O uso do método lúdico no processo de alfabetização



A alfabetização é uma das fases de iniciação da vida escolar da criança, onde ela ainda esta no começo da formação intelectual e pessoal como ser humano na sociedade, e por isso esse inicio não deve ser caracterizado como mais uma rotina para a sua vida, as salas devem sempre ter novidades, assim já será vista com muito entusiasmo pelos estudantes. O professor deve ser dinâmico, deste modo terá mais facilidade em trabalhar com a arte e o lúdico, as brincadeiras, os jogos, o teatro, a música, a pintura, a dança, o vídeo, e a confecção de maquetes ou outros instrumentos que sirvam para estimular o ensinar /aprender, estas atividades jamais devem ser deixadas de lado pelo docente alfabetizador. O estudo de diversos conteúdos levando os educando para fora da escola terá também uma grande motivação da criança para a busca do saber.
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo", mas a definição do lúdico deixou de ser sinônimo de jogos, pois as implicações da necessidade lúdica extrapolam as demarcações do brincar espontâneo de acordo com LUCKESI (2005) "Brincadeiras lúdicas são aquelas atividades que propiciam uma experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro estando flexíveis e saudáveis".
Uma aula com características lúdicas além de jogos e brincadeiras, precisa muito mais de uma atitude do educador educar os educando, trazendo uma mudança cognitiva principalmente afetiva onde o educando interaja por completo com a aula.
O educador deve aguçar a curiosidade da criança com os desafios do mundo, as viagens pela imaginação o moldar e dar a forma aos diferentes elementos que podem ser transformados em brinquedos.
A criança desde muito cedo acaba passando por muitas modificações na formação de sua personalidade. Convive com outras crianças, membros de sua família e as pessoas da sociedade onde está inserida, e quando a criança vai para a escola ela precisa de um professor que sirva de exemplo que a oriente, que possa lhe oferecer uma educação que sustente a necessidade e interesse da criança estimulando as sua atividades e desenvolvimento da criatividade para a construção de sua autonomia, porque a partir do momento que a criança inicia na escola, o professor e entidade que ela está inserida também vão fazer parte de sua vida e de seu cotidiano. (TRAVALLA e CASAGRANDE, 2007 p. 77) afirma que:
"A criança é um ser social que nasce com a capacidade afetiva e emocional e cognitiva tem desejos e esta próxima as pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e forma de comunicação".

O Docente tem de estar sempre fazendo uma auto-análise de seus trabalhos e os resultados oferecendo a criança técnicas diferentes, para que a mesma se desenvolva por completo.
Pensar estas formas de inovações e de criatividade de simples acesso na busca de materiais concretos sem nenhuma dificuldade é apontar para a superação de alguns obstáculos por que passa a educação hoje, são desafios, mas esta é a tarefa dos que querem uma escola viva, atuante, participativa. Onde o professor será o agente transformador resgatando a vontade de aprender da criança. Só assim o processo de construção de uma sociedade, onde menina (o), mulher e homem tenham como base: solidariedade, a cooperação e a reciprocidade. Neste sentido;
"No processo de maturação da criança, o brinquedo, a motricidade, a afetividade e a inteligência estão intimamente ligados. As atividades motoras associadas ao ato de brincar (ludicidade), possibilitam a criança desenvolver suas funções afetivas e intelectuais, destacando se como indivíduos: estabelecem o convívio social, tomam iniciativas próprias e estimulam a criatividade. O brinquedo traduz o real para o mundo infantil. Ao manipular um brinquedo, a criança é tocada pela sua proposta, reconhece coisa, realiza descobertas, experiências, analisa, compara e cria." (ALÉCIO, 2007 p. 23).

Assim as atividades lúdicas se tornam de fundamental significado no processo de alfabetização da criança, levando ela para a busca do novo e interessante.

REFERÊNCIAS

LUCKESI, Cipriano Carlos. Brincar: o que é brincar? Educação e Ludicidade, RD disciplinas/Gepel, disponível em: Acesso em: 15 de março de 2007.
ROSA, Adriana (Org.) ALÉCIO, Janete Sandra, A construção do conhecimento infantil. Lúdico e Alfabetização. Curitiba: Juruá, 2007,23-26.
ROSA, Adriana (Org.) CASAGRANDE, Juliana; TRAVALHA, Cleversin Aparecida. O lúdico no processo de alfabetização: Lúdico e Alfabetização. Curitiba: Juruá, 2007,75-79.
Autor: Regiane Aparecida Alves Monteiro Siqueira


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