Geografia Crítica nas Escolas: Com Vista a Transformação da Sociedade, Visando Formar Cidadãos



Renata Santos Soares

Resumo:

O Ensino geográfico que é ensinado nas escolas não tem como principal função de formar pessoas conscientes que possam refletir, analisar o mundo ao seu redor com o intuito de modifica-lo para melhor atender a população como um todo;principalmente as populações carentes. È incrível notar que ainda hoje a geografia tradicional toma conta do pensamento geográfico em especial nas escolas de ensino médio e elementar. O jovem de hoje não suporta mais a decoração, memorização, que ora os é imposta. Como diz Nídia Nacib Pontuschka:
A escola da fábrica do século passado ainda está ai e não dá conta da formação desse jovem. Há que se pensar em um ensino que forme o aluno do ponto de vista reflexivo, flexível, critico e criativo.(pg.112, 2007)
Os estudantes de hoje querem pensar por conta própria, querem se manifestar em sala de aula analisando sua realidade com o pensamento geográfico, eles não querem só ver a geografia também querem fazer geografia nas salas de aula. Não querem e não devem mais ser agentes passivos, pois todos são ativos frente ao mundo.


Palavras Chaves: Ensino, Geografia Crítica, realidade, cotidiano ,sociedade e governo.



A geografia que é ensinada nas escolas é ideológica, com forte alienação que é empregada nos livros didáticos, em que o professor acaba ministrando aos seus alunos, ou seja, passando algo que é massificado e é diferente da realidade, o aluno acaba sentido muita dificuldade no estudo, pois o que lhes é passado é contraditório; vivem uma coisa e acabam estudando algo que não tem nada a ver com a sua vida , sua realidade.
Devido a mascara que ora é imposta pela sociedade para os meros mortais perceberem a mesma sociedade cheia de contradições, desigualdades em que uns são subjugados a sua própria sorte, marginalizados, verem esta situação como algo normal , natural incapaz de ser modificado, fica evidente que nesta sociedade a incapacidade do homem perceber que somente com o outro irá diminuir os males e reestruturar a sociedade para todos e não apenas para uns é reforçada por uma estrutura de ambição desmedida que valorizam ou melhor super valoriza as coisas e rebaixam o homem a categoria de objeto. Impondo individualidade as pessoas como lema :o segredo é alma do negocio, individualismo puro.
Nas escolas o que o aluno pensa que é geografia é justamente a cartografia , mas uma cartografia dissimulada que só ver a aparência ,ou melhor não analisa mapa algum , a professora chega na sala distribui mapas já prontos e delega aos alunos a tarefa de pintar os mesmos, estes só sabem que o mar se pinta de azul, as matas de verdes, ou seja, faz o processo todo alienado, o professor não faz estes pensarem , fazem mesmo por fazer, não é incumbida a estes a tarefa de entender o mundo através dos mapas , estes na maioria das vezes só servem mesmo para que os professores tenham seu momento de "descanso" dentro da sala de aula já que sua jornada de trabalho é por demais cansativa e que já que depois de pintar os mapas o aluno não faz nenhuma analise, não conseguem assimilar esta tarefa com a vida ,então não sem tem o porque de se trabalhar com mapas a não ser fazendo esta relação. Ora o trabalho com mapas se for bem feito é de muito bom proveito , pois quando se analisa criticamente este , pode se perceber as relações contidas em cada sociedade. Pode usar mapas e alia-los com textos complementares e assim fazer uma abordagem mais profunda.
Os mapas são usados de forma desintegrada do estudo serve somente para passar o tempo e faz com que os alunos pensem a geografia apenas como uma enrolação, uma mera enganação.
O fato é que na escola o mapa é ainda o símbolo e a forma de linguagem reconhecida da geografia. E por isto mesmo os programas escolares começam com as noções e expressões vocabulares da expressão cartográfica.(pg.113, 2006. Moreira).
Nos livros didáticos ver claramente que o estudo cartográfico é priorizado , quando se abre um livro de geografia vem logo a nossa frente representações cartográficas e a rosa dos ventos, assim fica difícil para os alunos dissociar geografia de cartografia , que fique claro que quando falo em dissociação não quero dizer que geografia deve está separada da cartografia, não, quero falar que antes de se pensar em cartografia que se pense no estudo teórico da geografia para melhor compreender o mundo. Assim como diz Ruy Moreira ,É preciso ,pois, reinventar a linguagem cartográfica como representação da realidade geográfica,(pg.174, 2006)
Ora os alunos devem se sentir interessados pela cartografia mas em essência devem ter embasamentos teóricos e perpassados para a realidade. Se os educandos começasse a conhecer o mundo no saber cientifico , por conseqüência ficariam em demasia apaixonados pela geografia . Mas enquanto o estudo for dominado por jogos de interesse , de poder e marcado por ideologias fica difícil de ser ter uma turma interessada , se uma determinada disciplina for "patética" para se compreender a realidade, se esta continuar dissociada do que se aprende na "escola da vida"se os alunos continuarem fazendo a mesma pergunta que seus pais , seus avôs para que ir a escola já que lá não se aprende nada para ser aplicado na vida real? Alguns só vão para as instituições de ensino afim de ter um certo status ,de ter seu diploma para poder falar pra seus familiares e vizinhos, poder colocar no currículo que tem sim um nível médio concluído que ele esta apto para exercer tal função, se o ensino como um todo é deveras cansativo e os alunos só o fazem para ter um emprego , a geografia poderia e deve usar esta realidade para se trabalhar em sala de aula,ousar e usar de dinâmicas , questionar se é isso mesmo , se deve continuar um trabalho prejudicial que não desmascara a realidade da sociedade, uma escola que é apenas para se ter um diploma no fim do curso, que sim vai seguir em frente mesmo que isso desmotive os jovens, as crianças, mesmo que afaste os alunos da escola, mesmo que um dia a geografia se torne mais chata do que ela tem sido nas escolas de ensino básico, continuem ignorando o povo que precisam realmente conhecer as disparidades , as contradições do sistema que massacra e oprime uns em favor de poucos.
Uma geografia que não for a favor dos marginalizados e oprimidos nunca vai ser o suficiente para interessar os jovens e nunca vai ser essencial para se entender o mundo.
È interessante a fala do autor quando aborda: Todos conhecemos o papel da escola como aparelho ideológico a formar, fazer às cabeças das crianças(pg. 135, 1994, ariovaldo)Se sabemos que o estado não quer realmente que os jovens aprendam, só querem passar sua visão de mundo para ser aceita como verdade para que não haja transformação do mundo em que vivemos .è preciso que o professor em especial o de geografia tome uma decisão ,ou ele se compromete com o ensino enganação e desinteressado que o importante ´´e a informação e não o conhecimento , ou ele ensine uma geografia disposta a analisar a realidade, a fazer os alunos a refletir sobre essa sociedade desigual em que vivem.
O ensino brasileiro como um todo está escamoteado, o deficiente educacional é chocante, nas escolas em especial de pequenas cidades é um tanto massacrante tanto para professores como para os alunos que não sentem nada atraídos com uma escola que nem sequer tem salas de aula disponíveis para todos, com escolas que não oferecem o minimo necessário para que os alunos se sintam atraídos . Num País em que as disparidades sociais são bem nítidas em que muitos alunos só vão a escola para comer, saciar sua vontade física . Fica extremamente dificil trabalhar com os educandos sem que nesta instituição haja ao menos uma refeição , pois para se alimentar o espirito é indispensável que as necessidades físicas, biológicas estejam atendidas. Como pode um estudante ou uma pessoa como outra qualquer sentir-se interessado pelo saber sendo que sua barriga ronca de fome, sendo que seu estomago está se revirando pela ausência de comida?
A geografia como uma ciência social-humana deve se questionar sobre a vida de seus alunos, sobre a realidade deles mesmos pois camuflar a realidade com informações que omitem a verdade não é satisfatório e muito menos eficaz para um ensino pleno.
o ensino, enfim, não é contraditório com a realidade na qual se insere. É no máximo, contraditório com a construção de outra realidade que vislumbramos mais justa ou desejável.(pg.83, 1994, Ariovaldo)
Então pensar que o ensino é contraditório é um equivoco , a sociedade que se tem, é pensada para uma elite, desmascarar esta não é plano desta mesma. O ensino nas escolas públicas é pisoteado sim e alienante deste modo é perfeito para se manter uma estrutura dominada por padrões que super enriquecem uns e marginalizam muitas pessoas, que se tivessem dada uma miníma chance teriam muito para contribuir para o pensamento cientifico e geográfico. Então pode se dizer que uma sociedade justa pede um ensino digno e justo , já uma sociedade desigual pede justamente um ensino desigual em que quem quer aprender paga uma escola e ai aprende alguma coisa ou aquele que não quer ou como é a maioria dos casos que não tem para poder pagar se submetem ao ensino precário das escolas públicas.

O Professor

Ser professor não é uma tarefa nada fácil é sim muito penoso, e ser professor de geografia é mais brutal pois alem dos déficits escolares, existem também o deficit geográfico, em que uma geografia clássica é ensinada e os alunos ficam extremamente entediados ,alguns chegam a cochilar nas aulas, neste ponto por falta de interesse e porque é evidente um assunto desinteressante desmotiva qualquer um.
Ser professor deveria ser um ato maravilhoso desvendar mistérios que até então não era conhecido , decifrar conhecimentos ocultos para uma maioria. O professor de geografia deveria revelar um mundo contraditório cheio de incoerências, de desigualdades que assim provocaria ânimos, abriria a cabeça, o entusiasmo dos alunos para se sentirem fazedores de geografia pois eles devem se sentir pois fazem geografia sabendo ou não. sua pratica cotidiana deve passar para a teoria.
Assuntos de geografia são chatos? Entediantes? Que tal desmitificar essa situação em que a geografia escolar é chata e sem fundamentos e fazer com que os alunos entendam que fazer geografia é uma pratica cotidiana e como tal é feita todos os dias, e assim ela é sim interessante e muito atrativa na medida em que trás aos alunos que o saber cotidiano passa pelo saber cientifico e que por sua vez é a relação saber cotidiano e saber cientifico que faz da ciência geográfica um diferencial.
Entender as relações sociais existentes no mundo é um assunto que a geografia domina, ou pelo menos precisa dominar para melhor esclarecer tanto o porque de se estudar geografia como o porque dela ser uma ciência social.
Voltando a analise de como um professor consciente deve ser é um fator indispensável que este seja multidisciplinar que reconheça que a comunidade na qual a escola está inserida é um componente básico para uma elaboração de conteúdo eficaz; entender a realidade da comunidade e transferi-lá para o ensino teórico.
A metodologia também é de suma importância para o ensino geográfico, além dos livros que são comumente usados o professor deve usar outros métodos de aprendizagem eficiente, um deles é o cinema.A linguagem do cinema vem sendo cada vez mais utilizada nas aulas de geografia. Enquanto alguns professores empregam adequadamente esta linguagem, outros ainda têm dificuldade de usa-la como recurso didático sem descaracterizar ou esquecer a arte cinematográfica"(pg.265, 2007 Nacib) .
Assim pode se perceber com que a autora fala que o cinema pode e deve ser usado no ensino escolar e geográfico mas para ser um método bem sucedido é necessário que o professor use este recurso com critério , pensando na relação cinema- educação- geografia, levando não somente mais um recurso para a sala de aula, mas sim um instrumento verdadeiramente voltado para o ensino, que faça sim os jovens aprenderem o que está se vendo, se analisando,ou seja, um filme, um documentário didático, que tenha uma linguagem clara mas que também leve os alunos a pensar por conta própria , a entender as relações ali contidas.
o professor deve analisar todo o processo desde a escolha deste instrumento, ao que irá abordar, as técnicas que serão utilizadas,Ou seja, elaborar um projeto para que não seje algo passado por passar mais sim algo que será enriquecedor tanto para o aluno quanto para o professor.

Geografia e vida Cotidiana

Um outro ponto interessante para se trabalhar em geografia é o trabalho e consumo , já que é um tema conhecido aparentemente pelos alunos o que já é uma base , todos consomem e na sociedade atual em quem é importante é o que consome mais, uma abordagem sobre consumo e as disparidades sociais é um bom tema começando da realidade local do aluno para o global, incentiva-los a falar sobre sua vida , para estes perceberem as diferenças, as desigualdades existentes em sua localidade mostrando após, as desigualdades existentes no mundo, começando do que os alunos vivem para uma coisa mais complexa deste modo fica mais facil compreender o todo, a realidade que ora os é apresentada ora os é imposta.
Começar os estudos geográficos do local para o global é mais interessante, mais simples e ao mesmo tempo enriquecedor pois assim os educandos ficam mais esclarecidos, conhecer a sua realidade e depois o mundo, pois não é nada fácil entender as relações contidas na sociedade ao ponto que esta é cheia de contradições e vive em constante transformação e passando pelo pressuposto local versus global é mais claro e dinâmico fica mais compreensível começar de uma escala pequena para depois falar sobre uma grande .Mas mesmo assim parece que não é objetivo de alguns professores desvendar o mundo para os alunos e deve ser por isso que continuam insistindo no estudo enganação, enrolação qualquer coisa do tipo menos conhecimento.
como diz Yves Lacoste as relações entre as estruturas de poder e as formas de organização do espaço permanecem mascaradas em grande parte, para todos aqueles que não estão no poder(pg.51, 2002)
assim desmascarar algo para a sociedade que pode cobrar , se rebelar diante do sistema é ameaçador para os controladores do poder, então os professores fingem que ensinam e os cidadãos por medo e ou ignorância pensam ou fingem também que aprenderam.
Na verdade a educação passa por momentos difíceis , ou será melhor dizer que a educação publica sempre esteve decadente , e que o ensino de geografia se insere ai desde a sua decadencia e que não há formas de mudar o ensino de geografia se a educação não for mudada , e que uma mudança só será sentida na geografia na medida em que a educação deixe de ser voltada para passar apenas informação para começar a levar os educandos o conhecimento.
A geografia, a escola deve buscar uma formação crítica e fazer com que os cidadãos sejam participativos.
É notório, todavia, o entendimento de se considerar o ensino como processo de construção de conhecimentos e o aluno como sujeito ativo desse processo e, em consequência, a ênfase em atividades de ensino que permitam a construção de conhecimentos como resultado da interação do aluno com os objetos de conhecimento(pg.30, 2002, Cavalcanti )
Lana faz uma ótima explanação sobre o que foi dito acima, ou seja, o aluno deve ter conhecimento e não informação , não adianta ter os melhores instrumentos, os melhores meios e é bom lembrar que isto, a escola publica brasileira não tem e mesmo se o tivesse não adiantaria de nada se o aluno continuasse a ser tratado como um mero espectador, e um espectador totalmente apático diante do processo. o aluno não dever ser só visto como ativo mas também inserir atividades que permitam aos educandos participarem, pois só elaborar a teoria da participação não muda em nada o quadro educacional com vista em que teoria e pratica devem andar juntas e não separadas, se a pratica for associada a teoria, não só a educação mas o Brasil como um todo teria um desenvolvimento surpreendente, pois é sabido que a constituição brasileira é linda demais, mas que na pratica nada é feito.
O conhecimento liberta e não a informação, a informação é vista em qualquer lugar na placa de um ônibus por exemplo, mas o que te da compreensão, o que te faz pensar , analisar aquela placa é o conhecimento .A informação nunca vai ser suficiente para pensar o mundo, para ver a realidade, os conflitos as desigualdades.
E é desta forma como fala Cavalcanti:Propostas atuais de um ensino critico de geografia são pautadas pela necessidade de se trabalhar com os conteúdos escolares sistematizados de forma critica, criativa, questionadora, buscando favorecer sua interação e seu confronto com outros saberes"(pg.33, 2002, cavalcanti)
Uma nova forma de educar começa a ser pensada, pois os cidadãos de amanhã precisam sim conhecer o mundo ao qual pertencem , precisam questionar, serem criativos pois uma mudança positiva deve ser iniciada por estes que serão os futuros formadores de opinião de amanhã , e o que será do Brasil se as pessoas que são formadas hoje não possuem ,nem identificam a sua realidade,não o vêem que o mundo que é dito como propicio para a vida humana, foi tão comrropido e que este mundo é de quem tem os meios , ou seja, de quem tem dinheiro, de quem tem poder para usufruir do bom e do melhor.
A escola é um espaço de encontro e de confronto de saberes produzidos e construídos ao longo da historia pela humanidade . A escola lida com a cultura, seja no interior da sala de aula, seja nos demais espaços escolares.(pg.72, 2002, calvalcanti)
Se a escola ´lida com a cultura, ela não deve analisar homogenicamente o ensino , pois os educandos são pessoas diferentes e portanto não vivem as mesmas coisas, não são indivíduos com uma unica cultura e sim pessoas diferenciadas tanto culturalmente como portadores de individualidades próprias do seu ser.
Assim a escola deve trabalhar com as diferenças , deve sim levar o conhecimento, mas também deve se ajustar com que os alunos trazem de si, da sua experiencia cotidiana,pois se assim a escola não se portar , não só os alunos perdem mas toda uma sociedade que no futuro não terá pessoas aptas para exercer funções nesta mesma sociedade, vão ter sim pessoas formadas mas, não terão pessoas conscientes, aptas para a transformação do mundo, um mundo este melhor.
O estudo de geografia nas salas de aula deve fazer relação sociedade- homem , aluno-cotidiano.
como fala cavalcantiO objeto de estudo geográfico na escola é pois o espaço social, concreto,em movimento. Um estudo do espaço assim concebido requer uma análise da sociedade e da natureza , e da dinâmica resultante da relação entre ambas."(pg.13 calvalcanti, 2002)
entendido desta maneira como se falar em globalização , sem falar da realidade local do aluno, daquilo que ele conhece, que ele entende por globalização, pois imaginamos um professor falar de globalização dando aquele conceito pronto e acabado sem a interferencia dos alunos o assunto por mais interessante que possa parecer acaba ficando chato , desinteressante . Neste ponto o professor não pode ser apenas um intermediador do saber , este deve inserir o aluno em todo processo mostrando a estes que a geografia, que o ensino sem a participação dos alunos não tem sentido.
O mundo, a realidade como um todo deve ser analisada em todos os níveis e sua complexidade , seria muito fácil e ao mesmo tempo perigoso para a formação cidadã dos alunos dizer que a sociedade é boa , que possui infra- estrutura adequada a todos , sendo que na realidade os alunos das escolas públicas não vêem isso , não participam desta dita " boa" sociedade.
Como se falar em uma sociedade estruturada já que não tem uma estrutura para uma escola?
A sociedade a qual vivemos é contraditoria e sua intenção não é a de melhorar o mundo para a população como um todo, mas sim alienar os menos favorecidos para que estes nem ao menos desconfiem ou percebam as desigualdades que são acentuadissimas nesta sociedade , que corrompe as pessoas pelo poder, pelo consumismo desenfreado , uma sociedade que poucos tem muito e que a maioria da população não tem ao menos o que comer.
O professor de geografia deve desalienar os alunos mostrando a eles uma analise critica da realidade tirando a viseira que foi colocada na sua cabeça para que estes não se revoltem , pois quando o povo se manifesta muitas " máscaras caem" , muitos são aqueles que deixam de ser bonzinhos para ao menos serem questionados . Que o professor de geografia seja um sujeito crítico , que vislumbre uma sociedade diferente ao qual vivemos e também construirmos.




Considerações Finais

A transformação social só será alcançada na medida que tenham pessoas com um senso questionador e não só isso , mas que levem estes questionamentos para o nível da ação, não somente teorize mas também pratique uma outra forma de ver o mundo, mais justa, mais solidaria, mais preocupada com a população necessitada. Estudiosos que visem uma sociedade igualitária e que pratiquem na sua simplicidade , mas que comece a praticar.
Não adianta o sujeito ter o saber cientifico , além disso ele deve ser cidadão , um cidadão comprometido com o social, com a vida.
Uma boa formação é aquela que leve as pessoas serem criticas, a refletir sobre o mundo em que vivem , á questionar a sociedade , na qual esta inserido , que forme sim o profissional para o mercado de trabalho mas que antes disso forme para ser cidadão voltado para a transformação de si próprio, pois é imprescindível que as pessoas sitam a necessidade da mudança, pois um lugar justo começa a ser desejado a partir de uma formação que vise o homem e não as coisas.

Referência Bibliográfica:

.Ruy Moreira, para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia critica. Editora contexto. 2006. SP Brasil.

Para ensinar e aprender geografia Nidia Nacib Pontuschka,, Tomoko Iyda Paganelli ,e Núria Hanglei Cacete . Editora Cortez. 2007. São Paulo.

LACOSTE, Ives. Geografia, isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra.

geografia e praticas de ensino, lana Cavalcanti editora alternativa goiania 2002.

UMBELNO, Ariovaldo.(org) Para onde vai o ensino de geografia? Editora contexto. São Paulo, 1994. 1 edição.
Autor: Renata Santos Soares


Artigos Relacionados


A Linguagem Cartográfica Nas Aulas De Geografia

A Formação Do Professor E As Dificuldades Do Ensino De Geografia No Ensino Médio Na Escola Estadual Santa Elvira-juscimeira-mt.

O Ensino Da Geografia: Concepção E Realidade

Artigo: Ensinar E Aprender Geografia

Analise Do Livro: A Geografia E A Escola: Muda A Geografia? Muda O Ensino?

O Ensino De Geografia: Das PrÁticas Tradicionais Ao Movimento De ConstruÇÃo De Uma Geografia Escolar CidadÃ

A Importância Do Ensino Da Geografia Para O Homem