Na saudade das palavras que escrevo








Na saudade das palavras que escrevo
Sinto te no toque de minha pena...
Na suave e fresca brisa desta manha
Que estremece e arrepia
Minha pele crua e macia.


Sinto te no rosto de meu ser
No pulmonar inspirar e expirar
Neste sufoco de corpo a estremecer.
Olho o horizonte,tento te encontrar
Desespero por não te ver...


Leviana verdade
Em teus fingidos
Lábios vejo...
Impureza tão pura
De olhos meus.
Tens no Diabo
A forma de Deus.
Autor: Claudio Cordeiro


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