ESTUDO DE DIFERENTES ARRANJOS NO CULTIVO DE ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA
Potencialmente o algodoeiro oferece uma grande plasticidade, desde que possa ajustar-se aos níveis populacionais de 100 mil a 400 mil plantas por hectare (Beltrão, 1999).
Aumentar a população de plantas por área leva a aumentar a quantidade de estruturas reprodutivas produzidas por área, resultando em plantas com menor desenvolvimento individual (hastes mais finos e menor desenvolvimento lateral). Também leva a aumentar área foliar da lavoura, ou seja, a captação de energia solar, portanto, o potencial produtivo técnico (Martin, 2006).
Sistemas produtivos de algodão no sulco ultra-estreito (SUE) parece ser uma técnica na qual isto pode acontecer. Embora a definição de SUE mude, esta técnica consiste em semear algodão com um espaçamento entre sulcos de 30 - 40 cm ou menos com una densidade típica de 200.000 - 250.000 plantas por hectare. A imperiosa necessidade de reduzir custos de produção é a força que move o interesse pelo uso de sulcos ultra-estreitos. Além disso, a disponibilidade de plantadeiras de precisão, variedades com hábitos de crescimento mais determinado novos herbicidas, variedades transgênicas (RR, BXN), reguladores de crescimento (Pix, Tuval), e de eficientes desfolhantes e maturadores, tem aumentado o interesse por esta tecnologia (Landivar, 2007).
A técnica, já utilizada com sucesso no Paraguai, Argentina e Estados Unidos, reduz a entrelinha das fileiras de plantio de 90 para 45 centímetros e encurta em média 30 dias o ciclo de produção, o que também torna viável o cultivo da fibra na safrinha.
O objetivo do presente estudo é de harmonizar a altura das plantas com espaçamentos entre fileiras, para reduzir custos de produção com ganhos na precocidade e produtividade e suas implicações no crescimento e desenvolvimento das plantas do algodoeiro colorido, com vistas no manejo dessa cultura no Triângulo Mineiro.
Autor: Danilo Almeida Do Carmo
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