14 de Novembro, dia Mundial do diabetes - Benefícios da corrida para o diabético
São basicamente dois tipos de diabetes: O diabetes tipo I, também chamada de insulinodependente, porque o portador precisa fazer uso de insulina artificial, e o tipo II, que geralmente não depende do uso de insulina.
De um modo geral, o diabetes tipo II, está ligado ao estilo de vida sedentário, excesso de peso e alimentação desregrada.
A atividade física tem sido uma grande aliada no tratamento tanto do diabetes tipo I como para o Tipo II.
O exercício físico atua no aumento da ação da insulina, diminuído a glicose no sangue.
O exercício também atua na prevenção da osteoporose, por promover um incremento da massa muscular nas pernas, abdome e glúteos.
A caminhada é o exercício mais indicado para o diabético, porém, após adquirir um bom condicionamento físico e tendo uma orientação de um profissional, o diabético pode (e deve) participar de corrida de modo recreativo e até competitivo.
A corrida tem um alto gasto calórico, o que pode melhorar a queima de glicose sem auxílio da insulina.
Antes de começar um programa de corrida, o diabético deve procurar seu médico, um profissional de educação física habilitado a trabalhar com grupos especiais e um nutricionista.
O educador físico poderá prescrever a quantidade adequada de exercício adequada à capacidade cardiovascular, locomotora e física do paciente.
Na hora de escolher o tênis de corrida, além dos cuidados básicos com o tipo de pisada e amortecimento, o diabético deve ficar atento ao tamanho do tênis que não pode ser muito apertado ou frouxo, pois estes poderão causar ferimentos.
Na dúvida entre correr na rua ou na esteira, no início prefira esteira, por permitir um melhor controle da intensidade, porém nada impede de correr na rua.
Converse com um nutricionista e com o médico a respeito de sua alimentação e ou suplementação quando for correr, o "atleta", pode precisar levar consigo, balas ou bebidas com carboidratos para evitar uma hipoglicemia pós treino.
Logo após a atividade, é imprescindível que se faça uma refeição, pois a glicose tende a continuar caindo por algumas horas.
Aplicação de insulina e exercício
De modo geral, com o gasto calórico elevado a absorção de insulina durante o exercício é mais rápida, portanto, deve-se evitar a aplicação na parte anterior da coxa. Antes de iniciar e se possível durante a atividade faça o monitoramento da glicemia, que deve estar compensada (<250mg/dl).
A intensidade do exercício para o diabético deve ser de leve a moderado (60 a 80% da Freqüência Cardíaca Máxima), no começo, vá devagar, para ir mais longe.
O portador de diabetes, antes de começar um programa de treinamento de corrida, deve procurar ajuda para programar seus treinos e prevenir risco à sua saúde.
Dentre os cuidados a serem observados pelo corredor diabéticos estão:
? Escolha um tênis confortável para prevenir o pé diabético;
? Fazer um exame de fundo de olho, para diagnosticar (ou não) a retinopatia diabética;
? Consulte seu médico, nutricionista e professor de educação física, antes de começar;
? Siga as recomendações dos profissionais;
? Ao sentir tontura, pare imediatamente a atividade;
? Leve sempre consigo, bala ou algum carboidrato para um caso de hipoglicemia;
E lembre-se, pequenas sessões já fazem efeito: 30 minutos por dia ou duas sessões de 15 minutos por dia já são suficiente.
Consultoria: Valdecarlos José dos Santos, professor de educação física, especialista em reabilitação física e grupos especiais, pela Gama Filho e coordenador técnico da MT FIT RUN ASSESSORIA ESPORTIVA. (www.mtfitrun.com.br)
Autor: Valdecarlos José Dos Santos
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