LIMITES PARA AS CRIANÇAS



. Atendo crianças à partir de 5 anos e uma das maiores queixas dos seus pais quando chegam ao meu consultório está relacionada a falta de limites aos seus filhos. Desenvolvi aqui algumas maneiras para impôr limites para os filhos. Importante deixar claro que não existe apenas estas maneiras para educar, pois dependerá também das queixas relacionadas à criança. É durante o tempo que se encontra as melhores maneiras para educar de acordo com as características de cada criança.

. Não permita que a criança faça apenas o que ela quiser. Quando/se acontecer demonstre a ela o erro, se abaixando diante a sua altura, pedindo para que ela olhe nos seus olhos e converse sobre o seu erro. Se necessário, converse com ela que se ela continuar agindo erradamente, não terá o que ela deseja durante um tempo estipulado (brinquedo, passeio...). Seja firme durante a sua decisão.

. Quando for necessário dizer o "não", sempre diga o porquê da resposta. Se a criança desobedecer (brigar, agredir...), demonstre o seu erro e a importância dela pedir desculpas para quem ela ofender. Importante que ela peça desculpas e que fale o motivo da sua desculpa.

. Mesmo se/quando não aprovar a opinião da criança, ouça até o fim a sua fala para depois dar a sua opinião. Nunca bata na criança, pois ela aprenderá que bater é normal e poderá agir da mesma maneira com outras crianças e quando for adulta também poderá agir da mesma maneira. Não julgue os seus filhos. Os pais podem julgar as atitudes dos filhos, mas não os filhos, pois toda criança erra e o erro é natural para o seu desenvolvimento.

. Quanto a auto-estima da criança, é importante que ela seja elogiada quando merecer (por qualquer motivo), elogiando, abrançando. Fale dos seus sentimentos por ela para ela. Não faça comparações entre ela e outras crianças para ela. Perguntar como foi o dia para a criança, como: o que aconteceu de bom e se aconteceu algo que ela não gostou. Quando possível, participe das brincadeiras com a criança, pois também é uma maneira da criança se comunicar e expressar as suas emoções para a familia.

. Importante deixar claro que há casos que a criança necessita de acompanhamento psicológico e que vários fatores podem contribuir para determinados comportamentos da criança como: fatores genéticos; fatores ambientais, incluindo desestrutura familiar; serem vítimas de violência; testemunhar violência; crianças com TDAH (Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade), entre outros motivos.

DEBORA ALFAMA DUARTE - PSICÓLOGA - CRP 05/31112 - RIO DE JANEIRO (CRIANÇAS, ADOLESCENTES, ADULTOS). (21) 9369-9004 http://www.deborapsi.no.comunidades.net

Autor: Debora Alfama Duarte


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