A Cidade Justa
A cidade(pólis) é um todo e justiça reinana cidade constituída a partir do que cada um é, e não do que cada um não é.Se uma parte da quiser ser aqulilo que não é, reinará a injustiça e infelicidade.A uma parte cabe honra a outra parte outra honra.Com num corpo a uma cabe naturalmente o comando( a menor parte)(a cabeça) a outros ser comandados(a maioria).
Assim cada parte deve ser ensinada pelos guardas a cumprir exatamente aquilo que lhe cabe naturalmente e aí esta a sua felicidade e a justiça.
A cidade deve conter limites territoriais sob pena de não poder manter a unidade que é o quea manté feliz e justa. A pobreza ou a riqueza devem ser combatidas pelos guardas (classe trabalhadora) a moleza, ao descaso e a outra a leva a irritação, maldade e o desejo por novidades (desequilíbrio da cidade).
Quando uma cidade una, onde todos são o que são por natureza, seus guerreiros ao combaterem uma outra cidade, onde não haja unidade, podem vencê-la, já que aí apesar de parecer uma só cidade na verdade é composta por várias outras. Já que onde não há unidade, há dissensões e isso leva a derrota. Há uma classe superior com problemas deve ser relegado a outro plano a uma outra classe e vice-versa.
As regras devem ensinadas a juventude, as crianças com a cuidado de a ginástica e a música não permitam a introdução de novidades( os homens gostam de novidades), que venha a por em risco a unidade da cidade.A educação deve formar cidadãos que tragam marcados em sí de forma indelével os bons hábitos a fim de manterem o equilíbrio. Os bons costumes ensinados, formam bons caráteres que tendem a melhorar em cadeia do modo como ocorre com os outros animais. Há que ter cuidado na formação pela música, pois aí facilmente pode se introudzir, jogos que seduzem, enganam, desviam da caráter bom, sem que perceba.
Quanto a educação de bons principios como: respeitar, cuidar dos mais velhos, cabelos, roupas, bem como as regras de contrato, dissensõe, pagamentos de taxas, solicitações, são coisas que não há necessidade de legislação, pois que uma educação, já se encorrega de imprimir nos cidadãos esses costumes. Afinal são questões que se não fizerem parte do caráter das pessoas serão eternamente modificadas.
Na cidade injusta não há justiça, unidade, portanto, vivem procurando um remédio para suas dissensões e não encontram, são na verdade doentes. Aqui há uma crítica, as cidades mal governadas nas quais se proíbe quase tudo aso cidadãos,mas que permitem aos que bajulam, linsojeiam como se fossem homens virtuosos.
Quanto as questões religiosas não cabe legislar já que deus está sentado sobre a ônfale, centro da Terra. Cabe a ele essas questões e não aos homens.
Agora põe-se a questão de analisar a cidade fundada e ver se nela existe a justiça ou injustiça.
Começa-se na procura de quatro elementos que devem compôr a cidade e o Estado perfeito; a sabe: sabedoria, coragem, justiça e moderação.
A primeira que se vê é a sabedoria que se mostra nas deliberações, a ciência que delibera na verdade com sabedoria e que deve ser considerada, naõ está na ciência de carpintaria, do bronze, metais , agricultura, etc. Mas está sobremaneira naquela menos numerosa, os guardiões perfeitos, os magistrados e não na maioria, que recebe o nome da sua profissão, esta maioria é o depositária das deliberações justas.
É nessa classe mínima e rara que a sabedoria.Na educação o legislador ensinou as coisas a serem temidas, os salvaguardas, repsentam a coragem pois são eles os únicos a pegarem em armas para defender a cidade. Pois conservam em sí intacta a opinião das coiisas que se deve temer.
Ao educar os guerreiros na música e na ginástica deve escrever de modo indelevel as leis, a fim de que graças a sua natureza e educação apropriada, tenham sobre as coisas a temer uma opinião que nem os desejos, a dor, o medo, possam abalar, isto é a coragem.
A temperança ocorre quando a parte superior da alma humana comanda a inferior. A parte superior é menor que a inferior que por uma má educação domina o homem deixando-o ao invés de senhor de sí mesmo se torna escravo.A parte inferior encontra-se sobretudo nas mulheres, escravos, na turba dos homens de baixa condição que são considerados livres.
Na cidade una, justa, esses desejos são dominados pelos do homem virtuoso.A harmonia na cidade se dá então entre governantes e governados, entre inferiores e superiores, quando um e outro aceitam que os desejos ditos baixos devem ser superados por os nobres. E eles estão na parte menor da cidade, os governantes.
Assim a cidade possui até agora três virtudes: sabedoria, coragem e moderação. Para os chefes, coragem e moderação, para os guardas, moderação, para o povo. Resta procurar a justiça.
A justiça se dá portanto, quando cada um ocupa na cidade apenas de uma tarefa aquela para a qual é mais apto por natureza. Fazer seu próprio trabalho e não interferir no dos outros.
È a justiça a virtude que complementa a sabedoria, a coragem e a moderação, que dá aos que nas cem se ater qauilo para o nasceram.
A conformidade de opinião entre governantes e governados é o elemento que dá a perfeição a cidade.
A maior injustiça que se pode cometer contra a cidade é alguém querer o que não lhe pertence ou não realizar aquilo para o qual a natureza a tornou apto. Mas sobretudo isto ocorre quando a parte inferior da cidade deseja tomar o lugar dos magistrados, únicos que nasceram aptos para tal.
A justiça é, portanto, cada um exercer aquilo para o qual nasceu apoto por natureza. A injustiça é quando issso não se dá, e as pessoas querem ser o o contrário daquilo para o qual nasceram.
Cidade e homens são semelhantes, embora a ciade seja a parte maior e o homem a menor, mas são uno eqnuanto os quatro principios: sabedoria, coragem, moderação e justiça estão presentes em ambos, em cada uma das classes que compõem a cidade, e na própria cidade, nas suas deliberações.
A alma experimenta dois estados ao mesmo tempo, como algo pode ter parte do seu corpo em movimento e parte extática a alma também traz em sí duas partes, que se opõem, a sede e a fome são dois estados não importa as variações que daí decorrem, sim o fato de ter sede e de se ter fome.Assim na alma o elemento racional( a razão) combate o lados dos desejos(irracional), mas não aí entra um terceiro elemento, a cólera, que se alia a razão no combate a parte iráscivel da alma, que deseja que é doente, a cólera, se revolta contra esses desejos e se torna elemento importante na luta pelo que certo, justo.
Quando a cólera combate a injustiça, que é o desejo da concuspiscência, assemelha-se ao que ensinado aos guardas, que mesmo que sofra frio, fome ou sede, combate as coisas que se deve temer. Qando há dúvidas na alma, entre o racional e o irracional é a cólera que se levanta como aliada da razão para vencer o lado concupicente da alma.
Assim na alma existem três elementos, racional, concupicência e cólera, semelhante as três classes da cidade, magistrados, mercadores e guerreiros.
Estas duas partes: racional e irracional, assim educadas realmente instruídas para desempenhar seu papel, dominarão e conterão o elemento concupiscente, que ocupa o maior espaço na alma e que , por antureza, é insaciável. Virão vigiá-lo para evitar que sacinado-se dos prazeres do corpo, se desenvolva, revigore, e, em vez de se ocupar de sua tarefa, busque subjugá-lo e domináplos, o que não convém a um elemento da sua espécie. E subverta toda a vida da alma.
O homem que por anturza e educação é semelhante, a cidade será incapaz de se revoltar e cometer injustiça, pois ele e a cidade são uma unidade.
A injustiça, se dá, portanto quando uma parte da cidade ou da alma não faz o que lhe é natural por nascimento e se revolta com a outra parte e quer tomar o seu lugar, trazendo todo tipo de males.
São os governos, pela educação(música e ginástica) que engendram as almas. A forma de governo exportar pode ser uma monarquia, quando entre os magistrados um só homem se sobrpõe aos outros, se vários homens aristocracia, mas nada muda, pois que os principios fundamentais(leis) que se pela educação e instrução.
Autor: José Carvalho
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