Determinantes da Atracção Interpessoal e Amor como Emoção



A presente súmula visa debruçar sobre as determinantes da atracão interpessoal e Amor como emoção, com enfoque nos aspectos que compõem estes temas, e para tal iniciar-se-á com a tentativa de conceituação ou definição destes, é importante salientar que para o trabalho foi usado o método bibliográfico, e com o trabalho pretende-se aumentar o carácter intelectual na cadeira de Psicologia social.
Atracção interpessoal no meu olhar é a tendência da pessoa expressar o desejo de estar com uma certa pessoa, e determinantes de atracção interpessoal são todos os factores que fazem com que haja essa atracção.
Partindo do princípio de que creio que sempre houve uma tendência de escolher com quem partilhar, sentimentos, pensamentos e comportamentos, é sustentável dizer então que há necessidade de saber quais ou o que nós faz atraídos ou atraentes. E como factores desta atracção interpessoal, da leitura feita a Neto (2000:157) pude constatar os seguintes:
A Familiaridade que é um factor de relevância na atracção interpessoal que caracteriza-se por um convívio frequente com uma pessoa, para elucidação disto Neto (2000:157) apresenta que pessoas gostam mais da sua imagem no espelho que na foto, pois espelham-se mais vezes do que ver suas fotos, tendo então se familiarizado com a tal imagem do espelho. Todavia exemplos foram apresentados com intuito de mostrar que a exposição constante dita a familiarização e consequentemente a atracção;
A Proximidade é caracterizada pela aproximação física (geográfica), onde as pessoas se atraem por estar perto de outrem, podendo ser esta proximidade segundo Neto (2000:161), de dois tipos: a)
Distancia física actual que é a distância entre duas pessoas naquele momento; b) E distância funcional
que caracteriza-se pela funcionalidade de poder reagir com alguém. Destes aspectos Festinger, Schacter e Back (1950) Apud NETO (2000:161) mostraram que as pessoas que tem uma proximidade são susceptíveis a serem amigo, e é de salientar que outros mostraram que as amizades eram mais produto de conhecimento do nome de alguém próximo, do que pela influencia de religião, idade, e outros;
A semelhança, caracteriza-se pela atracão influenciada por uma pessoa ter características semelhantes que a pessoa atraída. E para está autores dizem existir outros tipos semelhança, sendo: semelhança
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percepcionada, distância física, avanço económico e educacional percepcionado, religião, idade, etnia, politica, classe social. E como importância a semelhança é reforçante, leva a pessoa a se confirmar mostrando o que é;
A Complementaridade a atracão nesta dá-se por alguém ter algo de diferente que complete a pessoa atraída, e de estudos feitos a complementaridade é tida como factor que ajuda no desenvolvimento de uma relação mais que não dita felicidade, sendo o que dita a felicidade a semelhança;
Reciprocidade factor que caracteriza-se pela atracção em alguém que gosta de nós; a atracção baseiase nas teorias do reforço e da troca social.
Qualidades positivas são as qualidades admiráveis no indivíduo que levam a alguém se atrair, estas pode ser: honestidade, lealdade, veracidade, merecer confiança, ser fiel;
Atractividade física factor caracterizado pela atracão por admiração do aspecto Físico ou moldura do outrem, e nesta o termo fisicamente atraente refere-se ao conjunto de características físicas do individuo que atraem a outrem, que dependem de pessoa para pessoa, embora autores tendem a padronizar que este género gosta disto e aquele disto.
Netas tendências de padronizar certos aspectos, houveram controvérsias pois alguns defendem, que a inteligência e o comportamento não são factores relevantes mas sim o físico dai o interesse em se cingir no estudo de estereótipos de atractividade física.
De NETO Estereótipos de atractividade física é fruto da tendência das pessoas fazerem juízo positivo da aparência física.
Dos aspectos acima apresentados a que dizer, que estes factores fazem com que haja atracção quando o individuo faz um juízo positivo de outrem na primeira avaliação que faz.
Segundo leituras feitas a tempos, Género refere-se às diferenças entre homens e mulheres.e estas diferenças podem ser normas sociais ou actividades, e está deferi-se de sexo, embora seja vista nas sociedades como sinônimo de sexo. Todavia o género é levado em conta na atracçao interpessoal, se formos ver há zonas que as normas ditam que só o homem possa ser atraido e não a mulher, pois a
"mulher é mais Atrainte que o homem" para essas zonas isso é norma, se uma mulher se sente atraida e vai atras do homem é mal vista.
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Sexo refere-se ao conjunto de características biológicas que distinguem homens e mulheres, CITE (2003:298).
Preferência sexual refere-se a orientacao sexual na qual o individou manifesta a sua escolha no sexo que lhe atrai. Esta preferencia é que dita se a pessoa é eterosexual, bisexual, ou homosexual.
De WARING et al, 1980 apud NETO (2000:205) pude entender que Intimidade refere-se a aspectos ligados a criaçao de uma relaçao na qual há partilha de sonhos, pensamentos mais privados, a sexualidade, a afeicao e compromisso por outrem, e a não existência de rancor.
Deste termo é importante salientar, que estudiosos avançaram muitas difiniçoes que culminam em Dizer que: Intimidade é Necessidade, Capacidade, perpectiva de criaçao de uma aproximaçao, e elementos caracteristicos de certas relaçoes (honestidade, autor revelaçao reciproca, afeiçao entre varias outras positivas).
Relações íntimas são relações nas quais existem todos os aspectos focados no resumo do que é intimidade. E segundo Neto (2000: 210-211) para explicação do desenvolvimento destas relações autores postularam certas etapas, sendo descritas na seguinte sequência:
Para Levinger (1974): estádio de atenção, estádio do contacto e o estádio de mutualidade; para Murstein (1976): Estádios de estímulos, dos valores, e dos papeis; e para Secord e Backman (1974) existem quadro estádios: o precoce, o de negociação, o de compromisso, e o de institucionalização.
Parentes íntimos são todas a pessoas na família com as quais manifestamos intimidade, isto varia de pessoa para pessoa.
Vinculação pais e filhos de Neto (2000:215) são constatáveis os seguintes tipos de vinlução pais e filhos: vinculação segura, vinculação esquiva, vinculação ansiosa ou ambivalente, A sua discrição apresentar-se-á mais adiante nas vinculações emocionais pois tem uma similaridade.
Amizade pode - se dizer que é a inteiração de duas pessoas possuindo a partilha de informação a confiança, a ajuda voluntária, entre outras características que sejam positivas para os dois.
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Amor como emoção
Muitas definições foram apresentadas para este amor, mas a definição que mais acredito elucidar, o que é amor como emoção é a de (Shaver at al 1987) "O amor é uma emoção prototipica que recebeu a mais alta avaliação de prototipicidade de todas emoções".
Variedades de amor
Existem muitos tipos de amor pois, O amor de mãe pelo filho não é o mesmo que o amor que sente pelo marido, e vise versa. Podemos ter o amor companheiro e amor paixão.
Amor vs amizade
Autores estudaram estes aspectos tendo concluído que existe uma relação, sendo o amor constituído por: vinculação a uma outra pessoa; A preocupação o sacrifício para uma outra pessoa; e o sentimento de fusão com a pessoa.
E as componentes de amizade: a avaliação positiva da outra pessoa como tendo competência, inteligência, maturidade.
Existem vários tipos de amor os quais podem ser agrupados em primários e secundários, sendo os aspectos relevantes para que haja amor o seguinte: a intimidade; a Paixão; e o compromisso.
E como comportamento de amor temos os seguintes: 1) Afirmações verbais de afeição, 2) Autorevelação,
3) Sinais não (respeitar, encorajar, 4) Comunicar não verbalmente sentimentos felicidade e relaxamento quando a outra pessoa esta pressente, 5) Sinais materiais, (oferecer presentes), 6) Expressões físicas (abraços ou beijos), 7) Mostrar complacência e sacrifício para manter relação.
Estilos de amar
Os primários são: Eros, constituído de amor apaixonado e amor romântico, ludos amor como um jogo, storge amor baseado na amizade.
Os estios de amor primário podem ser combinados formando assim três estilos de amor secundário que são Pragma amor prático, Mania amor doentio e Ágape amor caridoso.
Vinculação emocional
Aqui podemos ter três grupos de vinculação a semelhança das vinculações pais e filho. Sendo que:
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Os adultos seguros são pessoas seguras na relação e tem um impulso por terem tido pais felizes.
Os adultos esquivos são receosos de estar numa intimidade pois é para estes desconfortável. Pois temem e são ciumentos, e como exemplo tiveram os pais exigentes e não carinhosos.
Adultos ansiosos ou ambivalentes são os que procuram intimidade mas tem medo que não haja uma mutualidade no amor, estes deseja muita atracção sexual, mutualidade e ciúmes. Para estes os pais foram exigentes e infelizes.
Diferenças individuais no Amor
Os aspectos que ditam as diferenças individuais são género e Personalidade, onde como factor personalidade teremos os aspectos "locus de controlo" interno e externo, a auto estima nível de defesa, a ansiedade a auto vigilância.
E no género teremos como aspectos: as emoções ou atitudes em relação a uma ou mais pessoas, e as percepções espalhadas numa sociedade em volta do amor.
Semelhanças e diferenças culturais no amor
Refere-se as convergências e divergências naquilo que são as percepções culturais acerca do que e como é o amor em diferentes culturas.
Contudo:
Do aspectos aqui descritos, é de salientar que, é importante entender estes aspectos porque o "homem é um ser social" independentemente de porque é social, ele precisa de saber estes aspectos para melhor se relacionar com os demais animais sócias, e como tal é proveitoso para um estudante de Psicologia, porque a sua tarefa será de descrever, explicar, predizer e controlar aquilo que são os fenómenos comportamentais e sócias, todavia é de concluir que o trabalho feito pelos autores em relação a estes aspectos, não é acabado pois precisamos de adequar as explicações ao nosso contexto social.
Bibliografia NETO, Félix, Psicologia Social, volume 1, universidade Aberta Editora, Portugal, 1998
CITE, Manual de Formação de Formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens. Lisboa:
CITE, p.2003: 298 disponível em www.cite .gov.pt/pt/dsie/centro conhecimento2.html
Autor: Melo Pierre Hussein Chaly


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