Educação urgente: para quê



VALE, J.M.F. Educação Urgente: para quê. In Projeto de Educação Continuada: modulo 1 (1996-1998): A escola publica e suas relações humano-sociais e educacionais. Bauru: Unesp/DE, 1997, p.28-32.

O texto "Educação urgente: para quê", de José Misael Ferreira do Vale, Doutor em Filosofia da Educação, faz parte de um Projeto de Educação Continuada, da UNESP, Bauru-SP, no qual focaliza a educação como uma das maiores prioridades sociais em nosso país, aponta a necessidade da educação como prática social e que com a tomada de consciência dessa necessidade pode-se alcançar o crescimento e diminuir a margem de pobreza que atinge a maior parte da população.
Assim sendo, o presente texto frisa a relação que a Economia e a Educação devem ter, discutindo a importância das mesmas, onde devem ser pensadas, organizadas e articuladas da melhor forma possível para poderem possibilitar uma significativa mudança social, desta forma, o conhecimento é essencial para o crescimento da economia e a economia fundamental para uma educação de qualidade centrada nas necessidades e interesses da população.
A urgência na educação no texto é discutida pelo pedagogo Manacorda e o economista Mercadante. Sendo que o primeiro enfatiza que a educação tradicional não atende as necessidades da sociedade vigente, que a escola deve se atentar no ensino voltado na compreensão do conhecimento como um todo, voltado na vida atual, no qual estão interligados e relacionados a outros conhecimentos e não desarticulados do mundo em que os cercam.
Já o economista Mercadante diz que a melhor formação das pessoas será um fator decisivo para atender as habilidades que serão exigidas futuramente, desta forma, garantirão uma posição de vida mais digna. Seu pensamento aponta a necessidade que o país tem que melhorar a educação, e garantir um ensino de qualidade para todos, compreendendo a educação como prioridade das prioridades.
O texto também alguns requisitos para a recuperação e melhoria das escolas públicas, pois atendem as camadas mais populares, bem como: refazer o processo de formação dos professores desde o inicio; promover uma formação continuada sob varias configurações; recuperar os espaços físicos da escola, como a sala de aula; exigir que o dinheiro público destinado à educação seja utilizado unicamente para a educação, ou seja, o ensino; e por fim criar uma escola pública democrática, realizando na pratica a lógica da quantidade e qualidade, priorizando a inclusão diminuindo a evasão, retomando o seu verdadeiro papel social de promover a cidadania, oferecendo uma educação politizada que possibilita o desenvolvimento da pessoa, formando o sujeito em sua totalidade consciente de si mesmo e da sua realidade, possibilitando a transformação da mesma.
Enfim, diante das discussões levantadas pelo o autor, é possível se pensar na educação, se bem trabalhada dentro desse sistema contemporâneo pode si transformar em um instrumento muito poderoso para a edificação de relações sociais democráticas e da dignidade das pessoas, uma vez que a educação é um dos principais fatores que podem propiciar a acessão social, não pensando nesta acedência no pensamento capitalista e sim trabalhar com a realidade e discussão critica para a conscientização de cada individuo.



REFERENCIA: VALE, J.M.F. Educação Urgente: para quê. In Projeto de Educação Continuada: modulo 1 (1996-1998): A escola publica e suas relações humano-sociais e educacionais. Bauru: Unesp/DE, 1997, p.28-32.

Resenhista: Luana Quinto Bastos.
Discente do VII semestre do curso de Pedagogia/UESB ? campus de Jequié-BA.










Autor: Luana Quinto Bastos


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