A COMPETÊNCIA DOS CODIGOS NA ORALIDADENO ÂMBITO DO ENSINO- APRENDIZAGEM.
O presente artigo tem como objetivo a contribuição no processo e na competência na oralidade, no âmbito do ensino-aprendizagem, das séries iniciais. Pois, a oralidade é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memoria humana, por isso é que ela vem a ser um dos primeiros recursos que a criança obtém, dando ênfase ao contato com a família de imediato, pois, é nesse contato de construção de conhecimentos que a criança vai poder fazer algumas analises entre o certo e o errado na sua vida.
Mas mesmo assim, a criança tendo esses primeiros contatos de transmissão oral da família, ela precisa apender as dimensões da leitura e da escrita, para esta poder ampliar suas competências orais. É comum a queixa de que a criança ao final da alfabetização ao escrever, esta não ler. No entanto, faz-se necessário o estudo dos códigos orais do ensino aprendizagem, pois, muitas crianças ainda não conseguem fazer algumas diferenciações do que elas ouvem para o que elas vão ter que passar para o papel.
O futuro do pensamento na era da informática faz com que haja uma distinção entre a oralidade primária, onde a palavra por ser o único canal de informação, isto é, responsável pela gestão da memória social e a oralidade secundária é a palavra falada, que tem a função de complementar à escrita. Sendo assim nem a oralidade e nem a escrita podem se perpassar, pois, uma representa a outra em determinadas situações da vida do ser humano.
2 A ORALIDADE COMO UM CONJUNTO DE EXPERIÊNCIAS DO PASSADO
A oralidade tem como ponto fundamental ensinar lições de moralidade, permite comentários sobre a sociedade e o que se passa nela, na tentativa de explicar a origem e a manifestações da realidade. A memória auditiva e visual era os únicos recursos de que dispunham as culturas orais para o armazenamento e a transmissão do conhecimento às futuras gerações. Em busca de sua historicidade a oralidade.
No período da antiguidade era verificável que a oralidade tinha um grande índice de praxidade na vida das pessoas em sociedade, pois, esta no âmbito cultural era comum os filhos varões receberem educações precisas na Grécia, antes chamada de Ella, bem como o conhecimento filosófico, sociológica, antropológica, entre outros, para que ao voltar a sua terraeste pudesse representar de forma competente a sua nação.
Na Idade Média era comum encontrar dois tipos de narradores anônimos: os nômades e os sedentários., os mestres da Idade Média partiam das letras às sílabas, depois das sílabas às palavras e às frases. O estudo da gramática dava-se a partir de textos religiosos. Sendo que eram grupos como viajantes, marinheiros mercantes, trovadores errantes e os menestréis, que traziam histórias das terras distantes, assim, partem de um pressuposto que a literatura é ao mesmo tempo, voz e letra.
A voz se faz letra, a letra carrega a voz, que convida à leitura, que cativa o leitor. Nesse percurso, narrador, autor, leitor e ouvinte pervertem a realidade e adentam no mundo ficcional, em que o imaginário é experimentado como forma de articulação entre o real e o irreal. Assim, eram feitos as primeiras formas de educação, a preocupação dos mestres da época era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.
Antes mesmo de existirem escolas, a educação já era assunto de pensadores da época baseadas no principio de duas grandes tendências (a idealista, de Platão, e a realista, de Aristóteles) que pode ser traçada em toda a história da filosofia no Ocidente.O que antes eram ensinados através do diálogo, como uma forma de desenvolver a comunicação de todos na sociedade, foi-se ficando para trás, por haver uma necessidade da escrita no cotidiano das pessoas que por mais que houvesse a oralidade se viu pressuposta a adquirir as regras gramáticas.
Sabe-se que a Supervisão Educacional criada num contexto de ditadura. A Lei n. 5692/71 a instituiu como serviço específico da Escola de 1º e 2º Graus (embora já existisse anteriormente). Sua função era, então, predominantemente tecnicista e controladora e, de certa forma, correspondia à militarização Escolar. No contexto da Doutrina de Segurança Nacional adotada em 1967 e no espírito do AI-5 de 1968, foi feita a reforma universitária. Nela situa-se a reformulação do Curso de Pedagogia. Em 1969 era regulamentada a Reforma Universitária e aprovando o parecer reformulado do Curso de Pedagogia. O mesmo prepara predominantemente, desde então, ?generalistas?, com o título de especialistas da educação, mas pouco prepara para a prática da educação. (URBAN, 1985, p.05).
No século 14, a Europa havia se voltado para o saber clássico, dando espaço aos Estados nacionais, e as Universidades, embora fiéis à teologia, passaram a dar atenção também ao conhecimento científico. Desde então a oralidade passou á ser usada com uma forma de expressão bastante importante na complementação da escrita e da leitura. O grego Platão (427-347a.c.) foi o primeiro pedagogo não só por ter concebido um sistema educacional, para seu tempo, mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma ética e política. O objetivo final da Educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo. Aristóteles (384-322a.c.) foi o que mais influenciou a civilização ocidental, até hoje o modo de pensar e produzir o conhecimento deve-se muito ao filósofo, para ele a ciência a ciência ficaria conhecida como lógica.
A Educação na antiguidade visava testar as aptidões dos alunos para que apenas os mais inclinados ao conhecimento recebessem a formação completa para ser governantes. Essa era a finalidade dos filósofos, que pregavam a renúncia do indivíduo em favor da comunidade. Percebesse, no entanto, que nessa época a educação se consistia apenas para aqueles que tivessem uma boa compreensão de contextualização literária. Ao longo dos anos, os antigos encontraram uma receita para a educação que se pôde favorecer seu aprendizado a ginástica para o corpo e a música para a alma.
Pois, foi dessa maneira que a oralidade se deu em alta devido, o individuo nesse tipo de proporção iria aprender uma nova maneira de se expressar um com os outros em sociedade. E foi na antiguidade que sugiram os interesses dos grandes estudiosos e filósofos da época pela oralidade e pelo desenvolvimento do ser humano, onde todos se asseguravam de uma única só tese de que o homem já nascerá com a essência do prazer natural da aprendizagem, de acordo com suas culturais e costumes das atividades como, por exemplo: a dança, a pesca e lutas como sendo formas de divertimento e aprendizado.Para Platão,"toda virtude è conhecimento, o homem virtuoso e aquele conhecedor do bem e do que é belo e que essa virtude deve prosseguir pela vida inteira" (2009, p.11).
A partir de então, surgiram muitas discussões, mais especificamente, depois das metodologias usadas na idade média uma vez que as questões educacionais perderam o sentido pedagógico e assumiram um caráter essencialmente político.Por conseguinte, contribuiu a participação mais ativa de pensadores até mesmo de outras áreas do conhecimento, que passaram a falar de educação num sentido mais amplo, além das questões pertinentes à escola, à sala de aula, à didática e à dinâmica escolar em si mesma, tornando assim um objeto de consciência e estabelecendo uma relação entre a consciência e o real, dando forte base na representação, tanto no que diz respeito á elaboração, quando na realização crescendo uma necessidade em estar medindo a qualidade do ensino e da educação. De acordo com Vygotsky:
A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar um dado problema psicológico (lembrar, comparar as coisas, relatar, escolher, etc.) é análoga à invenção e o uso de instrumentos, só que agora no campo psicológico. O signo age como um instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento no trabalho. (1984, p.59).
Com tudo a oralidade deu um grande salto para uma serie de informações, elaboradas através das dificuldades adquiridas pelo homem e pela natureza.
3 PLANEJAMENTO DA ORALIDADE NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM
No século XX, o planejamento da oralidade no processo da aprendizagem cada vez mais sofre modificações e avanço em diversos setores da sociedade, provocando assim enormes impactos a partir dos usos dialéticos. Podem-se identificar três grandes linhas de planejamento: o participativo, na qual um não se sobrepõe ao outro, mais tendo como intuito de coletividade. Ao analisarmos a história da aprendizagem escolar do século XIX, observam-se três grandes diferenciações de planejamento do contexto sócio-político-econômico-cultural:
Comprometido com a estrutura de poder burocratizada de onde emana a fonte de sua própria autoridade individual, o supervisor escolar tende a ?idiotizar? o trabalho do professor porque, tal como na situação industrial, ?não se pode ter confiança nos operários?(...) A incompetência postulada do professor se apresenta assim como a ?garantia? perversa da continuidade da posição do supervisor; de vez que inviabiliza a discursão sobre a sua competência presumível e sobre a valida de sua contribuição especifica. (SILVA, 1984, p.105).
O de princípios práticos onde o planejamento pedagógico do professor era de sentido tradicional, a rigor de sentido roterístico que se aplicaria fosse qual fosse à realidade. Uma vez elaborados, eram retornados cada vez que ia dar aquela aula, servindo para o ano seguinte e assim em diante.
No planejamento instrumental era de racionalidade muito forte, por buscar uma rígida sequência dos pré-requisitos e a ordem lógica para tudo, mais essa era tomada como referência a quem ensinava e não a quem aprendia dando ênfase aos aspectos formais. De acordo com Gvirtz, "o professor eram obrigados a ocupar parte significativa de seu escasso tempo livra para preencher planilhas e mais planilhas" (1998, p.184).
Outro planejamento foi o participativo, onde a consciência, a intencionalidade e a participação foram fundamentos marcantes. Dando percepção e resistência aos educadores que se recusavam a fazer tal reprodução do sistema. Forçando assim o educador a sair em busca de alternativas e planejamentos da valorização da construção, da participação, do diálogo e do poder coletivo local visando à formação da consciência crítica a partir da reflexão sobre a prática de mudanças. Para Severino:
Mesmo quando as condições histórico-sociais de uma determinada sociedade estão deterioradas, marcadas pela degradação, pela alienação, como é o caso da sociedade brasileira, o projeto educacional se faz ainda mais necessário, devendo se construir então como um projeto fundamentalmente contra ideológico, ou seja, desmascarados, denunciando e criticando o projeto político opressor e anunciando as exigências de um projeto político libertador. (1998, p. 82).
Tais práticas rompem com o planejamento funcional e normativo das duas concepções anteriores e tendo como objetivos a transformações das relações de poderes autoritários e verticais. O objetivo é da tomada de consciência dessas influências e a definição de uma nova intencionalidade para orientar a prática do planejamento.
4 A ORALIDADE NA ELABORAÇÃO DE ROTEIRO DOS PCNs
Os parâmetros curriculares têm como base os PCNs, para a elaboração de roteiros no âmbito do ensino aprendizagem, buscando favorecer o educando para um maior desempenho sócio cultural, visou elaborar novos ensinos e novas formas de aprendizagens. O que leva usar a linguagem oral como forma de exercer plenamente a cidadania é ser capaz de adequar-se às exigências dos gêneros orais, sobretudo nas instâncias públicas. Para que o educando desenvolva certas habilidades em diversas áreas é preciso que a escola promova situações onde ele possa estar se comunicando de forma expressiva e de variados modos, sabendo expor compreensivamente suas opiniões, sentimentos e experiências, bem como conhecendo e respeitando as variedades linguísticas da língua falada. Segundo observam os PCNs:
(...) nas inúmeras situações sociais de exercício da cidadania que se colocam foram dos muros da escola-buscar de serviços, as tarefas profissionais, os encontros institucionalizados, a defesa de seus direitos e opiniões. Os alunos serão avaliados (em outros termos, aceitos ou discriminados) à medida que forem capazes de responder as diferentes exigências de fala e de adequação às características próprias de diferentes gêneros do oral. Reduzir tratamento da modalidade oral da linguagem a uma abordagem instrumental e insuficiente, pois, para capacitar o aluno a dominarem a fala publicadenominado por tais situações. (PCNs, p.25)
Com essa nova roupagens dos PCNs, das políticas públicas foram revistos ou revisitados em relação aos métodos implantados nos parâmetros curriculares, dando muito mais estabilidadeao professor, para trabalhar no seu aluno o ensino de língua materna quanto à leitura e à escrita na observância das regras estabelecidas pela gramática normativa, pois,dessa forma, alcançará a língua portuguesa padrão.Reiteramos a necessidade de uma abordagem interdisciplinar dos gêneros orais escolares e não escolares, para que não fique apenas a cargo doprofessor de português essa tarefa, deixando no aluno a impressão de que asatividades com os gêneros orais resumem-se apenas a mais um conteúdo escolar,em lugar de perceber o que de fato o desenvolvimento da oralidade significa paraele, uma habilidade imprescindível para o convívio social nas mais diversasinstâncias.Expressar-se bem oralmente, de acordo com essa visão, é reproduzir, o mais possível na fala, as convenções da escrita. Sendo que a função da escola não e ensinar o aluno a falar, visto que ele já é falante da língua, mais os esforços por parte dos educadores são feitos no sentido de se compreender melhor o processo de entrecruzamento da fala e escrita, a fim de traçar um plano de trabalho e ação efetivamente eficiente e eficaz que possa ao menos minimizar lacunas existentes. De acordo com Schneuwly "ao professor, a partir do enfoque dos gêneros textuais, tornar-se-á mais fácil, evidenciar que não há ?o oral, mas os orais? dependendo das circunstâncias de enunciação". (2004, p.135).
5 AS PRÁTICAS DA ORALIDADE NO PROCESSO DE RETEXTUALIZAÇÃO.
Não há qualquer diferença linguística notável que perpasse o contínuo de toda a produção falada ou de toda a produção escrita caracterizando uma das duas modalidades, pois, as relações podem ser atribuídas dos gêneros textuais, ocorrendo em grau significativo dos gêneros similares das duas modalidades, por exemplo, na contextualização, descontextualizarão; no envolvimento, distanciamento.
Tanto a fala como a escrita, em todas as suas formas de manifestação textual, são normatizadas não podendo dizer que a fala não segue normas por enunciados incompletos ou por apresentar muitas hesitações, repetições e marcadores não lexicalizados. O certo é que a escrita não representa a fala, justamente pelo fato de a fala e escrita não se recobrirem podemos relacioná-las, compará-las, mas não em termos de superioridade ou inferioridade. Sendo identificados nas operações mais comuns da realização na passagem do texto falado para o texto escrito, na qual definimos como o domínio da retextualização.
A retextualização não é um processo mecânico, trata-se de um processo que envolve operações complexas que interferem tanto no código como no sentido e evidenciam uma serie de aspectos nem sempre bem-compreendidos da relação oralidade-escrita. Segundo Marcuschi:
Mais do que uma simples mudança de perspectivas, isto representa a construção de um novo objeto de análise e uma nova concepçãode [...] oralidade e escrita são práticas e usosda língua com características próprias, mas não suficientemente opostas para caracterizar dois sistemas linguísticos nem uma dicotomia. Ambas permitem a construção de textos coesos e coerentes, ambas permitem a elaboração de raciocínios abstratos e exposições formais e informais, variações estilistas, sociais, dialetais [...] as limitações dos alcances de cada uma estão dados pelo potencial do meio básico de suas realizações: som de lado e grafia do outro [...]. (2003, p.15)
Portanto, a passagem da fala para a escrita não e passagem do caos para ordem, mais sim é a passagem de uma ordem para outra ordem. Assim, fala escrita não são dois modos qualitativamente diversos de conhecer ou da a conhecer, quem domina a escrita pode, eventualmente, te acesso a um maior numero de conhecimentos e capacidade cognitiva. A retextualização não é, no plano da cognição, uma atividade de transformar um suposto pensamento concreto em um suposto pensamento abstrato.
6 O PROFESSOR COMO BASE NO PLANEJAMENTO DOS GÊNEROS TEXTUAIS E VARIAÇÕES LINGUISTICAS
O planejamento do professor no que diz respeito aos gêneros textuais e as variações linguísticas é repassar para o seu educando que há uma serie de situações e estilos. Toda, vez que repetimos ou relatamos o que alguém disse, estápossibilitando ao aluno atividades que podem ocorrer de maneiras bastante diversificadas em nossa sociedade e nos jogos linguísticos: Transformando, Reformulando, Recriando e Modificando uma fala da outra. Segundo Schneuwly:
Não existe ?o oral?, mas ?os orais? sobmúltiplas formas, que, por outro lado, entram em relação com os escritos, de maneiras muito diversas: podem se aproximar da escrita e mesmo dela depender ? como é o caso da exposição oral ou, ainda mais, do teatro e da leitura para os outros ?, como também podem estar mais distanciados ? como nos debates ou, é claro, na conversação cotidiana. Não existe uma essência mítica do oral que permitiria fundar sua didática, mas práticas de linguagem muito diferenciadas, que se dão, prioritariamente, pelo uso da palavra (falada), mas também por meio da escrita, e são essas práticas que podem se tornar objetos de um trabalho escolar (2004, p. 135).
O mediador neste momento tem que estar pronto para trabalhar as variações linguísticas que remetem diretamente a textos orais e escritos de forma concretizada nos diversos eventos comunicativos, as práticas dos gêneros textuais faz parte do nosso universo da comunicação e nos diferentes âmbitos da sociedade que se proveem de fontes sociais, culturais e históricas. Desse modo os gêneros textuais baseados nesses componentes de configuração repetitivas e expressivas têm como finalidade de interagir em conjunto, que ordenam e estabilizam nossas relações na sociedade. Segundo Bazerman (2005, p.106), "cada pessoa, através da comunicação por gêneros textuais, aprende mais sobre suas possibilidades pessoais, desenvolve habilidades comunicativas e compreende melhor o mundo com que está se comunicando".
A partir dessas análises de gêneros e variações linguísticas, constata-se que de acordo com cada pessoa há uma forma de comunicação modificada e sua compreensão irá de acordo seus conhecimentos prévios na conquista d espaço dentro da sociedade.
No entanto, esses gêneros textuaisfazem um encadeamento das reformulações e intertextualidade, buscando a ideia de uma entidade sociocomunicativa da língua falada, gêneros refletem uma efetivação de normas culturais padrão e internacionais em que estão inseridas no contexto da sociedade, todas as pessoas necessitam dessas normas padrão para se comunicarem seja ela variante de qualquer estilo de linguagem, mas que dessa comunicação haja coesão e coerência por parte dos falantes e ouvintes. Brockart aponta que:
A apropriação dos gêneros é um processo fundamental de socialização para a inclusão funcionaldos indivíduos nas atividades comunicativas, uma vez que é através desse processo de apropriação que o individuo se tornam capazes de refletir e agirem produtivamente e positivamente na sociedade.(1996, p.103).
Os gêneros textuais e as variações linguísticas são formas verbais de uso sociais relativamente estáveis. Nas correntes teóricas de alguns estudiosos o uso da linguagem e dos gêneros constituem-se como ferramentas semióticas, pois, permitem e tornam-se possível a compreensão das produções textuais, no processo de consumo da linguagem do individuo dentro da sociedade. Por tanto, os PCNs vem resgatar muito o processo do ensino aprendizagem, onde os professores seguem uma metodologia bastante peculiar que explorem estudos não só na gramática normativa, mas nos diversos objetos que a em volta do universo escolar, trabalhando com os conteúdos existentes tanto da matemática, da história, da arte, da ciência e nas outras matérias do currículo escolar, então o professor faz um intercâmbio entre as partes onde envolvam as regras gramáticas e a regras universais.
Dando sempre o entendimento para o aluno de como escrever e como ele irá fazer uma transcrição para o papel o que ele entendeu ou como ele poderá em uma eventualidade estar sendo um ouvinte e depois um locutor do que acabará de ouvir tanto na rádio ou até mesmo lendo um jornal e uma revista. Assim, o professor e tem como função de indicador para o educando em estar fazendo discernimentos dos valores maternos culturais e os valores gramáticos, haja vista que ele poderá fazer qual das duas formas ele irá aproveitar em um contexto seja, ele formal ou não formal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração deste artigo deu ciência da importância das competências que os códigos orais têm em nossa sociedade pelo simples fato de que é através da oralidade que se dar os primeiros contatos entre os familiares.
Esses primeiros contatos se dá através dos hábitos culturais, e esse fenômeno de comunicação é até hoje um fator inerente para o ser humano que de acordo com a evolução vai se transformando e sofrendo alterações precisas.
Porém, a oralidade no âmbito do ensino aprendizagem tem como base levar para o aluno o reconhecimento da linguagem escrita e da linguagem falada para que assim, o educando faça um intercâmbio de quais situações ele poderá expressar seus conhecimentos. Por vez a oralidade e a escrita, são pontos bastante discursivos, mais com o intuito de levar tanto para o professor e ao aluno as formas exatas do que ele poderá falar e depois estar transcrevendo para o papel o que ele falou ou exultou.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Autor: Mariney Trindade Monteiro
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