METODOLOGIA DA LEITURA



Cada pessoa ou aluno adota um procedimento para tomar notas de leituras. Entretanto, certas recomendações ainda se fazem necessárias. A regra de ouro é registrar os apontamentos sempre da mesma forma. Por outro lado, é importante que o leitor inicial conheça várias técnicas de leitura (sublinhar, métodos hermenêuticos indutivos, etc). Uma leitura apenas não é o suficiente para um estudo mais aprofundado; pelo menos, não da bibliografia primária. Alguns escrevem em folhas soltas, outros utilizam fichas e há ainda os que anotam diretamente no computador. O mais importante é que as anotações sejam consistentes e registradas com cuidado.
O trabalho do ensinar a ler e a escrever em contextos, significativos, alçada na metodologia de projetos e na teoria histórico-cultural, e as suas implicações para a formação da competência leitora e escritora das crianças inseridas nas salas de aula, dos professores e da comunidade escolar
O ser humano num mundo em constante mudanças, memorial e auto-conhecimento, questão de estudo, o saber como gerador de mudança, níveis de estudo, biblioteca como instrumento de estudo, a metodologia da leitura analítica descobrir e criar no estudo a didática e a multidimensional do processo de ensino-aprendizagem, planejamento didático, pressupostos conceituais, importância dos componentes e relação entre o caráter social e o fundamento de todos os aspectos humanos ? dessas dimensões, que constituem universos particulares, mas um único universo, onde tais aspectos se relacionam intimamente, até que o aprendiz consiga realizar todo o processo sozinho.
Ao ingressarem na escola, as crianças passam a diversificar os seus convívios, ultrapassando as relações de âmbito familiar, interagindo também com um grupo social-estudantes, educadores e outros profissionais da educação, caracterizado pela diversidade e ao mesmo tempo por relações entre iguais, no qual o aluno se espelha no professor e terá participação ativa de prontidões para o ensino fundamental, outro aspecto que se observa em nossa escola é a excessiva preocupação com a escrita e a pouca atenção que se dá para o desenvolvimento da leitura.
As metodologias comumente usadas pouco exploram a capacidade demonstrada pelos auto-alfabetizados de extrair significados dos estímulos disponíveis. A escrita e a leitura é vista como um processo ativo, mas meramente receptivo. Todavia, se observamos as crianças no início do aprendizado, verificaremos que elas já fazem uso bastante regular de estratégias de inferência e muitas já demonstram uma boa consciência metalingüística. A leitura de uma palavra por um leitor competente é feita, pois, de maneira ideológica, o leitor analisador pelo modelo ascendente é aquele que analisa cuidadosamente, sintetiza o significado das partes menores para compreensão da leitura.
A metodologia aplicada na apresentação das lições proporciona condições de o aluno ter domínio simultâneo da leitura e escrita. No ato da leitura real, significativa, estão envolvidas algumas estratégias na formulação de hipóteses sobre o significado do texto; antecipação do sentido do texto, que se configura à medida que se avança na leitura; verificação dessa antecipação, dando seqüência à leitura, para confirmar ou modificar as hipóteses formuladas e reorientar ou não a previsão de sentido já feita; utilização de vocabulário visual de base (das palavras ortograficamente normatizadas). Para desenvolver e concretizar todas essas metodologias no ato da leitura, o leitor deve mobilizar o conjunto de conhecimentos que já possui sobre linguagem e sobre léxico da língua escrita e tudo aquilo que acumulou na sua experiência de vida. São todos esses elementos que, em conjunto, permitem ao leitor atribuir significado ao texto e à escrita (MARY KATO, 1985, p. 68).
Portanto, torna-se necessário estimular cada vez mais o interesse da criança para que, embora carregado de significados, o aprendizado não se perca no curso do tempo. A criança aprende se desenvolvendo e se desenvolve aprendendo. Ao relacionar os aspectos envolvidos na aquisição da escrita com relevância de oportunidades que a prática de leitura de histórias infantis pode oferecer, pretende-se expor algumas sugestões práticas que podem ser desenvolvidas no ambiente escolar, de forma a atenuar as respostas para esse desafio, um dos desafios é o de enfrentar hoje na educação inicial também de conseguir adaptar uma prática pedagógica voltada para atender às necessidades da criança, que como será visto, já está vivendo os processos envolvidos na aquisição da linguagem escrita em todos os seus aspectos.
Aprofundamento da metodologia da leitura e da escrita, uma das raízes é a falta de leitura por professores e alunos redundando em falta de informação, de acesso sistemático ao conhecimento produzido pela humanidade, de vocabulário, de capacidade expressiva de interpretar o que ler. A proposta educacional das escolas públicas não dispõe de estratégia para qualificar professores para o gosto e exercício da leitura, de sorte que a leitura seja assumida como instrumento fundamental para o desenvolvimento.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KATO, Mary. O Aprendizado da Leitura. 5. ed. São Paulo. Editora Martins Fontes (1985)


Autor: Benedito Gonçalo Borges


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