Culpa Inocente



Perdoe-me, coração, por te deixar livre tão pouco. Por te prender à coisas que não vão te retribuir. Eu tento te acalentar pondo a mão sobre você, e noto que sua batida é puramente vital, sem emoções. De vez em quando, você grita, eu sei. E avisa aos meus olhos que eles têm que expulsar parte do vazio. É aí que as lágrimas caem.
Autor: Leila Pordeus Miranda


Artigos Relacionados


Juro Que Tento

Desacato

Tua Ausência

Vasos Cheios De Versos

O Cavaleiro Que Partiu

A Luz Da VitÓria

Fuga