NA MODERNIDADE O PSICOPEDAGOGO EM ATUAÇÃO



ELIZABETH DOS SANTOS VAZ*

RESUMO

Este trabalho de pesquisa bibliográfica faz um breve levantamento de como surgiu o profissional psicopedagogo e o início desta profissão no Brasil, destacando a área de abrangência de atuação do psicopedagogo desmitificando sua contemplável nas áreas de Psicologia, Pedagogia e Psicanálise norteados na concepção do médico psicanalista Frances J. Bonierila e também do médico psicanalista George Mauco, considerado os pais da Psicopedagogia. Já no campo de atuação norteia a atuação do psicopedagogo como um mediador para todas as relações difíceis entre a família e a escola desenvolvendo atividades interativas para criar uma relação amistosa entres estas instituições, como também fazendo investigação de pesquisa , para conhecer a população escolar, abrangendo as áreas cognitiva ao afetiva e social. No entanto a intervenção psicopedagógica neta proposta de interventiva de ensino enfoca teoricamente como ajudar os alunos com dificuldade no processo educativo com metodologia lúdica e especializada que contemple a teoria diretiva para que os alunos possam avançar na aprendizagem

Palavras-chave: 1. Psicopedagogo 2.Campo de atuação 3.Intervenção








2. INTRODUÇÃO

Este artigo em primazia faz um levantamento da necessidade desde o inicio do profissional psicopedagogo,descantando a relevância de seu trabalho na instituição de ensino e suas áreas teóricas de alicerce ,fazendo uma relação do seu o papel na atuação.
Na área de atuação da família o psicopedagogo faz sua um diagnostico da vida da criança desde a gestação até a atualidade para ter uma coleta de todas as vertentes indo do da base afetiva, social ao cognitivo, para compreender a algumas atitudes da criança no âmbito escolar.
Após um levantamento teórico da metodologia de avaliação foca na concepção de uma boa preparação do profissional para em primeiro momento entender e conhecer a necessidade social, afetiva e cognitiva de sua clientela para que assim possa fazer intervenções significativas.
Quanto a parte de atuação do psicopedagogo escolar na intervenção psicopedagógica precisa de condição de flexibilidade cognitiva e emocional para lidar com diferentes pessoas. Nesta atuação demostra que o psicopedagogo precisa ter habilidades para resolver problemas com uma postura imparcial, demonstrando capacidade de lidar com diferentes situações e pessoas. Enquanto que no processo de prevenção ao fracasso escolar , seu papel é o de promover condições de saúde mental e motivação ao aluno.
Na concepção da intervenção psicopedagógica busca o desenvolvimento cognitivo do aluno, desenvolvimento este que não aconteceria sem a sua intervenção. A instituição escolar e o psicopedagogo que desejar obter sucesso neste itinerário educativo precisam ter em mente que o docente deverá ser um mediador, provocador, estimulador e interventor na dificuldade apresentado pelo seu educando. Claro que de primazia o psicopedagogo precisa conhecer as habilidades e competências que o aluno possui, para que consiga trazer conhecimento significativo evitando a redundância.

3. LEVANTAMENTO HISTÓRICO DA PSICOPEDAGOGIA

Meado do século XX, na França houve uma inquietude sobre como tratar de alunos com dificuldade de aprendizagem, os quais eram visto como possuidor de patologias, até então as crianças diagnosticadas com dificuldade eram denominadas como tendo problemas de saúde, portanto era a explicação dada ao alunos que não aprende. Na era modernista faz um paralelo opositivo na conduta dos estudiosos da educação, pois adotam uma postura diferente, devido os questionamentos e indagação sobre o porquê a criança não evolui no processo de aprendizagem, mesmo que os docentes destes, sejam excelentes educadores dêem o máximo em sua atuação docente para conseguir bons resultados usando metodologias diferenciadas, renovando suas estratégias de ensino, mesmo assim não conseguem obter sucesso com a maioria destes alunos.
Nessa convergência de concepções educativas , na França, onde é o berço da psicopedagogia, os estudiosos começam a perceber que a mair oira das crianças que não conseguem aprender com facilidade, nem sempre é patologia, as dificuldade de aprendizagem encontrada em algumas crianças e sim que podem ser a interferência de fatores que podem estar interferindo no processo de educativo, devido a insatisfação com a produtividade na resolução ou amenização desta situação desconfortante para os especialista educativos, pesquisadores e estudiosos, inicia-se na França em 1946 o primeiros Centros médicos Psicopedagógicos que contemple as áreas de Psicologia, Pedagogia e Psicanálise com direcionamento da concepção do médico psicanalista Frances J. Bonierila e também do médico psicanalista George Malco, estes fazem a junção destas áreas cambiando nas duas linhas cientificas, a médica e educacional. O atendimento destes tinha como objetivo readaptar crianças com comportamento social inadequado em seu âmbito de convivência, (escolar, lar igreja e outros) que tinha dificuldade na aprendizagem e de interação com outros do meio, nesta vertente vê o psicopedagogo como um profissional preparado para ajudar a instituição escolar e para ajudar essas crianças com dificuldade de aprender. De acordo com o site: Gabinete do Psicopedagogo:
O psicopedagogo pode e deve apoiar e orientar instituições escolares, visando assegurar aos professores e outros profissionais ligados à escola, as condições necessárias para uma melhor compreensão do complexo processo de ensinar e aprender.
Os Psicopedagogos começa a ganhar terreno no Brasil na época de 70, sendo a área que a psicopedagogia brasileira abrange segue as mesmas três ramificações dos primeiros psicopedagogo da França que na primeira a escola de Genebra teoriza-se na concepção de Jeans Piaget na Psicogenética que aborda o raciocínio lógico e inatista, o homem constrói seu conhecimento com o objeto de estudo fazendo relação da interação gradativamente do natural para lógico, elementar e após o superior, que neste processo sofre a interferência : biológica, ambiental ou físico e social.
E a segundo ramificação é pela escola psicanalista de Freud, que se apoio sobre três pilares: a censura, o conteúdo psíquico dos instintos sexuais e o mecanismo de transferência. De acordo com FERRARI, p. 34
Freud detectou uma ampla gama de impulsos operando dentro e fora da libido (energia sexual) do individuo desde o nascimento. O contato corporal com a mãe ?sobretudo pela amamentação ? a transformação no primeiro objeto amoroso do ser humano. Na afirmação a existência da sexualidade infantil e a necessidade de conhecê-la . Já na censura deve haver um equilíbrio do conteúdo do psiquismo do id que é a parte primal da mente com o superego que é a censura das idéias construídas pelos pais, educadores que influenciaram na formação dos valores do individuo , enquanto que a transferência é o equilíbrio ou a tentativa de defesa contra os impulsos agressivos e auto-agressivos.

E por fim a terceira ramificação é da Escola psicologia social de Enrique Pinchon Rivière que faz uma associação igualitária entre o cognitivo e afetivo sendo distinto na cultura e que sofre a interferência de fatores predominantes como o sócio ? cultural. De acordo com PAIN, 2006,p. 17:
No nível podemos considerar a aprendizagem como um dos pólos do par de ensinos-aprendizagem, cuja síntese constitui o processo educativo. Tal processo compreende todos os comportamentos dedicados a transmissão da cultura, inclusive os objetivos como instituição que, especifica (escola) ou secundariamente (família) promove a educação. Através dela o sujeito exercita, assume e incorpora uma cultura particular, na medida em que fala, cumprimenta, usa utensílios, fabrica e reza segundo a modalidade própria do seu grupo de pertencimento.
4. O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA RELAÇÃO FAMILIA ? ESCOLA


Na aprendizagem sistematizada exige uma postura de sincronia de duas instituições sendo a familiar e escolar. Essa postura é pertinente que haja parceria quase que unânime no processo educativo. Isso porque a instituição familiar é responsável na formação da criança na parte psíquica, educacional, caráter e fundamental relevância da formação da personalidade, enquanto que a escola vem em acompanhamento da família respeitando a cultura enraizada desta educação, ajudando na formação da personalidade de criança e na formação ética. Como, TUNES e PERARI, destacam:
O anacronismo da escola; suas funções de segregação, padronização e afirmação das carências da criança; sua regulação pelo mercado, e a responsabilidade pela educação moral e ética da criança.
Portanto a escola precisa separa seus padrões normativos e entende que no processo educativo da criança seu estado afetivo se faz necessário dar mais ênfase, isso porque o emocional da criança interfere no processo de aprendizagem tanto de forma positiva, isso quando a criança sente aceita, valorizada e respeitada como ser, o educando gosta do local e das pessoas que elevam sua auto estima valorizando a como ser humano, demonstrando que podem vencer os desafios, acredita que é capaz de grandes feitos, por outro lado também afeta-se de forma negativa na aprendizagem quando ocorre o oposto, ou seja quando o aprendiz é colocada em situação constrangedora e de desvalorização como ser humano em suas diferenças ou de incapacidade no processo de aprendizado, nesta caso é provável que o aluno queira sair deste local "escola" o mais rápido possível e talvez nunca mais queira voltar ou fazer parte do grupo educativo.
Portanto o psicopedagogo que conhece seu papel e atuando numa instituição escolar precisa ter em destaque para o exercício de suas atribuições levando sempre em consideração seu comprometimento na melhoria das relações família-escola, tendo explicito conscientemente que seu trabalho só fluirá se conseguir fazer intervenção educativa com atividades de gerenciamento das instituições com interação recíproca pois uma precisa da outra para conseguirem atingir com sucesso seus objetivos de educar cidadão eticamente consciente de seu papel na sociedade. É pertinente que a escola considere a responsabilidade de criar uma amistosa relação com a família, sendo este o primeiro passo do psicopedagogo na primazia do objetivo de intervenção educativa. Na definição de como atuar o psicopedagogo. TONI, 2004 . p. 34. Diz que:

O psicopedagogo presta assistência ao professor, a equipe da escola e o gestor. Essa assessoria entre outras questões envolve orientação e incentivo para o desenvolvimento de novos estudos com os profissionais da escola, bem como a busca por metodologia diferenciados de trabalho,para que eles se revertam em melhorias no processo educacional.

Sendo assim, a escola ajuda em várias atividades relacionadas com a família, dentre elas pode se destacar:
Planejamento e preparação de reuniões como também de entrevista;
Comunicação com a família das analises das atividades desenvolvidas tanto as que obtiverem resultados positivos quanto negativos;
Dramatização para alguns conflitos;
Estabelecimentos de metas e acordos com a equipe educativa e família;
Diálogos para entender as necessidades dos professores, em suas demanda escolares, relação intrapessoal de professor/aluno e aluno-aluno como aluno e como filho.
Nesta vertente prévia o psicopedagogo deverá atuar como um mediador para todas as relações difíceis entre a família e a escola, portanto mantendo-se numa posição neutra, mas no mesmo tempo com uma postura comprometida com o intuito de ajudar e melhor a situação, ou seja , ajudar a terem uma relação de amigável , seguindo duas vertente uma na concepção das idéias e a outra da informação complementar, primando a família como um sistema constante de transformação com finalidades centrada na escola/família, aceitando as diversidades , pluralidade, gerenciar seu respeito nas intervenções familiares sem ser visto como um intromissão e ciente de cada ser humano tem sua história, sua rede de relações familiares . Nesta concepção o professor deve propor em conjunto com o psicopedagogo escolar, algumas indagações pertinentes da participação ou não da família nas atividades escolares , a partir destas indagações criam mecanismos de fomentar o desejo dos pais para participarem ativamente na escola. Indagações estas que faça parte da real necessidade do contexto pais e escola. A partir destes dados coletados a escola possa ser um ambiente de aprendizado para todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizado e assim oferecendo palestras informativas, reuniões que demonstre as atividades produtivas da escola, como também as situações global que precisam ser solucionadas, promova oficinas que tenham a maior parte de participação da comunidade externa realizando metas que sejam demonstrada pela escola com ao desejo de atingir o objetivo com a cooperação de todos e por último destaca a importância de momento culturais com a participação ativa e interativa das comunidades interna com a externa.
O papel do psicopedagogo escolar tem como objetivo favorecer o processo de construção do conhecimento que deverá acontecer dentro da escola, e para tanto precisa ter conhecimento analítico da situação contextual da escola para que assim conheça os elementos que possam comprometer o sucesso educativo, como o fracasso escola, dificuldades de aprendizagem, especificidade de cada aluno, diferenças sociais, atendimento respeitoso de aluno com necessidade especial, (física, mental e outras). Segundo PAIN, 2006. p. 39
Se considerarmos que o fracasso escolar vai ser determinado pelas expectativas da família em função ideológica, nos veremos obrigados a interpretar também de maneira diferente os comportamentos provocados pelo fracasso.

Portanto nota-se que são vários os fatores desde o social, ideológico e o afetivo que poderá proporcionar o insucesso no processo educativo na vida do educando e para tentar reverter a escola e os profissional na instituição escolar, principalmente o psicopedagogo se faz necessário que trabalhem em equipe, que se ajudem no processo educativo mutuamente desde orientando os professores que venha ter dificuldades de trabalhar as habilidades de cada aluno de forma diferenciada, com atividade que propicie o dinamismo e a impudicidade, que ao mesmo tempo motive os alunos a participarem das atividades escolares e nunca dar ênfase demasiada a indisciplina em sala de aula e sim destacar com ênfase o sucesso do aluno tanto na forma comportamental como aos avanços cognitivos.

5. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGOGICO
A avaliação psicopedagógica é um processo compartilhado de coletas de dados de análise de informações importantes acerca de vários elementos que intervem no porcesso de ensino e aprendizagem com o intuito de identificar as necessidades educativas de determinados alunos que apresentam dificuldades em seu desenvolvimento pessoal ou com respeito ao currículo escolar, por diversas causas. COLL et al (2004, p. 281), relata que:
A colaboração entre profissionais não é apenas uma exigência do enfoque interdisciplinar da avaliação,mas é fundamental para o desenvolvimentos e instrumentos que melhorem a atenção que se dá aos alunos e as escolas.
Assim toda avaliação institucional depende de um diagnóstico. Para que este possa aproximar-se da realidade, é preciso levar em conta que a avaliação é parte do diagnóstico, como um processo continuo realizado entre o psicopedagogo e os elementos da escola e de equipe multi e interdisciplinar, saber trabalhar em equipe é uma característica fundamental do psicopedagogo institucional. A escola deve estar enserida num espírito de união e objetivando todos numa busca incansável para a qualidade educacional.
O momento de investigação é aquele onde desenvolve uma pesquisa e que esta poderá ser desenvolvida por teste de sondagem, entrevista, observação atitudinal ou comportamental e outras desenvolvidas no processo educativo. Sendo essa a parte mais importante para o psicopedagogo, pois busca descobrir as causas de insucesso educacional na vida do educando, essa busca da problemática é o que denomina de diagnóstico. E este como objetivo conhecer o aluno e sua dificuldade e sucesso alcançado. De acordo com OLIVEIRA, 2009. p. 334.
Uma avaliação diagnostica pode e deve ser feito em qualquer momento que o professor ou a escola detectarem problemas graves de aprendizagem, motivação, aproveitamento ou outras. Tal como no diagnóstico médico, fazemos consulta regularmente, preventivas e também consultas de emergência. Não é preciso ter uma doença para procurar um diagnostico, às vezes basta uma forte suspeita.

O psicopedagogo deverá fazer a avaliação diagnostica no inicio do ano letivo para fazer conhecer a bagagem cognitiva de cada aluno, ou sempre que surgirem situações de problemas como: dificuldade na assimilação ou aprendizagem, comportamento, desmotivação e outras situações que possa impedir o progresso do aluno. Já OLIVEIRA, diz que "Uma avaliação se constrói na obtenção e interação de bom número de informações significativa que podemos obter da criança, de sua dinâmica familiar e da escola"(1994, p. 49). Ele vai utilizar dos instrumentos de pesquisa com a família e escola, utiliza-se de procedimentos na verificação de comportamento do educando usando jogos de regras, fotos de família e que tenha o desenvolvimento desta criança no contexto familiar, observar nestas fotos a cultura familiar, colocando a criança pra descrever a uma linha de tempo de sua vida, colocar para manusear gravuras e contar estória destas gravuras. Claro que estas atividades deverá estar em conformidade com a faixa etária de educando estas atividades ter explicita ao profissional qual é o objetivo sendo o de trazer a realidade o mundo interno do sujeito de pesquisa, sua dinâmica de família e da escola para que assim o profissional possa enxergar todo estes contextos com os seus olhos e não o vê com os olhos do daquele que fez a queixa ou o problema, sendo este o que motiva o psicopedagogo a investigar o que está atrapalhando o educando a prosseguir com sucesso no processo de aprendizagem, ouvir a família , os educadores e o aluno e fará uma avaliação psicológica (caso o psicopedagogo seja um psicólogo) caso não tenha habilitação na área psicológica deve encaminhar alguns alunos para este profissional que fará a avaliação para psicodinamismo do sujeito da pesquisa "aluno" para que assim o psicopedagogo possa complementar seu diagnostico e se ainda houver problema de fonologia é pertinente que seja encaminhado para o fonoaudiólogo.
Depois de diagnosticado o educando deve passar uma devolutiva ao mesmo, aos pais e a escola, mostrando o porquê à criança não desenvolve como os outros e o que fazer para ajudar estas a terem sucesso. De acordo com MACEDO, 2003. p. 196:
A fim de orientar expectativas, uma exposição clara para a família da filosofia da escola e de seus objetivos é de fundamental importância para uma relação dialógica se estabeleça em base de uma aceitação de princípios de parte a parte. Isso evita muito mal entendido, falsas expectativas e exigências descabíveis.


6- INTERVENÇÕES PSICOPEDAGOGICA
A intervenção psicopedagógica busca o desenvolvimento cognitivo do aluno, desenvolvimento este que não aconteceria sem a sua intervenção. A instituição escolar e o psicopedagogo que desejar obter sucesso neste itinerário educativo precisam ter em mente que o docente deverá ser um mediador, provocador, estimulador e interventor na dificuldade apresentado pelo seu educando. Claro que de primazia o psicopedagogo precisa conhecer as habilidades e competências que o aluno possui, para que consiga trazer conhecimento significativo evitando a redundância.
O profissional que atuar na instituição escolar como psicopedagogo na intervenção psicopedagógica precisa de condição de flexibilidade cognitiva e emocional para lidar com diferentes pessoas. Este trabalho requer do psicopedagogo habilidades para resolver problemas além de uma postura imparcial demonstrando capacidade de lidar com diferentes situações e pessoas. Já quando estiver atuando no processo de prevenção ao fracasso escolar , seu papel é o de promover condições de saúde mental e motivação ao aluno. Segundo Bandura (apud BORUCHOVITCH;BZUNECK, 2000): "A motivação do professor para trabalhar em qualquer condição depende acentuadamente do nível se sua crença na eficácia da sua ação, de que pode exercer ações destinadas as produzirem certos resultados";
Isso porque as pessoas apresentam duas condições que pode ser analisadas com intuito de denominar a condição do modo de situação do sujeito de bem ou mal sucedido e isso se faz por cauda de duas expectativas sendo que a primeira é a expectativas de sucesso e a outra é medo do fracasso. Quando o individuo acredita que tem expectativa de sucesso não se frustra facilmente diante do insucesso porque acredita em seu potencial de reversão, enquanto que aquele que tem medo do fracasso frustra-se com facilidade diante do insucesso e desacredita em seu potencial, pois se coloca num patamar de inferioridade e quando consegue sucesso coloca-se este excedo ao acaso, isso porque essa pessoa tem internalizado mesmo que de forma inconsciente essa concepção de inferioridade ou seja, é incapaz de reconhecer sua participação no sucesso obtido.
Diante deste cenário exposto o psicopedagogo naturalmente ajudar o professor a conhecer sua população educativa e também a compreender as fases em que eles, se encontram, portanto seu envolvimento exige-se que atue com mais parceria com todos na instituição escolar que estão diretamente ou indiretamente relacionados no processo educativo. Porque a educação usa se de forma macro o envolvimento de interferência no processo educativo, jamais de pode ver que somente pais e professores são quem norteia a educação da criança na vida. Pois a ação de qualquer um das instituições pode ajudá-lo no desenvolvimento de suas habilidades.

7.CONSIDERAÇÔES FINAIS


Devido a destruturação na instituição familiar a escola encontra se impotente na problemática encontrada em sua clientela na vertente de desafetividade, violência verbal e física ,além de desmotivação e outras que possa ter, portanto a escola precisa apoiar-se e ganhar a confiança das crianças que vivem nessas situações desconfortantes. Para tanto se faz necessário que a instituição de ensino conheça a real situação de toda sua clientela nas aUeasde afetividade, cognição e social. Para que tente reverter ou amenizar o quadro de insucesso destas crianças em sua vida escolar om intuito de progredir em afetividade, confiança, esperança e cognição. Para tanto é imprescindível que tenha um psicopedagogo preparados éticamente e profissionalmente para orientar essas familias a mudarem em suas atitudes negativas, dando apoio emocional prepapratório para os pais entenderem o desenvolvimento da zona do desenvolvimento proximal de uma crinaça para assim poderem ajudar a escola em sua função de preparar o aluno para a vida e que este seja um ser saudável para si e sociedade. O psicopedagogo é o profissional que trabalha diretamente com alunos e professores e gestores,mas especificamente com alunos e professores, observando e intervindo quando necessário a relação professor/ aluno e aluno/ professor, pois ambos preciam ter uma relação amistosa para que a confiança possa fluir com clima agradavel propício para que no ambiente possa promover aprendizado em sala de aula e nesta vertente espera do psicopedagogo que seja um bom articulador, para formar uma equipe de excelência, tenha uma visão macro da educação, seja um ser dinâmico e um bom fomentador de projetos sociais e educativos, ambos os projetos estejam objetivados a sanar a necessidade local em sua amplitude social e educativa, sendo consciente que a educação se transforma a sociedade e para que assim consiga promover é pertinente que toda a sociedade faça e sintam parte do processo.
Já em sua atuação psicopedagógica na Instituição Escolar, faz -se necessário que este profissional consiga em sua equipe educativa ser um suporte pedagógico para os professores, na teoria, metologia em sala de aula e avaliativa, portanto orientar pedagogicamente de como trabalhar de maneira diferenciada com crianças que tenha dificuldades educacionais e com crianças que tenha necessidades especiais de síndrome Daw, hiperativos, crianças com conduta atípica e outras, para que assim a escola possa atender sua clientela dinamicamente com projetos educativos na concretude de situações e intervenções de maneira implícita ao aluno e que no entanto consiga atender a necessidade problematizadora que a escola vivencie.
A escola nunca conseguira obter sucesso se não tiver consigo a comunidade externa apoiando e trabalhando juntas, portanto os pais precisam fazer parte do corpo escolar em parceria de projetos, participação de atividades educativas na escola e participando ativamente nas reunião para que neste momento a escola esteja fazendo um feedback da situação escolar, mostrar os avanços, estagnação e os retrocessos se houver e pedir sempre sugestão , ajuda , isso porque o psicopedagogo é sempre um grande democrático. Porque onde houver educação a democracia deve reinar junto com o progresso e a paz

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA :
_____A motivação do aluno: aspecto introdutório. In: BORUCHOVITCH, E.;BZUNECK. J. A motivação do aluno: Contribuição da Psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes , 2001.
BOSSA, Nádia. Diagnóstico Psicopedagógico. Belo Horizonte-MG: ATTA.2004.
COLL, C; et. AL. Desenvolvimento Psicopedagógico e educação ? Necessidades Especiais e Aprendizagem Escolar. Vol. 03. Porto Alegre: Artmed, 2005

FERRARI, Márcio. Sigmundo Freud: O explorador da mente: Revista nova Escola. Agosto 2008.


FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio do Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

FURASTÉ, Pedro Augusto. NORMAS TECNICAS PARA TODO TRABALHO CIENTIFICO :para todo trabalho cientifico. Explicitação das Normas da ABNT.- 14ª. Ed. ? Porto Alegre: s.n., 2006.


____http://gabpsicopedagogico.110mb.com/index.php?psicopedagogia, acessado no dia 21/08/2010

MACEDO, Rosa Maria. Avaliação Psicopedagógica da Criança de zero a seis anos. 14ª. Ed.- Petrópolis, RJ: Editora Vozes: 2003.

OLIVEIRA, João Batista Araújo e/CHADWICK. Aprender e Ensinar. Belo Horizonte: Instituto Alfa e Beto: 9ª.ed, 2008.

OLIVEIRA,Vera Barros de. Avaliação Psicopedagógica da Criança de zero a seis anos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 14ª. Ed, 2003.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 4ª. Ed, 1985.
Autor: Elizabeth Santos Vaz


Artigos Relacionados


Qual A Função Do Psicopedagógo ?

Qual A FunÇÃo Do PsicopedagÓgo ?

O Psicopedagog E As IntervenÇÕes Nas Dificuldades De Aprendizagem

Psicopedagogia...

Atuação Do Psicopedagogo Nas Unidades De Saúde Da Família

Prática Psicopedagógica

Enfoque PsicopedagÓgico Institucional Numa VisÃo SistÊmica