AS DROGAS ESTÃO AÍ. ALERTA AOS PAIS!
Drogas: sintomas, consequências, e combate.
É muito importante orientar, salientar e prevenir os pais sobre a banalização cada vez maior das drogas. Vale lembrar que o álcool, muito consumido nas festinhas de família, também é uma porta aberta para outras drogas, já que é considerada uma droga, pelo dano que causa ao cérebro e a grande probabilidade de se transformar em vício e doença. Ela é uma das principais causas de violência, separação, mortandade, e conflitos no núcleo familiar. Estamos presenciando a campanha contra o craque, pelo malefício e vício imediato que ele proporciona. Mas, a maconha e cocaína, além dos entorpecentes usados nos bailinhos estão muito em uso ultimamente.
Crianças estão começando a experimentar drogas cada vez mais cedo. Na curiosidade normal, elas experimentam tudo que é oferecido, sem saber o mal que causa, nas consequências, e até mesmo, o que é estar viciada em algo. Aí começa a busca para satisfazer o vazio intenso, a depressão, inquietude, insatisfação, a rebeldia, a falta de vontade de estudar ou fazer alguma coisa diferente. Caem na letargia, sonolência e preguiça, sem saber ao certo a causa de mudanças tão bruscas de comportamento. Afastam-se da afetividade, do carinho presencial da família, vão cada vez mais freqüentes para a rua, a procura dos pares e novas amizades, numa mesma energia negativa de ações e atitudes, irrefletidas, guiadas apenas pelo instinto do prazer momentâneo que a droga parece oferecer. Entretanto, a droga também, oferece desespero, desamparo, afastamento, angústia, solidão, desprezo, preconceitos, fuga, aniquilamento do eu, resistência à cura e a mudanças. A droga simplesmente tira toda vontade de fazer qualquer coisa diferente, a não ser ficar "curtindo". São muitos os sintomas que variam de acordo com a emoção, personalidade ou estímulo do momento.
É profundamente triste o quadro que se apresenta neste novo paradigma e modismo da droga na nossa sociedade. Anos atrás havia menor evidência, vale ressaltar que encontramos jovens se drogando livremente pelas ruas, portas de escolas, praças, lanchonetes e em qualquer lugar... Há muita dificuldade em aceitar por parte da família que um filho está entrando para o mundo das drogas e, quanto mais cedo perceber, ou observar o comportamento, entender a dura realidade, mais fácil será a cura, o tratamento e a recuperação. Não se deve envergonhar de procurar ajuda, tanto para o doente quanto para os pais. Não adianta adiar, desesperar, negar o problema, fugir, culpar a si mesmo, aos outros, que estão na mesma situação. É necessário enfrentar. Há um conjunto de procedimentos, programas de tratamentos; aconselhamento, amor, atitudes firmes no combate, e ajuda ao núcleo familiar também. É preciso reverter a situação.
A problemática das drogas é de toda sociedade, e nos afetam, direta ou indiretamente, pois provoca desolamento, tristeza e até preconceitos contra a família, por parte dos menos esclarecidos, imbuídos do medo.. Porém a realidade está em todo lugar e até em lares de pais que amam, educam, dialogam, tem boa conduta e posição social. O problema está acontecendo sem que se saiba como, e de onde, quando se percebe, já se instalou. Por isto a importância, de estar preparado, para a percepção de sintomas e mudanças de comportamento que estão afetando, a qualidade de vida, o discernimento, a alegria de viver. A droga enfraquece e transforma o ser humano numa pessoa sem vontade própria, depressiva, doente, até mesmo em algum caso, em psicopatologias. É preciso insistir nas seqüelas que advém do consumo descontrolado, perceber sintomas, combater o tráfico e venda de entorpecentes. E vale lembrar que a cura só acontece quando o indivíduo aceita e busca ajuda. Que a dependência química é um problema que afeta; a relação familiar, trabalho e a convivência em sociedade. É necessário reconhecer o problema para combatê-lo. O enfretamento e o combate devem ser feitos pela sociedade e política pública, visando à saúde dos jovens que serão os homens de amanhã. PAZ PROFUNDA...
21/09/2010
Autor: Norma Aparecida Silveira De Moraes
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