DIVERGÊNCIAS SOBRE O ABORTO



DIVERGÊNCIAS SOBRE O ABORTO
Que bom que muitas pessoas tenham idéias diferentes sobre o assunto.
Trata-se de uma decisão bastante complexa e não deve de forma nenhuma haver unanimidade, isso prova que o homem é um ser racional.
Vivendo dentro dos princípios cristãos é inimaginável determinar quem vive ou quem morre.
Olhando sob o aspecto científico, alguns renomados informam que se houver a intervenção com a pílula do dia seguinte, não haveria crime, acreditando que a vida ainda não se formou.
Olhando sob o prisma dos leigos ou ignorantes como eu, criam-se as mais diversas opiniões.
Nenhum homem pode brincar de Deus tirando a vida permitindo ou não alguém viver.
Vamos tentar imaginar então, alguém que foi estuprada por vários marginais com as índoles mais perversas, alguém que foi subjugada e foi submetida a todo tipo de abuso contra sua vontade. Alguém que apanhou, foi humilhada e teve seu sonho de noivado ou casamento jogado no lixo.
Alguém que teve sua vida transformada e que está sendo condenada por um crime que não cometeu, seria a pior inversão de valores quem sofreu o crime ser condenado por ele.
Ainda que essa pessoa de alguma forma superasse esse trauma, qual perspectiva ela poderia criar para essa criança?
Pior que isso seria conviver com a prova viva durante toda sua vida, da violência sofrida por ela. Como conseguir amar essa criança? Provavelmente ela seria mal amada e se tornaria mais um candidato ao mundo do crime.
Impor por força de lei que alguém seja obrigado a criar o filho de um marginal, seria tão cruel quanto o próprio estupro.
De qualquer maneira estamos correndo o risco de matar alguem, filho ou mãe.
O assunto é muito complexo e a sociedade não deve se deixar levar por conceitos montados é preciso cada um questionar a si próprio, qual decisão acharíamos mais correta se a vítima fosse sua filha, sua esposa, sua mãe ou qualquer outra mulher que você ame ou tenha algum apreço.
Talvez fosse necessário individualizar cada caso.
Uma gravidez que coloca em alto risco a vida da mãe, por mais cruel que pareça não pode ser motivo de aborto.
A manifestação da natureza e ciclo natural da vida de cada um se encarregaria de determinar quem vive ou morre.
A má formação fetal é ainda uma teoria muito evoluída pro meu conceito, mas acredito que o amor leva o pai a amar seu filho com qualquer problema que ele venha ter.
Deixando completamente de lado os conceitos de fanatismo religioso ou ideologias políticas, melhor seria que a polícia tirasse esses bandidos das ruas e não os soltassem mais.
Se a evolução das células troncos chegarem ao objetivo desejado, que todos tenham condições de melhorarem a formação genética, isso lógico, se os pais não contaminarem seus fetos com drogas e outras substâncias químicas.
Podemos estar cometendo o crime da omissão ou o crime dos excessos.
Cuidado, cautela e acima de tudo racionalidade.




Autor: Cesar Gonçalves


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