Vitória da Chama
No topo há furia,
no fim destruição.
Vazio, fumaça, dor, lágrimas.
Queima sua raiva,
gasta teu combustível,
este ódio contido
que te destroi...
O calor se esgota
sendo as lágrimas,
o que sobrou do teu desalento,
transparentes, derretidas.
O pavil agora é curto
mas não queima
está mergulhado na seiva
frio, pálido, inútil.
Autor: Julino André Correia Da Silva
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