Carne
não quero gasta-te com letras
impróprias, medíocres e rasas.
Quero coisa que te arda,
perfurante aos sentidos e paladar.
Não ousei prender-te em palavras
e nem em sentidos mundanos, falhos.
Quero cortar-te em navalhadas
e reconstituir-te em beijos sangrentos.
Pois
é, és tu meu delírio canibal.
Autor: E Azevedo
Artigos Relacionados
Soneto Do Quero Mais
Não Quero
Quero Te Quero
Quero-te...!!!
Quero Ii
Quero Verbo
Quero O Sabor De Mel