FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL






O sistema educacional brasileiro defende uma educação única, integrada, contribuindo para a formação do indivíduo, esse sistema esta baseado em leis, Parâmetro Curricular Nacional, Leis de Diretrizes e Bases, desenvolvidas em defender a Educação Especial, entre outras leis, e ao relacionarmos escola regular com a educação de alunos com deficiência, seja ela física, visual, auditiva ou mental podemos de imediato verificar que mesmo estando os direitos do aluno com deficiência apoiados pela lei, temos um longo caminho para conseguir que aconteça uma total integração entre crianças, e crianças com deficiência, professore,escola, enfim tornar à escola integrada é uma grande dificuldade.è dever da educação inclusiva desenvolver um trabalho com todos os alunos, sem exceção, os alunos podem apresentar qualquer deficiência, ou até mesmo os superdotados, mais o dever da escola é de inclusão, e para que isso aconteça é necessário haver um preparo das instituições para receber os alunos com necessidades especiais, material didático adequado, espaço físico, formação de professores com metodologias voltadas para que o currículo seja adaptado. Para que a integração aconteça , o "ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado"(BRASIL,2001b), os aspectos emocionais são tão relevantes quanto os cognitivos, para que um aluno desenvolva seu conhecimento é preciso que ele sinta que é aceito pelo grupo, ao apresentar necessidades diferentes dos demais alunos, deficiência (mental, visual auditiva, física ou múltipla), o educador, escola, tem que adaptar de tal maneira que esses alunos sejam incluídos no grupo como parte relevante e não um sobrepeso como se pensavam em outros séculos, o importante é que no século XXI, leis existem e é dever de educadores e escolas torna-las verídicas. O MEC, por meio de documentos promove o desenvolvimento de alunos com deficiências em todos os níveis do sistema de ensino, em prol de formar cidadãos conscientes e participativos (BRASIL, 199b, p.17).
Ao educador é dever avaliar, estar atento a diversidades analisar possibilidades de aprendizagem, estimular interesses motivando, desta forma o professor deve levar em conta a realidade social, familiar em que esse aluno vive, estimular em especial aquele aluno com deficiência que se considera excluído, com auto-estima baixo, para que ele se relacione com o grupo e em sociedade de maneira igual, fatores emocionais que atendam a necessidades individuais podem ser colocadas em prática, ao criar um clima favorável, de modo que os alunos com deficiência sejam respeitados pelos colegas mesmo que até ao errar alguma atividade, continuem a participar das atividades, e não envergonhados pelos colegas.Assim é preciso que o professor defina claramente as atividades, estabeleça a organização em grupo, disponibilize recursos material adequado e defina o período de execução previsto, a organização do espaço e tempo , refletem na concepção pedagógica fazendo assim alunos mais autônomos.
Deficiência mental, significa que o aluno define o funcionamento intelectual mental abaixo da média, geralmente esse aluno tem dificuldade em comunicar-se, suas habilidades são restritas, depende de outras pessoas para direcionar ou até mesmo locomover, geralmente é a deficiência que mais gera preconceitos em geral, pois geralmente pessoas consideradas comuns tem dúvida sobre o comportamento desse aluno com deficiência mental, por não saber qual comportamento ira adotar em determinado momento, as vezes até mesmo medo, muitos pais até dizem para os filhos não brincarem com essas crianças, geralmente é medo, medo do desconhecido, a grande maioria das crianças com deficiência mental ainda esta em casa, longe da escola, o que é nosso dever como novos educadores reverter essa situação.
Deficiência visual, é quando o aluno apresenta cegueira ou uma visão reduzida que impossibilita esse aluno de visualizar as coisas ao seu redor, esse aluno geralmente se estimulado é aceito com mais facilidade pelos colegas, o método Braile deve ser aplicado como meio de leitura e escrita, entre outros equipamentos que facilitam suas necessidades para a educação, na maioria das vezes os pais não descriminam com tanto rigor, e sua aceitação na sociedade é mais tranqüila das demais deficiências.
Deficiência auditiva, significa que o aluno tem perda total ou parcial de capacidade de ouvir, muitas vezes esse aluno é considerado mesmo nos dias atuais como louco, pois ao tentar comunicar-se emite sons que geram polemica entre os colegas que chegam a ter medo pois gritam, ao tentarem uma comunicação, mais esse aluno sente estímulos, existem maneiras de trabalhar com deficiência auditivas, geralmente o método de Libras é utilizado desde casa, o que facilita muito para o educador.
Deficiência física, de maneira geral muitas crianças tem ainda muita discriminação com determinadas deficiências físicas, geralmente quando é o caso de mal formação, coordenação motora, problemas neurológicos, em geral é uma deficiência onde o nível de auto estima deve ser bem trabalhado para uma integração, porque a criança tem sua capacidade mental sem alteração considerada anormal e muitas vezes é discriminada por ter uma anomalia, o que a afasta do grupo e assim ela vai se isolando, se não houver intervenção por parte dos educadores e sociedade em geral.
Ter consciência de que a criança com deficiência tem o direito de constituir sua própria identidade, ser um cidadão autônomo é um dos princípios que as escolas estão buscando, reconhecer que há necessidade de condições diferenciadas para o processo educacional. Transformações, ou adaptações podem garantir o direito de que qualquer criança tem direito ao currículo escolar, a criança cega pelo meio Braile; o surdo, por meio da língua de sinais e da língua portuguesa; o paralisado cerebral, por meio da informática, mesmo sendo lei a inclusão escolar para crianças com deficiência, ainda encontra sérias resistências, mais é dever de todos, escola, educadores, pais, sociedade, mudar esse quadro, tornar a escola e a sociedade inclusivas é uma tarefa de todos.




















Referências


Locatelli, Adriane Cristiane Dias, Fundamentos da Educação Especial: Pedagogia / Adriane Cristiane Dias, Edilaine Vagula.-São Paulo: Pearson Education do Brasil,2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação.

Leis de Diretrizes e Bases para a Educação Especial na Educação Básica.

Parâmetros Curriculares Nacionais.

Estatuto da Criança e do Adolescente


Autor: Valquiria Zeilinger


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