MEMÓRIAS DE UM POETA
Em minhas memórias de poeta tento não descrevê-la,
Procurando fugir de ti,
Mas você é uma sombra que me persegue, mesmo na mais densa noite.
Já mudei de cidade,
Penso até mudar de país,
Porém tua imagem não sai do meu pensamento.
Pra todo canto que olho vejo você,
O teu corpo me chamando pra t?amar,
Os teus lábios ansiando em me beijar.
Tudo fantasia,
Neuroses da minha mente,
Desejo obsessivo de tê-la,
Apenas miragem que há anos avisto neste deserto sem fim,
Deserto que o amor por maldade enclausurou-me
E infelicitou-me a vagar.
Nessa fuga de ti procuro um oásis,
Alguém que não tenha a tua forma,
Que não lembre você.
Impossível; tudo que vejo ou toco é você.
Todos os corpos que amei na realidade foram o teu.
Estou desesperado,
Preciso t?esquecer,
Livrar-me dessa prisão
e libertar meu coração para um novo e definitivo amor.
Os meus dias s?entristeceram depois que a perdi,
Mas eu quero voltar a sorrir.
Autor: Rogério Ramos
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