a espuma dos xampus e reter cabelos, as paredes foram pintadas de cores claras assim melhorando a iluminação do ambiente. Foi possível também colocar filtros de tecidos nos lavatórios com o objetivo de diluir a espuma dos xampus e reter os fios de cabelos, assim evitando o entupimento do encanamento. O papel alumínio passou a ser lavado assim podendo mandá-lo para reciclagem. As paredes foram pintadas de cores claras, melhorando a iluminação e evitando e excesso de lâmpadas acesas. O resultado foi positivo, pois além de contribuir para a sustentabilidade virou motivo de união entre o grupo de trabalhadores. A partir deste estudo, foi possível abrir novos horizontes para o proprietário, visto a economia que é possível gerar a partir de técnicas simples para a melhoria do meio ambiente. Futuramente o proprietário tem planos de construir um salão maior, e está se preocupando com a infra-estrutura do novo espaço a fim de poupar recursos naturais e dinheiro. 5. Conclusão Da maneira que o mundo se encontra, com muitas catástrofes naturais acontecendo, aderir atos que contribuam com a melhoria do meio ambiente, é trazer uma melhoria a longo prazo, para as presentes e futuras gerações. Implantar práticas e técnicas ambientais, só trouxe benefícios para o estabelecimento e também para o meio ambiente. Pois foi possível minimizar a disposição irregular dos resíduos, e permitir o reaproveitamento e/ou a reciclagem dos materiais que são utilizados no salão. Foi possível através deste estudo, observar que o salão com práticas ecológicas consegue reduzir impactos ambientais, como a eutrofização, e reduzir custos de energia, gerando lucros para o estabelecimento, pois, além de preservar o meio ambiente com atitudes simples, a clientela passa a ver o compromisso social do estabelecimento, assim fazendo mais propagandas e gerando mais lucro ainda. 6. Referências Bibliográficas Nalini, José Renato. Ética Ambiental. Campinas: Editora Millennium, 2001. Trindade, Robson. Salon red door. BSG Cabeleireiros.COM - O Mundo da Beleza e a Sustentabilidade - Um Compromisso Social. Disponível em: Acesso em: 21 janeiro.2010 Ayres; Monteiro, 2008. uol. Ecologia: Salão verde. Disponível em: . Acesso em: fevereiro 2008. Donaire; North, 1999. Gestão Ambiental Na Empresa. São Paulo: Atlas, 1999. Côrrea, Dado. Salon red door. BSG Cabeleireiros.COM - O Mundo da Beleza e a Sustentabilidade - Um Compromisso Social. Disponível em: Acesso em: 21 janeiro.2010 Sanvicente, A. Z. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1987. WINTER, G. Gestão e ambiente: modelo prático de integração empresarial. Lisboa: Editora Texto, 1992. FILHO, José Sarney. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções do Conama: resoluções vigentes publicadas entre julho de 1984 e novembro de 2008 ? 2. ed. / Conselho Nacional do Meio Ambiente. ? Brasília: Conama, 2008. 928 p. BRAGA, B. et al. 2006. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson / Prentice Hall Bühler, Carlos F. Guia de Boas Práticas para o Consumo Sustentável. Holcim Brasil
Autor: Larissa Caires Da Cruz


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