A eternidade e a morte




Agora no soar dos tambores, não há vencedores de verdade apenas maratonistas prontos para mais uma largada.
Oh!! Já vem você mudando tudo de novo. Eu não estou mudando nada as coisas é que mudam por si mesmas, quer saber um segredo da permanência? Observe que a mudança muda e a permanência permanece e mesmo assim estas duas coisas não cessam de existir.
Então sendo assim a mudança é apenas um aspecto da permanência. Ou a permanência é apenas um aspecto da mudança?
E isto responde por si só o dito sobre a mudança e nos remete novamente aos braços da morte.
Você quer ou não quer morrer decida-se logo?
Muito interessante, apenas coincidência, ou um dejavu poderoso?
Parece que esta proposta já foi feita antes, parece que não foi exatamente esta mesma frase, o sentido agora soa como se fosse à mesma, mas na verdade se parecia mais como: O que temos de fazer para ficarmos assim como não somos?
Para isto há poucas ou quase nenhuma escolha a fazer é seguir a trilha da vida ou se afundar nos pântanos das duvidas.
Portanto a morte é uma mudança constante de tudo, tudo tem que eventualmente morrer até a propia morte.
Para que a eternidade exista a morte tem que morrer.
A morte só morre diante da eternidade.


Autor: Cesar Valerio Machado


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