Mulher sim, escrava não!



No princípio de tudo, Deus criou céus e terra e tudo o que neles há. Deus também fez o homem utilizando apenas o pó da terra.
Depois de o homem ter sido feito, o Senhor usou-o para fazer a mulher. Não a parte da cabeça, para que não fosse superior, nem a parte dos pés, para não ser inferior. Mas Ele usou uma costela, a qual fica abaixo do braço do homem para ser protegida.
Se o próprio Deus que é o único sinônimo de perfeição declara que todos nós somos iguais diante de Seus olhos, por que então homens e mulheres ocupam lugares tão diferentes na sociedade?
Tudo começa a partir da forma de pensar de cada um: homens pensam de forma mais lógica e racional. As mulheres, apesar de inteligentes, são mais voltadas à questão sentimental, ou seja, preferem seguir a razão do coração em vez da lógica. Por exemplo: quando o marido diz à sua esposa que vai investir em um novo negócio, e ela logo pergunta: tem certeza disso? Você acha que isso vai ser realmente bom? Ela não pode explicar por qual razão teria dito aquilo, mas de alguma forma ela sente e sabe que aquele negócio não vai dar certo. Isso é a razão do coração, o qual move o raciocínio feminino.
Como é a concepção de cada um acerca do ato sexual? Completamente diferente! O homem não precisa de tanta "enrolação" para estar pronto para o ato, pois ele é estimulado pelo que vê. Já a mulher, precisa ouvir palavras brandas e bonitas e precisa ser tocada para que haja o estímulo. E isso prova que mulheres são mais sensíveis e sentimentais. Após a relação, a mulher procura ficar abraçada a seu cônjuge e conversar com ele, pois todos sabem que a mulher gosta de falar de seus problemas e decisões e precisa ser ouvida. O homem, após a relação, procura apenas uma forma de ir dormir logo e não se importa
muito com o carinho que deve ter, obrigatoriamente, para com a mulher, para ela não se sentir usada ou como um simples objeto sexual.
A vida social das mulheres anos atrás era bem complicada. Elas eram mantidas como "escravas do lar" enquanto que seus maridos tinham todo o direito e liberdade para trabalhar, procurar outras mulheres dentre outras liberdades. E ainda hoje, em pleno século XXI, há mulheres tratadas como escravas do próprio lar. Mulheres que têm seus valores banalizados e sua moral rebaixada.
Demorou muito até que o tão conhecido sexo frágil conseguisse seu direito de ser independente: mulheres conquistaram a liberdade de trabalhar e ter a sua própria vida. É uma pena que, para alcançar esses objetivos, tantas mulheres tiveram que morrer de forma tão horrenda.
Mas isso não é tudo: ainda existem pessoas que têm seus direitos desrespeitados, muitas vezes por preconceito, machismo e até mesmo feminismo demais. E tudo em demasia não é nada bom!
Ainda acontece por aí de, uma mulher não ser aceita em um determinado emprego, pelo simples fato de que os contratantes não acham que ela seja capacitada para o mesmo. Como acontece também em casa, quando a esposa diz ao marido:
-Querido, vou trocar a lâmpada pra você.
E ele responde:
-Larga de bobagem, trocar lâmpadas não é coisa de mulher.
Isso é revoltante, porém é a prova do quanto é normal tratar o sexo feminino como sendo frágil. A mulher é tão surpreendente, que mesmo com tanto machismo e preconceito que enfrenta, ela ainda consegue um espaço, consegue manter-se independente de homens e ser uma cidadã como qualquer outra pessoa, sem importar o sexo.
A incompatibilidade é uma ocasião comum em casais recentes e até mesmo em relacionamentos já duradouros. Quando duas pessoas se casam, estão colocando em choque opiniões, ideias e temperamentos
diferentes. Mas quando elas decidem unir-se matrimonialmente, devem estar cientes de que ninguém é igual a ninguém.
Assim também deve ser a vida social de cada um: as pessoas têm que aceitar as diferenças das outras, pois ninguém é perfeito, mas todos são iguais de certa forma. Não importa se um tem uma faculdade de medicina, outro é professor e outro apenas um aluno de ensino médio. Todos têm os mesmos direitos e mesmos deveres perante a sociedade e perante Deus.
Agora, se eu pensar que da forma que vai está tudo bem, e todos raciocinarem igualmente, como um senso comum, nunca irá acabar a violência no lar, e é tão normal vermos na televisão casos de agressão contra a mulher: são maridos que matam as esposas, pais que matam os filhos e filhos que matam os pais.
É preciso haver união entre as pessoas para dar um basta em tudo isso, porque uma pessoa sozinha, não consegue mudar o mundo. E é preciso ter consciência de que eu não posso mudar ninguém: primeiro eu tenho que mudar a mim mesmo, para que as pessoas mudem seu comportamento em relação a mim.
Foi dito por meio de profecias bíblicas, que neste tempo ? que é considerado o tempo do fim ? o amor se esfriaria de quase todos. E isso nós vemos todos os dias no noticiário, na vizinhança e até mesmo dentro da nossa própria casa. Falta amor nas pessoas, falta amor a Deus, ao próximo e amor a si mesmo. O homem tem tudo: dinheiro, mulheres, carros, saúde e vida. Tem tudo, mas falta o amor.
Não me pergunto quando tudo isso vai acabar, porque eu sei que não vai. Mas eu ainda acredito que haja homens capazes de valorizar as mulheres e reconhecer a importância que elas têm.
Sei que ainda existem homens que defendem suas esposas e são dotados de sabedoria: respeitam-nas e dão o amor do qual a mulher tanto necessita. Ser mulher é ser delicada, é ter intuição, ter um sexto sentido e saber dar e receber amor.
E dando amor a uma mulher, você irá saber que ela é mulher sim, mas escrava não!
Autor: Kédma Patrinni Lima


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