Tu que em mim um dia viveste
Tu que em mim um dia viveste
E que foste o sol que raiava
Em meus dias de solidão...
Um movimento de pura verdade
No brotar de cristalina água
De meu coração...
Jorrou meu sangue
Nas paredes humidecidas
Por lágrimas perdidas
E no temor...
A falta desse amor.
O quebrar de um santo
Sofrido e movido
Pela tempestade
Na procissão
De um lamento
Uma etérea devoção
Que seduz a luz.
Na dor da palavra
A sinfonia do amor
A verdade luzidia
De quem um dia
Por ti...
Fez um clamor.
Autor: Claudio Cordeiro
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