O Dom da Velhice



Quando os olhos almejam inspirados,
Tesouros no incandescente baú da memória,
A alma alça voos nostalgiados,
Rumo a velhice de uma história.

Pois o corpo velho recostado;
Na doce cadeira da lembrança;
Delíra agora embriagado;
Submergido aos sonhos de criança.

E da juventude audaz,
Relíquia de outrora,
Resta Singelo espírito de paz,
Maravilhado ao findar da aurora.

Pois que a juventude se desfaleça;
E o corpo ja não seja são;
Mas que a mente não esqueça,
E que se lembre o coração!



Autor: Nicholas De Paula Freitas


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