Ponto De Equilíbrio



Ponto de equilíbrio nada mais é  do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas.  No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.

 

Atualmente na busca da competitividade é fundamental que  as empresas conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver  essa ferramenta gerencial.

 

Antes de ensinarmos o cálculo do Ponto de Equilíbrio, necessário se  faz conhecer o conceito de Custo Fixo e Custo Variável.

 

Custo fixo é o que ocorre independentemente do ato produtivo (venda), e desse modo são entendidos todos os custos suportados para que a empresa se encontre apta a funcionar: aluguel, impostos prediais, depreciações, vigilância, despesas administrativas.

 

Custo variável é o que ocorre à medida que a  produção (venda) se desenvolve, como a matéria prima, a mão de obra, custo dos produtos vendidos e, quase sempre, comissões, impostos sobre as vendas.

 

O custo fixo e o custo variável têm conceitos antagônicos,  numa situação é constante e na outra varia, e vice-versa; pode ser visualizado da seguinte forma:

 

 

    Espécie de custo                   

   Em relação à variação do volume

 Fixo   Total                                         

   Não varia

 Variável  Total                                  

   Varia proporcionalmente

 

 

Resta-nos esclarecer o que seja a Margem de Contribuição: Chamamos de margem de Contribuição a diferença entre Vendas totais e Custos  Variáveis totais. Exemplo: Vendas totais 100,00 (menos)  custos variáveis totais  70,00  =  margem  30,00 .

 

(100,00 - 70,00) = 30,00 / 100 = 30% (margem em percentual)

 

São poucas as pequenas organizações empresariais que sabem quais as quantidades mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o Ponto de Equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicação e outros até mesmo por desconhecê-lo.

 

Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa afirmar ser o ideal. Ele deve ser o mais baixo possível. Quando menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar na área de prejuízo.

 

Há várias formas de se  calcular o Ponto de Equilíbrio, usaremos a mais tradicional, onde, conforme o explicado anteriormente, o valor das receitas iguala-se ao das despesas.  

 

O Ponto de Equilíbrio é o quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição.

 

Exemplo:

 

Vendas Totais 100,00

 

Custos Variáveis Totais  70,00

 

% margem de contribuição = 30,00     ou    30%

Valor total dos Custos e Despesas Fixas =  15,00

 

PE = (Custos e Despesas fixas / % margem)


                PE  =   15,00 / 30% =  50,00

 

 

Prova:

 

 

Dados acima

Ponto de Equilíbrio

Vendas totais

100,00

100,00%

50,00

100,00%

(-) Custos  Variáveis totais

70,00

70,00%

35,00

70,00%

(=) Margem de Contribuição

30,00

30,00%

15,00

30,00%

(-) Custo Fixo Total

15,00

15,00%

15,00

30,00%

(=)    Lucro                            

15,00

15,00%

0,00

0,00%

 

 

 

Como podemos observar no exemplo, vendendo 100,00,  teremos um lucro de 15,00. Se vendermos apenas 50,00,  que é o Ponto de Equilíbrio, não teremos nem lucro nem prejuízo.

 

Apenas a título de ilustração, daremos abaixo uma lista dos custos e despesas que geralmente ocorrem numa pequena empresa comercial.

 

 

Custos Fixos/ Despesas Fixas:

Aluguel

Imposto Territorial e Predial

Folha de Pagamento dos Administrativos C/ Encargos

Despesas de manutenção do prédio

Despesas com Escritório de contabilidade

Depreciações e Amortizações

Despesas com telefones

Material de Escritório

Etc.

 

Custos Variáveis/ Despesas Variáveis:

Custo das Vendas

Impostos sobre vendas

Folha de Pagamento c/ Encargos do Pessoal de Vendas/ Produção

Comissões de vendedores

Etc.

 

Por derradeiro queremos deixar bem claro que não é nossa intenção esgotar o assunto e sim dar uma idéia ao pequeno empresário do que seja essa ferramenta e quão fácil é aplicá-la.

 


Autor: João Placoná


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