INFECÇÃO PURPERAL



Cristiani Pretto ¹
Luciana Dórea¹

INTRODUÇÃO

Barros (2006), considera infecção puerperal como alguma infecção que se instale no aparelho reprodutor da mulher no período pós- parto recente se favorecendo das transformações ocorridas em seu organismo.
Pra Guimarães (2007), suas taxas elevadas estão em grande parte ligadas ao número aumentado de mulheres que optam por cesarianas, visto que o mesmo é um importante fator de risco, além de falha no sistema de vigilância, bem como a inexpressiva sensibilização e envolvimento das pessoas para melhor aspecto da realidade.
Embora o avanço científico e tecnológico nas diversas áreas do conhecimento seja progressivo, esta patologia, ainda é, um grande problema para a saúde pública pela sua prevalência, morbidade e, até mesmo, letalidade. No âmbito internacional, a infecção puerperal oferece índices que oscilam entre 03 e 20%, com valores médios de 09%. No Brasil, esses índices variam em torno de 01 a 7,2 (GUIMARÃES, 2007).
Em geral a infecção puerperal é instalada entre o 4º e o 5º dia do pós-parto, sendo que quanto mais cedo for o aparecimento da mesma, maior será sua virulência. Seu quadro clinico mostra-se por aumento da temperatura que pode alcançar de 38,5 a 39 °C, os lóquios apresentam-se purulentos e com odor fétido, útero amolecido e doloroso, colo permeável à polpa digital, que ao ser manipulado excreta secreção purulenta. Além disso, a puérpera pode apresentar cefaléia, anorexia e mal-estar geral (BARROS, 2006).
Para que esta patologia seja evitada é necessário algumas medidas profiláticas, principalmente relacionadas a atos de higiene tanto por parte das puerperas e seu acompanhantes com dos profissionais de saúde.
Autor: Luciana Da Silva Dórea


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