Aurora, uma sinfonia para duas pessoas



Tudo começa num triângulo amoroso. O corrompimento da moral, através de um pedido maquiavélico da amante, faz o personagem principal (Anses) entrar num profundo conflito interno. Será que seus valores pessoais falarão mais alto do que o seu desejo pecaminoso?

É importante ressaltar a atuação magnífica dos personagens centrais. Na verdade não só eles, mas de todo o elenco que soube se posicionar, obedecendo o feeling de cada momento do filme, sem os tradicionais exageros caricatos dos filmes mudos. A densidade das interpretações me impressionou muito, a ponto de, por vezes, eu entrar de cabeça nas cenas e sentir o que o personagem sentia, ou pensava.

Aurora, de Friedrich Wilhelm Murnau é um daqueles filmes que marcam. Que é difícil esquecer depois de tê-lo visto. E não me refiro apenas a maravilhosa fotografia, com planos minuciosamente bem imaginados, mas sim a toda a emoção presente do início ao fim. Quando falo em emoção, digo no mais amplo sentido da palavra. Mesmo nos momentos de grande irreverência e leveza, passando pelos densos conflitos psicológicos de Anses e culminando em maravilhosas sequências de grande tensão e expectativa.

Apesar do filme ter ultrapassado as minhas expectativas, em se tratando de Murnau não podemos esperar qualquer filme, afinal não é à toa que este diretor foi considerado com Fritz Lang e Ernst Lubitsch um dos maiores realizadores alemães de todos os tempos.
Autor: Rafael Cruz


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