INVESTIR EM MEIO AMBIENTE É AGIR INTELIGENTEMENTE



Investimento em meio ambiente é a única saída que se tem para um progresso no longo prazo tem-se um quadro composto pelo aquecimento global, mudanças climáticas, emissões de carbono, energias alternativas, novas tecnologias... listar todos os termos que integram a pauta da sustentabilidade é algo que preencheria muitos parágrafos, dado a extensão. Tão logo, a sustentabilidade se configura como um desafio novo a ser enfrentado pela humanidade, e, principalmente, acaba por não permitir falhas e acima de tudo intima todos a refletir e agir. Não deixando meios para que ocorram exceções, a participação na íntegra de todas as pessoas neste processo é indispensável.
É urgente e indesviável que o meio ambiente necessita de um empenho de todas as forças humanas em prol da sua sobrevivência. A economia durante muito tempo foi displicente com questões ecológicas, mas isso é algo que faz parte de um pano de fundo do passado e isso se confirma nas palavras do jornalista Ricardo Arnt, que no texto de apresentação do seu recém lançado livro "O que os economistas pensam sobre sustentabilidade", da Editora 34, afirma: "Diante dos cenários climáticos divulgados pela ciência, o desenvolvimento econômico não pode mais ignorar suas externalidades e efeitos colaterais". Este jornalista entrevistou e organizou as opiniões de 15 dos mais influentes economistas brasileiros sobre o tema. Deixando claro que os economistas - dos mais tradicionalistas aos mais engajados - discutem, sem subterfúgios, o que pensam sobre a crise ambiental e climática que ameaça o século XXI e gerações futuras, e o que é possível fazer para reverter esse quadro.
É inegável, visível e vivenciado a cada dia o aumento considerável de temperatura, baixa umidade do ar, aumento do número de focos de queimadas vem ganhando uma notoriedade crescente a cada ano. Isso ganha consistência analisando os dados do INPE do mês de setembro no que dizer respeito aos focos de queimadas, em que se observa que o campeão em número de focos de queimadas é o estado do Mato Grosso com o espantoso número de 15421 focos, seguido pelo Tocantins com o número de 7514, e no que diz respeito a esse dado desde o inicio do ano os números nestes mesmos estados até o momento é de 28880 e 14883 respectivamente. Fato que chama a atenção no que diz respeito as amostra que o clima vem sinalizando de que se encontra em uma situação preocupante.
O que vem sendo feito em prol de um meio ambiente mais digno no futuro.
Houve a aprovação no Brasil da lei para resíduos sólidos, no dia 02.08.2010 ela foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que pautou por mecanismo de atuação o estabelecimento de regras para o recolhimento de embalagens usadas, incentivo a indústria da reciclagem e, por fim e principal proíbe os "lixões" a céu aberto, proíbe também a importação de qualquer tipo de resíduo. A partir desta nova lei se dispõe de um importante passo em direção à destinação adequada, ao tratamento e à reciclagem dos resíduos sólidos que chegam a 150 mil toneladas por dia.
Sendo assim, o presidente Lula afirmou em seu discurso de apresentação da lei que: "A adoção de uma lei nacional para disciplinar o manejo adequado dos resíduos sólidos é uma revolução em termos ambientais. Ela organiza uma série de instrumentos que estavam dispersos sem, no entanto, perder de foco a principal questão, que é a social". E, ainda, "Seu maior mérito é a inclusão de trabalhadores e trabalhadoras que foram esquecidos e maltratados pelo poder público. Ela está de acordo com a missão que o governo assumiu que é fazer o Brasil crescer para todos."
E no tocante aos benefícios e as responsabilidades, pela Política Nacional de Resíduos Sólidos ter-se-á incentivos para a indústria da reciclagem e cooperativas de catadores de material. E determina que a gestão dos resíduos será de responsabilidade de todos: governo federal, estados, municípios, empresas e sociedade.
O papel, então, das prefeituras construir aterros sanitários ambientalmente adequados, sem possibilidade de reaproveitamento, pois os "lixões", onde os resíduos são lançados a céu aberto, estão proibidos. Ao governo federal fica incumbida a missão de repassará recursos para limpeza e manejo de resíduos para as prefeituras mediante a aprovação de um plano de gestão.
Em se tratando do setor produtivo privado pela nova lei fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores devem recolher as embalagens de produtos, como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos, este é um mecanismo chamado de "logística reversa". Fica nítido que essa lei representa um passo muito promissor rumo a uma maior conscientização da visão nacional no que tange a um adequado manejo ambiental.
Outro ponto interessante se deu recentemente no dia 16 de setembro de 2010, conforme estudo da Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) verificou-se que concentração de ozônio em escala mundial não variou tendo se mantido estável nos últimos 10 anos e seria devido à eliminação gradual das substâncias que destroem a camada protetora.
Este estudo foi à primeira atualização em quatro anos sobre este vital assunto se fez uma avaliação científica do esgotamento da camada de ozônio no ano de 2010 e sua credibilidade ganhou mais notoriedade, pois ter sido redigido e revisado por 300 cientistas para fazer frente no dia 16 de setembro - Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio da ONU em Genebra.
Isso é fruto da base que começou a se erguer em 1987, quando do nascimento do Protocolo de Montreal que regulou o uso de substâncias que são nocivas ao ozônio, como o CFC, auxiliando no controle do buraco na camada. E o resultado é que a camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década.
Uma outra questão deve ser contemplado no Brasil é a questão do seu poderio em termos de capacidade energética, com destaque para a descoberta do pré-sal, que teria reservas estimadas em 34 bilhões de barris, intensificam-se em todo o mundo as discussões sobre o "poderio" brasileiro no setor, e ainda, devido à produção do etanol e do imenso reservatório de hidrelétricas e de outras fontes de energia renovável, entretanto não se pode considerar isso como a máxima a ser seguida e pronto, pois é indispensável à necessidade de investimento em tecnologias limpas
Nas palavras do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante o EXAME Fórum Energia, realizado nesta segunda (20) em SP o Brasil figura com duas vantagens que lhe dão destaque no cenário energético mundial: a "renovabilidade" da matriz de energética e a produção de etanol. Tudo 47% de sua matriz composta por fontes renováveis, estando acima da média mundial, que é de 14%.
Ele acrescenta ainda que o setor eólico responde por menos de 3%, mas seu potencial gerador é de 300 mil MW, o equivalente a 20 hidrelétricas do porte de Itaipu. E no tocante a produção de etanol seu potencial de crescimento no futuro e promissor para poder atender um mercado dominado por veículos movidos a biocombustível, fato este que deverá suprir a demanda em dez anos dos previstos 70% dos carros que deverão ser flex. fuel. Isso fará com que o Brasil chegue à cifra de 74 bilhões de litros de etanol comercializados. O presidente da EPE complementa que é preciso segurança para o crescimento e investimento em inovação para que o setor energético seja viável.
Vale salientar, porém que diante do quadro favorável em âmbitos energéticos não se pode deixar que a empolgação com o pré-sal impeça o Brasil de centra-se em questões como voltadas para os dois temas que estão na pauta das discussões globais: segurança energética e preservação do meio ambiente. É imprescindível que não se permita um retrocesso no que tange a produção de energias renováveis em virtude do pré-sal, deve-se primar pelo desenvolvimento de novas tecnologias de geração limpa. Segundo o biólogo Fernando Reinach: "Com o pré-sal, o Brasil corre o risco de ficar pra trás na inovação, e de repetir a solução barata e simples adotada pelos países desenvolvidos na década de 90: queimar petróleo".
Outra questão importante é o Crescimento da geração de energia eólica no Brasil, sua capacidade de geração de energia eólica aumentou 77, 7% em 2009, em relação ao ano de 2008. O que resultou na cifra de uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008. Esses dados foram divulgados pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), e boa notícia é esses dados mostram que o crescimento do Brasil representa mais do que o dobro da média mundial que é de 31%. Entretanto vale salientar e atentar que o Brasil em termos de média da América Latina teve um crescimento menos do que a média, pois a média da America Latina foi de 95%, em virtude das expansões de capacidade do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW). Então, os investimentos nesta fonte energética ainda tem um longo caminho a ser percorrido nacionalmente.
E em se tratando de empresas privadas que investiram no meio ambiente e obtiveram uma rentabilidade grandiosa, o maior e melhor exemplo é a Natura, empresa de cosméticos nacionais, que para driblar o poderio de sua principal concorrente Avon, empresa norte-americana que detinha quase que a totalidade do nercado nacional. Sendo, assim, a Natura investiu maciçamente em produtos e práticas ambientalmente adequadas. É uma empresa que desenvolve ações de educação ambiental e treinamento sobre a prática da responsabilidade ambiental para colaboradores, estimulando o debate; promove campanhas internas dirigidas a familiares de colaboradores e à comunidade do entorno imediato da empresa; e participa ou apóia projetos e programas de educação ambiental voltados para a sociedade em geral.
Questões que não ajudam na política de conservação do meio ambiente
O Brasil apresenta cerca de 5566 municípios e apenas sete cidades têm pleno acesso a coleta seletiva. São elas: Santos, Santo André, São Bernardo do Campo (os três em São Paulo), Itabira (MG) e as capitais Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). Nota-se que em nenhuma cidade do norte ou nordeste esse processo ocorre.
Pelos dados que fazem parte do documento Ciclosoft 2010 do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. A partir da pesquisa que teve início em 1994 e é realizada a cada dois anos pela entidade. Em se tratando dos dois últimos anos, houve o reduzido aumento de apenas 9,3% no número de municípios que fazem coleta seletiva no País: eram 405 em 2008 e agora em 2010 são 443. Esse número responde apenas por 8% dos municípios brasileiros.
Nas palavras de André Vilhena, diretor executivo do Cempre, "a coleta seletiva ainda não entrou na lista de prioridades dos prefeitos no Brasil. O projeto nasce sem abrangência significativa, demora para crescer e às vezes não evolui". Assim, ele considera que, com a sanção presidencial da Lei de Resíduos Sólidos, os dirigentes ficarão mais engajados. E afirma "A lei obriga a fazer a coleta seletiva em um prazo de quatro anos. Podemos ter um salto, dobrar ou triplicar essa quantidade".
Muito precisa ser feito para que haja uma disseminação da prática de coleta seletiva em todas as regiões do Brasil, pois segundo as informações do jornal O Estado de S. Paulo. "os programas de coleta seletiva estão concentrados nas Regiões Sudeste (221 municípios no total) e Sul (159 municípios)".
Um problema crucial é a temperatura do planeta que tem sofrido constantes alterações e conforme pesquisas realizadas pelo cientista Sivan Kartha, do Instituto de Meio Ambiente de Estocolmo, e pelo Climate Action Tracker com base nos acordos firmados pela comunidade internacional na fracassada COP15, mostram que as promessas de baixar as emissões de dióxido de carbono (CO2) até 2020 serão insuficientes para manter o nível de aquecimento em limites seguros, de no máximo 2ºC.
Vale enfatizar que a COP15 - 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC ? Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca), foi considerada fracassada, pois deixou uma imagem de desastre e frustração em virtude da incapacidade dos países ricos de assumirem compromissos sobre a redução das emissões, principalmente da parte dos EUA e China.
O resultado é que se vive a forte pendência de Superaquecimento que pode impactar negativamente a produção de alimentos, bem como impulsionar a maior ocorrência de desastres naturais.
E valendo de estudos recentes há uma inclinação de aumento de 3,5 graus na temperatura global até 2100. Um limiar disso são os dados que apresentam que só no primeiro semestre deste ano, 17 países bateram recordes de temperaturas, desde que as medições oficiais começaram a ser feitas em meados do século 19. Para as próximas décadas as previsões não são nada animadoras.
Por conseqüência disso pode haver efeitos desastrosos sobre a produção agrícola, ainda, refletir na disponibilidade de água, na biodiversidade dos ecossistemas e no aumento do nível do mar em todo o mundo. O superaquecimento pode trazer consigo um aumento da incidência de catástrofes naturais, criando milhares de refugiados climáticos.
No que se refere ao Brasil as Mudanças climáticas podem reduzir a geração de energia, pelos dados do Boletim Regional, Urbano e Ambiental que foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no dia 22 de setembro, as mudanças climáticas poderão provocar impactos "alarmantes" em algumas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente no Nordeste. Na Região Norte a redução dos estoques de água até 2100 seria mais moderada. Mas, nas demais, pode haver redução da capacidade de geração de energia hidrelétrica, de 29,3% a 31,5%%. e, ainda, a agricultura no Nordeste seria a principal afetada. O aquecimento do clima só não afetaria a lavouras de cana-de-açúcar. As plantações de soja sofreriam redução de 34% a 30%, as de milho, de 15%, e as de café, de 17% a 18%, com agravamento mais sério na cultura de subsistência no Nordeste.
Tão logo, conforme o Boletim o impacto sobre as culturas agrícolas poderia ser contornado a partir de modificações genéticas dos produtos, e isso passa por um investimento consistente em ciência, tecnologia e inovação, o que exige investimento anual de R$ 1 bilhão em pesquisas.
Enfatiza-se, também, que o uso de combustíveis renováveis, no lugar dos derivados de petróleo evitaria emissões de 203 milhões a 923 milhões de toneladas de gás carbônico em 2035. Para suprir a necessidade de produção dos combustíveis alternativos seria preciso o uso de 17,8 milhões a 19 milhões de hectares e não seria necessário usar áreas das culturas de subsistência nas regiões. Essa necessidade de produção dos alternativos não pressionaria o desmatamento da Amazônia. No entanto, nas regiões Sudeste e Nordeste poderia haver danos florestais e de matas, contudo isso pode ser amenizado e até suprimido se forem empregadas políticas adequadas para os biocombustíveis.
O QUE PODE - MOS E DEVE - MOS FAZER
A Organização das Nações Unidas, com o intuito de celebrar a vida na terra e o valor da biodiversidade em nossas vidas, declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Tão logo, o mundo fora convidado a agir na proteção dessa riqueza natural que representa um papel fundamental na manutenção da vida na terra.
Em 2002, a meta acordada pelos governos do mundo, foi: "atingir até 2010 uma redução significativa da taxa atual de perda de biodiversidade em níveis global, regional e nacional, como uma contribuição para a diminuição da pobreza e para o benefício de toda a vida ?na Terra? não foi alcançada." Essa afirmativa está na terceira edição do Panorama da Biodiversidade Global , principal publicação da Convenção sobre Diversidade Biológica, e que foi lançado em 10 de maio de 2010 em várias cidades do mundo.

O problema da perda da biodiversidade é intenso e de impactos profundos, pois é pela biodiversidade que ocorre o funcionamento dos ecossistemas que oferecem uma ampla gama de serviços para as sociedades humanas. Assim sua perda contínua, portanto, tem grandes implicações para o atual e futuro bem-estar humano.
O economista Nicholas Stern afirma que: "a conta que trata das questões climáticas em âmbitos de mundo ficou mais alta - Teremos de investir até 3% do PIB global ? e não apenas 1% ? para conter uma catástrofe ambiental" como ele havia previsto em 2006 numa análise que realizou sob encomenda do governo britânico, em que revelou com riqueza de detalhes ? e de valores ? o quanto as mudanças climáticas seriam prejudiciais à economia do planeta.
Tão logo, medidas a serem adotadas para sanar essa problemática são imprescindíveis, um estudo realizado por duas organizações - Health Care Without Harm, com sede em Bruxelas, e pela Health and Environment Alliance., ajuda a ter um norte de parte das medidas que necessitam serem tomadas para socorrer o meio ambiente, conforme esse estudo o corte de gases estufa reduziria em bilhões gastos com saúde na EU e ainda se a redução européia fosse de 30% dos gases isso traria ganhos anuais entre 10 e 30 bilhões de euros até 2020, relativos à redução de gastos com cuidados médicos e a doenças evitadas, tão logo, tomando por base isso, não é difícil observar que se é benefício e vantajosa para a União Européia porque não seria para as demais partes do planeta?
A boa notícia é que se tem um aliado de peso e de forte importância o PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que é a principal autoridade global em meio ambiente, sendo a agência do Sistema das Nações Unidas (ONU) responsável por promover a conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável. Este programa foi estabelecido em 1972, e funciona como o responsável por manter o estado do meio ambiente global sob contínuo monitoramento; alertar povos e nações sobre problemas e ameaças ao meio ambiente e recomendar medidas para aumentar a qualidade de vida da população sem comprometer os recursos e serviços ambientais das futuras gerações. E delimitou por principais áreas temáticas de atuação no período 2010-2011 - as mudanças climáticas, a gestão de ecossistemas e biodiversidade, o uso eficiente de recursos e o consumo e produção sustentáveis e a governança ambiental. Sendo assim seu papel seria contribuir para o diálogo entre os gestores públicos, atores da sociedade civil, do setor privado e acadêmico abordando
Os temas previsto para serem abordados pelo PNUMA durante o período 2010-2011 são:
? A compilação e análise integrada de informações sobre o estado do meio ambiente e os impactos de processos de desenvolvimento sobre os recursos naturais, com objetivo de produzir subsídios para tomadores de decisão e apoiar a elaboração de políticas ambientais;
? A identificação e desenvolvimento de alternativas para minimizar impactos negativos ao meio ambiente causados por padrões insustentáveis de produção e consumo, enfocando, principalmente, a eficiência de recursos;
? Assistência ao desenvolvimento capacidades, de conhecimento científico e transferência de tecnologias para fortalecer a implementação de acordos ambientais multilaterais;
? Implementação de ações integradas e de cooperação sul-sul entre países em desenvolvimento no âmbito de blocos de regionais e subregionais;
? Promoção de parcerias integrando o setor privado em uma nova cultura de responsabilidade ambiental e criação de espaços para a preparação e participação da sociedade civil e setores acadêmicos para atuar solidariamente na gestão ambiental e no desenvolvimento sustentável.
Entretanto, não se deve deixar que apenas os órgãos façam a sua parte, cada um pode e tem como agir a fim de ajudar num melhor funcionamento ambiental, assim pequenas atitudes diárias e mudanças de hábito podem contribuir com a proteção do meio ambiente. O PNUMA aponta como fazer isso através de pequenas medidas como:
? Economizar água de maneiras simples, como não deixando a torneira ligada ao fazer a barba, lavar o rosto ou escovar os dentes;
? Reutilizar a água usada na lavagem de roupas para a limpeza de calçadas, de quintais ou mesmo para lavar seu carro;
? Use toalhas para secar o seu rosto e mãos ao invés de lenços de papel descartáveis. Além disso, pendure suas toalhas para secar, para que possam ser reutilizadas várias vezes;
? Prefira fraldas de pano em lugar das descartáveis, que ficam anos acumuladas em lixões;
? Compre bebidas em garrafas reutilizáveis (de vidro ou alumínio), ao invés de porções únicas em embalagens descartáveis;
? Ao sair de casa, não se esqueça de desligar todas as luzes e aparelhos eletrônicos; desligue também carregadores, pois estes continuam a consumir mesmo se não estiverem mais carregando. Poupar energia ajuda a reduzir a poluição do ar;
? Ao comprar aparelhos eletrodomésticos, verifique nas especificações técnicas se são eficientes no consumo de energia;
? Não vá a lugar nenhum sem a sua sacola de pano, de modo que você possa simplesmente dizer "não" ao plástico sempre que for fazer compras;
? Se você não tem outra opção senão dirigir para o trabalho, procure por carros de maior eficiência de combustível e mantenha os pneus regulados na pressão correta para reduzir o consumo do seu carro;
? Agora, se você está entre a maioria dos motoristas que passam horas presos no trânsito, considere desligar o motor se for ficar parado por um período longo;
? Para os apressadinhos, lembre-se que dirigir agressivamente aumenta o consumo de combustível e as emissões de gases de efeito estufa. Por isso, se você quiser contribuir com o meio ambiente, acelere gradualmente e tente manter uma velocidade constante;
? Deixe um copo de vidro e uma garrafa reutilizável no local de trabalho para diminuir a quantidade de copos plásticos ou de garrafinhas de água. 80% de garrafas de plástico são recicláveis, mas apenas 20% são efetivamente recicladas;
? Quando precisar de folhas para rascunho, use o verso daqueles documentos antigos que você não precisará mais;
? Se não existir um sistema de reciclagem no escritório, inicie um!;
? Quando for imprimir, imprima frente e verso;
? Desligue todas as luzes desnecessárias, especialmente nos escritórios e salas de conferência, banheiros e áreas que não estão sendo utilizadas;
? Se você está em busca de algo para personalizar o seu escritório, escolha plantas de interior. Essas plantas são boas para o ambiente, pois removem poluentes presentes no ar;
? Doe o que não quiser ou não precisar mais, ao invés de jogar fora;
? Recicle, Reduza e Reutilize;
? E plante uma árvore!
Conclui-se, pelo exposto acima, que investir em meio ambiente é algo que não pode ser deixado de lado, ao contrário, deve ser prioridade tanto pública como privadamente. Ainda, fica nítida a questão: o que será que se tem feito para melhorar um pouquinho o meio que se habita? Acomoda-se é se fazer apenas mais um ser, que tem visão instantânea de sobrevivência. Logo, instigar novas práticas de se lidar com o meio ambiente é se tornar um habitante consciente do seu papel como ser humano. E o começo estar em se fazer aberto e disposto a novas perspectivas.

Autor: Andréia De Carvalho Nogueira E Vanicéia De Castro Aquino


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