Voz da consciência (?)



Voz da consciência (?)

"Um belo dia de manhã quando eu me preparava pra levantar da cama, uma estranha voz veio ao meu ouvido e falou:"

(Saudade!...)
Palavra sagrada que só existe em um idioma
Palavra entorpecente
Recente estado de coma
Não há outra saída se tentar sair da cama

O melhor é ficar deitado
Felicidade já é coisa do passado
Afinal de contas ta tudo certo
Peito aberto e amor dançado

(Enquanto isso...)
Ela com certeza ficará bem
Entre o sono e a oração o seu nobre coração dirá amém
Acordará no dia seguinte aparentando menos de vinte
Dos vinte anos que tem

(Voltando pra cá...)
Você ao contrário não irá dormir
A saudade fará morada
E no teu peito de madrugada
O espaço irá reduzir

Não quero te repetir tudo outra vez
Afinal de contas já faz mais de um mês
As vezes você dorme de madrugada
Quase sempre depois das três

Acorda meia hora adiantado
Pra fugir de um sonho errado
Que o encheu de mais "talvez"

(Mas eu te avisei!...)
Eu te disse que ela tinha perfume de saudade
Que o calor de seu peito
E seu olhar meio sem jeito
Iriam roubar tua liberdade

Agora jaz deitado nesta cama
Um corpo apagado com o espírito em chamas
O mesmo abraço que foi dado
No outro dia foi negado
Enquanto teu peito se inflama

(Bem feito!...)
Pra ela a vida é doce
Como se fosse um doce a realidade
Pra você a vida é sal
E não é assim tão mau
Pois teu sal é de verdade!

Mas o sal de tuas lagrimas
Esse, só te enche de saudade

(Da próxima vez vê se me escuta!!!)
"Depois disso a voz se calou e eu permaneci deitado pelo resto do dia"

Autor: Jose Anderson Patricio Correia


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